domingo, abril 27, 2008

O novo endereço já está a valer

A partir desta semana atendemos neste endereço.

quinta-feira, abril 24, 2008

A Prova Oral nos 14 anos da Ant3na



A Antena 3 faz 14 anos. É uma adolescente fantástica a entrar naquela fase de chatear os pais com tiques de senhora do seu nariz. A emissão de hoje vai ser dedicada à efeméride (que palavra tão feia, meu Deus) e, como é uso nestas ocasiões, falaremos do muito que já foi feito e do mais ainda que há por fazer.

Pode parecer uma frase batida, mas é verdade: a Antena 3 existe porque vós, caríssimos ouvintes, existis. Por isso, a vossa opinião, os vossos elogios, as vossas críticas, as vossas sugestões são importantes. Via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, guiem-nos neste balanço, contem-nos os vossos hábitos e as vossas memórias mais marcantes de ouvintes, que programas, que locutores mais acompanharam (e já alguma vez, digamos, «socializaram intimamente», por exemplo, dentro do carro num sítio ermo ao som da nossa Antena? e lembram-se do locutor que volta e meia se intrometia com conversa radiofónica? hum?). E, como perguntaria o nosso querido Baptista Bastos: onde é que estavam há 14 anos? A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

quarta-feira, abril 23, 2008

Os Estados Unidos segundo Luís Costa Ribas



Luís Costa Ribas é jornalista e viveu mais de vinte anos nos Estados Unidos, onde era correspondente de um canal de televisão. Estará connosco hoje para falar dessa experiência – como diria Paulo de Carvalho numa singela canção, «vinte anos, é muito tempoooo» –, do seu quotidiano profissional, dos ossos e dos prazeres do ofício, das diferenças entre o jornalismo de cá e de lá, das idiossincrasias americanas, do pós 11 de Setembro, das eleições – e de tudo o mais para onde a conversa nos levar. É a partir das 19, com Fernando Alvim.

terça-feira, abril 22, 2008

Os Mitos da Economia



Primeiro, o currículo invejável do nosso convidado: Álvaro Santos Pereira nasceu em Viseu em 1972. É doutorado em Economia pela Simon Fraser University (Vancouver). É actualmente docente no departamento de Economia da Universidade de York, onde lecciona as disciplinas de Economia Europeia e de Desenvolvimento Económico. Entre 2000 e 2004, ensinou no departamento de Economia da Universidade de British Columbia. Irá em breve regressar à Simon Fraser University, no Canadá, para leccionar Economia e Desenvolvimento Económico. Desde 2001, colaborou regularmente no “Diário de Notícias” e no “Diário Económico”, e tem escrito ocasionalmente para a "EXAME", o "Expresso", o "Jornal de Notícias" e o "Público". É autor do blogue Desmitos. Estreou-se no romance com “Diário de um Deus Criacionista”, um original e divertido diário da História de Deus e da Sua solidão infinita.»

Sobre a mesa teremos, não o romance acima citado, mas Os Mitos da Economia Portuguesa, publicado pela Guerra & Paz e que já vai na segunda edição. Um cheirinho:

«Escrito num estilo aberto e informal, este livro pretende diagnosticar os males da economia nacional, de uma forma acessível a todas as pessoas, e não apenas aos economistas, desmistificando alguns desses problemas. Aqui se analisam factos que se podem considerar autênticos mitos contemporâneos. Vivemos mesmo «a maior crise da história»? A «independência da Madeira» é viável e benéfica para o país? Portugal é «um país sem futuro»? Decifrando o economês recorrente nestas análises, são examinados temas tão interessantes quanto a razão de os economistas falharem (quase sempre) as suas previsões ou os motivos pelos quais os portugueses chegam sempre tarde aos seus compromissos (excepto à missa ou ao futebol). E há conclusões insólitas: a crise actual foi a melhor coisa que nos poderia ter acontecido, devíamos exportar os nossos gestores e sindicatos, e precisamos de (ainda) mais ucranianos e brasileiros.»

Mais perguntas e comentários que vos apeteça fazer, economistas domésticos, gestores de recibo verde e afins, são, como sempre, via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

Reacção da Comissão Executiva da Prova Oral ao estilo " Direito de Antena"

E pronto foi necessário trazer a Carolina salgado à Prova Oral para conseguirmos ultrapassar a barreira das 150 mensagens deste blog, que era sem dúvida o nosso grande objectivo. Muito obrigado a todos. Entre todas as mensagens que recebemos há uma que destaco em particular e que diz algo como "a prova oral deveria orgulhar-se de ser um programa que nunca nada censura" e eu deste lado vou dizendo" A prova oral orgulha-se – isso sim! - de não permitir que ninguém seja insultado" .Se querem saber é óbvio que nós já estaríamos à espera de uma situação destas, mas como deverão compreender, seja com Carolina Salgado ou com outra pessoa qualquer, nunca iremos permitir que um convidado da prova oral, do programa que fazemos e que tanta gente ouve, possa ser insultado ou humilhado por alguém. Já o tinha dito uma vez e repito-o: Na prova oral nunca deixaremos que ninguém seja mal tratado. Mas reparem, isto não quer dizer que os convidados da prova oral não possam ser criticados ou muito criticados ou tremendamente criticados – nada disso – o que isto quer dizer é que vale tudo menos o insulto, a má educação. Pensem deste modo. Imaginem que a prova oral é uma casa. Uma sala de estar. A nossa casa. Que habitualmente recebe pessoas. E posto isto, quando as pessoas se sentam no sofá da nossa sala, quando estão em nossa casa, o que é que fazemos? Começamos à pedrada, a atirar-lhe com tudo, é isso? Pois claro que não. E por isso, não contem que alguma vez o façamos neste programa que com a sua longevidade tem provado que é merecedor do êxito que tem. E obrigado a todos de novo. Dirão "O programa da Carolina Salgado foi muito mau e desceu o nível e pardais ao ninho" e sabem que mais, vocês só poderão dizer isto porque ouviram outros programas supostamente melhores e que servem de comparação. E isso é bom. E programas como o de Carolina Salgado são bons precisamente por isto. Para agitar. Para fazer com que as pessoas queiram intervir e falar bem ou mal, mas falar.E foi isso que se fez no programa de ontem. E foi isso que se fez neste blog. E já agora aproveito para dizer que existe um administrador deste blog que infelizmente não sou eu, mas também aqui, é óbvio, que não podemos agora insultar toda a gente ao abrigo do anonimato ou outra coisa qualquer. Ultimamente, temos recebido umas mensagens que supostamente são retiradas de um qualquer fórum onde se discute o programa. Eu percebo que a intenção é boa, mas com sinceridade, de que vale recebermos mensagens com conversas retiradas desse fórum? E depois o problema, é que há mensagens que não acrescentam rigorosamente nada e no caso destas supostas conversas o risco de isso acontecer é superior, porque não existe uma estrutura de resposta preparada, entendem?

E pronto, agora que o furacão Carolina passou, voltamos ao mesmo, à mesma hora, na mesma rádio, no mesmo programa. Com um incontido orgulho dos ouvintes que temos. Que são os mais bonitos. Os mais inteligentes. Os mais charmosos. Os outros, os que dizem asneiras e palavrões feios, que querem odiar pessoas e insultá-las de preferência, saibam que este é o programa errado para isso.

Já agora, posso adiantar-vos que ainda esta semana este mesmo blog irá sofrer mudanças que passarão por um novo endereço e uma nova roupagem. Esperemos contar com todos. Efusivos cumprimentos.

Fernando Alvim

segunda-feira, abril 21, 2008

Eu, Carolina



É, sem dúvida, uma das pessoas de quem mais se tem falado nos últimos tempos, sobretudo após a publicação de Eu, Carolina (edição Dom Quixote), um livro que, diz-nos a nota de imprensa, «mais do que uma autobiografia, é um testemunho pessoal, desassombrado, de uma franqueza surpreendente, sobre a vida de uma mulher independente e apaixonada, sobre os bastidores e meandros do futebol português, sobre a vida nocturna, sobre acontecimentos que conhecemos contados de outras maneiras.»

Os «meandros do futebol português», dada a mediatização dos protagonistas, é um assunto sem fundo, inesgotável, e, como se costuma dizer, ainda a procissão vai no adro. Mais apresentações e preâmbulos são desnecessários: Carolina Salgado irá estar hoje à conversa na Prova Oral e falar-nos-á do que mudou na sua vida depois desta avalanche de exposição pública, dos seus receios, dos seus anseios, e o que se imagina a fazer daqui a dez anos, por exemplo, quando a poeira assentar. Perguntas e comentários para o 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, a partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

quinta-feira, abril 17, 2008

Anthímio de Azevedo



Para quem nasceu de meados da década de setenta para baixo, Anthímio de Azevedo é uma memória televisiva incontornável: ainda não tínhamos entrado na era dos boletins meteorológicos, digamos, jeitosinhos, e quem os apresentava não eram nem modelos, nem farmacêuticos, nem construtores civis mas, imaginem: meteorologistas.

Os quadros ainda não tinham o colorido da modernidade, não eram pejados de ícones que dá vontade de comer, mas algo muito perto de cartas meteorológicas puras e duras, e a conversa menos sintética que um amanhã chove, ou amanhã estará mais calor, havendo inclusive o intuito de ensinar as pessoas a lidar com termos como frentes frias, anticiclones, depressões e por aí adiante.

No programa de hoje, com o meteorologista Anthímio de Azevedo, vamos não só ficar a saber o tempo para os próximos dias, como recordar a maneira como se previa e apresentava o Tempo há mais de vinte anos, comparar a tecnologia da altura com a de hoje, revelar episódios curiosos – alguma vez algum agricultor terá contactado Anthímio de Azevedo a pedir-lhe encarecidamente que autorize chuva para a semana seguinte?, ou o acusou de ser responsável por alguma geada fora do tempo? –, e falar de coisas mais sérias, como as alterações climáticas, as estações desnorteadas, os fenómenos climatéricos extremos cada vez mais comuns. Perguntas e comentários para o 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

quarta-feira, abril 16, 2008

T2 para 3



O aproveitamento da Internet como meio de difusão de conteúdos geralmente associados à televisão está cada vez mais em voga. Até porque canais de televisão há poucos – ao contrário dos chapéus –, os custos são grandes, e a conquista de um lugarzinho ao sol, sobretudo por parte de estreantes, é dificílima; além disso, a banalização da banda larga, cada vez mais indispensável numa casa como a água ou a electricidade, oferece uma perspectiva de audiência animadora. Junte-se também ao rol o facto de hoje se poder comprar uma câmara digital de qualidade mínima sem ter que fazer um crédito à habitação, e o acesso a meios de montagem – hard, software e afins – excepto a um nível profissional de grande exigência, não ser já um bicho de sete cabeças.

É com os responsáveis pela primeira série online portuguesa – T2 para 3 – que vamos falar hoje. São eles Maria Botelho Moniz, Rita Lacerda e Tomás Quaresma (actores) e Marta Gomes (guionista/produtora).

«Lançada a 28 de Janeiro, em pouco mais de dois meses a série T2 para 3 já foi vista por 2 milhões de ciberespectadores! Matilde, Patrícia e Tomás, representados por Maria Botelho Moniz, Rita Lacerda e Tomás Quaresma, respectivamente, são as novas “celebridades” da Internet portuguesa. T2 para 3 é uma série de ficção que conta a história de três jovens que estão no primeiro ano da Universidade. São os três de fora de Lisboa e o acaso levou-os a juntarem-se para partilhar um apartamento no Bairro Alto. Pensada e produzida numa lógica de exibição interactiva e dirigida a um público jovem, a escolha dos actores só poderia ser feita on-line e ter como principal objectivo a descoberta de novos talentos. Realizada em duas fases, na primeira concorrerem 700 jovens oriundos de todo o país, sendo que 200 estiveram presentes no casting presencial.»

Os nossos convidados falar-nos-ão desta aventura, das expectativas que tinham a princípio, e como vêem o futuro deste tipo de conteúdos. A vocês, hipotéticos actores, guionistas e realizadores que não queiram esperar sentados por uma oportunidade, este esquema pode ser interessante – e gostaríamos de saber o que pensam dele, se já o tentaram ou se o pensam tentar. E também ao público, de uma maneira geral, perguntamos se se estão a ver ao monitor a assistir a um tipo de série que, regra geral, assistiriam na televisão. É usar o 800 25 33 33 e a caixa de mensagens do blogue, que o Fernando Alvim e a Cátia Simão estarão aqui a partir das 19.

terça-feira, abril 15, 2008

How do you feel, woman?



Depois do brilhante trocadilho do título deste post com o tema do programa, vamos ao que interessa:

«Não seria demasiado assumir o sucesso estrondoso que foi a 1ª edição da Feel Woman. Confirmámos uma questão que sabíamos em teoria: A Mulher precisa de um espaço físico para expressar sentimentos, espaço que lhe reflicta as emoções quase sempre de difícil materialização. Precisa de um espaço identificativo, que a mime com trato de carícia, pelo ser expressivo, sensível e delicado que é. Esse espaço é a Feel Woman. Pretendemos, assim, cruzar dois conceitos: O de Exposição com stands e o de comemoração e festa, tendo a Mulher como o centro dos acontecimentos.»

Na forja há, então, a segunda edição do Feel Woman Lisboa, e a primeira do Feel Woman Porto, e é destes eventos que vamos falar hoje, com Luísa Castel Branco, porta voz da Feel Woman. Propósitos e objectivos, dificuldades e sucessos (que uma coisa está ligada à outra), públicos e afins. Perguntas e comentários – homens e mulheres – via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com o homem Fernando Alvim e a mulher Cátia Simão.

segunda-feira, abril 14, 2008

Software Livre



O facto de, quando compramos um computador, ele vir equipadinho com o software da praxe, dá-nos a ideia de que isso acontece por gentileza do fabricante – e é à borla. Mas não: o preço final inclui o do software. E quanto a outros programas que, ao longo da vida de utilizadores, formos precisando, caso não sejamos profissionais sujeitos a fiscalizações: pirateia-se. Pois. Mas não tem obrigatoriamente que ser assim. E a palavra, ou melhor, as palavras de ordem são software livre.

É deste tipo de recursos informáticos que vamos falar hoje, com as presenças de Fernando Batista (Marketing Manager Sybase), Rui Ribeiro (Professional Services Manager Sybase) e Paulo Trezentos (Director Técnico da Caixa Mágica). Segue uma resumida lista de algum software pago, de um lado, e do outro as versões em software livre que os nossos convidados sugerem:


Sistema Operativo Windows ou Caixa Mágica (português), Alinex (português e orgulhosamente alentejano), Mandriva, Ubuntu, CentOS, Mandriva, Red Hat, entre outros...

Office ou Open Office

Photoshop ou GIMP

Corel Draw ou Scribus

Adobe Acrobat Writer ou PDF creator, Cute PDF Writter, Primo PDF

Anti-virus Macfee, Norton ou MoonSecure Antivirus, Clamwin

Internet Explorer ou Mozila FireFox, Konqueror , Safari

Dreamweaver e Microsoft Sharepoint ou Joomla, OpenCMS

Microsoft Outllok, Microsoft Exchange, Lotus Notes ou Scalix

Adobe Soundbooth ou Audacity

Autocad ou Qcad


É possível, realmente, fazer estas substituições sem perdas de capacidade? É-o só a alguns níveis de utilização?, sendo, por exemplo, o uso profissional mais avançado ainda dependente do software pago? O público, de uma maneira geral, conhece estes programas gratuitos e poderia perfeitamente instalá-los?, ou, por outras palavras, é de facto um mito a ideia que muita gente tem sobre a instalação deste software livre ser mais complicada? E porque não recorrem mais a ele as instituições públicas, uma vez que é dos nossos impostos que sai o dinheiro para o comprar, hum?

Quanto a vocês, digam-nos se têm o hábito de usar software livre e como se dão com ele ou, caso não tenham – por algum medo de erros fatais e janelinhas avisadoras do apocalipses informáticos –, aproveitem para desfazer equívocos e mitos, colocando questões via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

quinta-feira, abril 10, 2008

Histórias Fantásticas



Laura Vasconcellos nasceu em Lisboa em 1954. Licenciada em Línguas e Literatura Modernas e mestre em Literatura Medieval Portuguesa e está neste momento a finalizar a tese de doutoramento em Literatura Medieval Francesa. É professora universitária, escritora e Presidente/Fundadora da ADDHU (Associação da Defesa dos Direitos Humanos para a Ásia e resto do mundo). É apaixonada por viagens e, além de todo este currículo – ou, se calhar, por causa dele (é o que vamos ficar a saber) –, é escritora, tendo publicado vários romance em que a mitologia céltica e a literatura medieval marcam forte presença. Vai estar hoje connosco com o seu mais recente romance sobre a mesa, Em busca da ilha Fianchair, publicado pela Verso da Kapa.

A sinopse: «Em busca da ilha Fianchair, é um romance épico que se desenrola, bem ao modo medieval, no mundo dos homens, dos deuses e dos heróis do universo mitológico céltica. Lynn, a Guerreira, uma jovem que se aventura pelo desconhecido e que tudo faz para cumprir a missão que lhe foi imposta pelo Destino, parte em deambulação pelo Grande Mar enfrentando com toda a coragem o obscuro, as tormentas, as batalhas, os feitiços e as traições. Para a bela Lynn não existem obstáculos, e a sua determinação, aliada ao auxílio dos deuses levam-na a percorrer os caminhos mais inóspitos e a alcançar o que para si estava reservado...»

Este tipo de romances épicos com muita mitologia e fantasia, sempre foi, para lá das modas, muito acarinhado pelo público (veja-se «As Brumas de Avalon», por exemplo, que nunca deixou o lugar de destaque nas livrarias e nas estantes das salas de muita gente). Vamos falar sobre esse fenómeno, perceber porque é que a literatura de género (como a policial, a ficção científica), tem sempre tendência a ser tida como literatura menor ou de entretenimento, da razão de não termos uma grande tradição de escritores dessas áreas e por aí adiante. E gostaríamos de saber das vossas leituras neste género de Fantasia, do vosso interesse nas mitologias – céltica e outras –, e que aproveitassem a presença de um estudiosa da matéria para partilharem connosco mitos, crenças e folclores. A partir das 19, com o mitológico monstro radiofónico Fernando Alvim e a encantadora fada Cátia Simão. O telefone, já sabem, é o 800 25 33 33 e a caixa de mensagens do blogue está igualmente à vossa mercê.

quarta-feira, abril 09, 2008

Juventude



«Está na moda ser jovem. As crianças e os adultos querem ser jovens. E até as marcas, das mais variadas áreas, adoptam os códigos e falam a linguagem dos jovens com a esperança de cair em graça, mesmo quando a sua oferta é uma cerveja sem álcool, um creme anti-rugas ou um seguro de vida. Ser jovem tornou-se numa necessidade, numa aspiração, da sociedade ocidental, que está a envelhecer ano após ano. As mudanças demográficas estão a provocar alterações profundas em termos económicos e sociais, com repercussões nas atitudes e comportamentos dos indivíduos. Daí que tenhamos "crianças" com atitudes e comportamentos de jovens e adultos que adiam a entrada na vida adulta, prolongando, ou até nunca saindo, desta fase da vida. Na verdade, esta apetência exacerbada pelos jovens, advém da sua importância em termos económicos (poder de compra e faceta altamente consumista), mas principalmente, do poder de influência e persuasão que têm junto da sua (enorme) rede de amigos e familiares. Perante este contexto, a Publicis colocou-se o desafio de conhecer quem são e o que fazem os jovens, investigar as suas motivações e aspirações por forma a compreender o seu comportamento.»

É-nos assim apresentado o estudo Tweens, coordenado por Susana Doutor, directora de planeamento estratégico da Publicis Portugal e que estará hoje connosco. Lemos ainda que, como principal conclusão do estudo, «a infância termina cada vez mais cedo e a idade adulta é adiada para lá dos 25 anos» e que «o segmento entre os 12 e os 25 divide-se agora entre jovens com atitudes e comportamentos de adultos, no caso das idades menores, e adultos com comportamentos de jovens, para a faixa entre os 23 e 25 anos».

Iremos saber como foi feito o estudo, curiosidades sobre o mesmo, e se houve dados realmente surpreendentes uma vez quem, em linhas gerais, este desejo de ser eternamente jovem não é de agora – ou será que agora é mais obsessivo? Gostaríamos de saber a vossa opinião, e que tomassem como exemplo a vossa experiência vivencial, sejam jovens das idades referidas atrás, pais de jovens afins, ou adultos que se lembram muito bem do que foram esses tempos terríveis de guerra ao acne. O telefone é o 800 25 33 33, e podem usar também a caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

terça-feira, abril 08, 2008

Coaching



Hoje vamos falar de coaching. Mas antes disso, seria engraçado sabermos o que é o coaching. Ora, segundo a wikipedia, trata-se de uma «gíria de origem universitária norte-americana para designar “tutor particular” que prepara o aluno para um exame de uma determinada matéria. Instrutor ou treinador de atletas, actores ou cantores. Coaching pode ser um processo, com início, meio e fim, definido em comum acordo entre o coach (profissional) e o coachee (cliente) de acordo com a meta desejada pelo cliente, onde o coach apoia o cliente na busca de realizar metas de curto, médio e longo prazo, através da identificação e uso das próprias competências desenvolvidas, como também do reconhecimento e superação de suas fragilidades. O coach (treinador, numa tradução à letra) actua encorajando e/ou motivando o seu cliente, procurando transmitir-lhe capacidades ou técnicas que melhorem as suas capacidades profissionais ou pessoais, visando a satisfação de objectivos definidos por ambos.»

Agora, a nossa convidada: Sofia Calheiros é Psicóloga e tem a certificação de PCC – Professional Certified Coach realizada pela ICF – International Coach Federation; é Directora da Conceito O2, empresa pioneira no executive coaching em Portugal e desde 2001 tem desenvolvido programas de coaching em várias companhias. Vai ministrar, nos dias 15 e 16 deste mês uma workshop de coaching. O programa está aqui.

É um conceito relativamente novo, num país onde, até há bem pouco tempo, a formação específica, o complemento dessa formação com workshops, digamos, cirúrgicos nesta ou naquela área, eram considerados preciosismos sem grande interesse, a não ser que se tivesse dinheiro para gastar sem saber onde. Sofia Calheiros explicar-nos-á melhor o conceito de coaching, como surgiu por cá, a quem se dirige, qual a receptividade actual das empresas em investir nestas áreas de formação; e responderá, naturalmente, às perguntas e comentários que a nossa digníssima e imensa audiência lhe queira fazer, via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

segunda-feira, abril 07, 2008

A nossa rica saudinha



Emissão dedicada ao Dia Mundial da Saúde, numa altura em que ela está na ordem do dia: entre a – em certas zonas galopante – degradação ambiental com consequências óbvias para a qualidade de vida, a informação e a falta de informação, o deixa-andar castiço, os fanatismos e as obsessões: o que é um comportamento saudável?

Um leque de especialistas à conversa: a Dra. Margarida Lima, especialista em Genética Médica e em Pediatria, Chefe de Serviço Chefe da Unidade de Consulta do IGM, e estudiosa de doenças raras; Dra. Isabel Riscado, do IPO de Lisboa, especialista em cancros ginecológicos; Dra. Carmo Ornenasl, directora do laboratório de virologia do IPO de Lisboa e José Nogueira, patologista.

Como coexistir, por um lado sem traumas nem picuinhices, por outro sem desleixos suicidas, com a possibilidade da doença? Será uma idiossincrasia nossa oscilarmos entre os dois polos opostos?, ou seja, entupirmos as urgências por causa de um espirro mais fora do tom ou lidarmos com os sintomas de um AVC com um «oh, isto já passa, tomo um chazinho de camomila, deito-me um bocado e amanhã estou fino». Perguntas e comentários sobre a vossa saúde e a de todos nós para o 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A consulta começa às 19 e na enfermaria estarão de serviço o Fernando Alvim e a Cátia Simão.

sábado, abril 05, 2008

3ª Edição do Freak Show

A actuação de Alexandrino, segundo Bruno Raposo









3ª Edição do Freak Show

O Encantador de Serpentes, segundo Bruno Raposo







sexta-feira, abril 04, 2008

3ª EDIÇÃO FREAK SHOW

Ontem foi assim...


Mais novidades em breve. Fiquem atentos!!!




quinta-feira, abril 03, 2008

Antiaging



Uma das maiores demandas da humanidade tem sido o elixir da eterna juventude. Pululam por todo o lado – e pulularam, durante todos os tempos – fórmulas, dicas, práticas – umas mais baseadas na fé, outras na ciência. É sobre rejuvenescimento, ou, pelo menos, bom envelhecimento (um conceito bem mais saudável) que vamos falar hoje, com Javier Güell Peris, licenciado em Medicina e Cirurgia pela Universidade de Barcelona com mestrado em Ciências Médicas pela Universidade de Glasgow, onde se especializou em Cardiologia, e membro da European Society of Cardiology e do Board of the European Society of Antiaging Medicine. Acabou de publicar, pela Esfera dos Livros, O Livro do Antiaging – Técnicas para Rejuvenescer, que nos é assim apresentado:

«Quer aprender a sentir-se jovem por dentro e por fora? Quer viver mais anos e com uma qualidade de vida óptima?

A medicina antiaging estuda os mecanismos que causam o envelhecimento de forma a actuar e a retardar o aparecimento de processos degenerativos que surgem com a idade.

Sabia, por exemplo, que é fundamental reduzir os radicais livres, aceleradores do envelhecimento, da nossa alimentação e apostar em antioxidantes, como as verduras? Que o chá verde reduz os níveis de colestrol? Que é aconselhável um mínimo de 30 minutos diários de exercício, quatro a seis vezes por semana? Que aplicar uma máscara de morango é um bom anti-rugas?

A passagem do tempo afecta-nos a todos e quanto mais cedo tivermos um diagnóstico precoce das doenças ou factores de risco que podem diminuir a nossa longevidade, mais rapidamente podemos prevenir.»

Estamos mais habituados a associar esta área da medicina à cirurgia plástica e afins, porém, o nosso convidado, é cardiologista e actualmente dirige um consultório de Cardiologia e Medicina preventiva no Centro Médico de Teknon de Barcelona, além de ser director médico da Genosense Diagnostics Ibérica, empresa dedicada à análise de genéticos para a prevenção da doença coronária.

De como o rejuvenescimento não é só um conceito estético nem uma tentativa inglória (e às vezes pouco saudável) de contrariar o tempo, e do conceito de antiaging: perguntas, dúvidas, mitos, perplexidades e comentários para o 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

*****


O FREAK SHOW DA PROVA ORAL É HOJE – E VAI NA TERCEIRA EDIÇÃO; HOJE E NÃO AMANHÃ NEM DEPOIS. SE FALTAREM HOJE, DEPOIS SÓ PARA O ANO. VEJAM LÁ O QUE FAZEM À VOSSA VIDINHA.

Sim, e a partir das 22 horas, na discoteca Ar de Rato, em Coimbra – e com entrada livre. Entre outras coisas, que nem os deuses adivinham, ouvirão o mestre Sarapitolas recitar poesia, o faquir Stephano a engolir (facas, nada de confusões), a casta Lili mostrando o seio tão casto que até dói, os beatsboxers da Ria de Aveiro, Alexandrino hipnotizando a eito, um espectáculo de Rita Cardos, vencedora da edição 2000 do Festival Termómetro (que promete novos temas), um grupo de fados de Coimbra que fará derramar saudosas lágrimas à assistência, antes da entrada de encantadoras e encantadas serpentes. A coisa termina com a actuação de João Gentil – que é para ninguém sair de lá a sentir que «faltou qualquer coisa». Pronto, agora esqueçam-se.


Adenda importantíssima: o Hotel



Para aqueles que morem longe de Coimbra e não queiram fazer a viagem de regresso na mesma noite, informamos que nos – e vos – apoia o Hotel Dona Inês: há preços especiais para o Freak Show. Para mais detalhes, o telefone do Hotel (sim, com h grande porque o Dona Inês é um senhor Hotel: ora vejam lá no site) é o 239 855 800 e o mail é reservas@hotel-dona-ines.pt. Isto é para acabar de vez com as desculpas.

quarta-feira, abril 02, 2008

Filosofia Prática



Pensavam que prático era um curso de bricolage?, ou de pichelaria fácil?, ou de mil e uma receitas vegetarianas?, ou de costura correctiva em bainhas com variante de remendo de meias?, ou de como extrair o apêndice sem sair de casa? Então e a filosofia? É pois de um curso de Filosofia Prática, ministrado no Language Craft pelo Prof. Dr. Oscar Brenifier (Presidente do Institut de Pratiques Philosophiques, Consultor Filosófico e Formador de Filosofia Prática e Didáctica da Filosofia e Doutorado em Filosofia pela Sorbonne) que vamos falar hoje.

Do programa consta, a 11 de Abril, uma conferência sobre as novas práticas filosóficas e, a 12 e 13 de Abril, teoria e prática do aconselhamento filosófico e a nota de imprensa dá como público alvo «todos os interessados na filosofia prática, vertente de Aconselhamento Filosófico».

É com as nossas convidadas, Alice Santos e Luísa Abreu, que vamos ficar a saber que vertente da Filosofia é a Filosofia Prática, se esse prático tem a ver com o uso quotidiano e se não é um contra-senso, uma vez que a filosofia implica pensar, pôr em causa a ordem aparente das coisas – e quando se tem uma vida chatinha, emprego-casa, uma hora de trânsito para cada lado, falta crónica de estacionamento, meio salário para pagar as prestações e cáries galopantes nos molares, o mais prático costuma ser exactamente o contrário: não pensar muito. Pelo menos é esse o pensamento habitual. E o que pensam vocês? Digam-nos, para o 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

terça-feira, abril 01, 2008

Agora a sério



Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo, diz o ditado, porém, tenho certas dúvidas, porque há coxos deveras lentos e mentirosos rápidos como o caraças, e que, ainda por cima, são exímios conhecedores do terreno da sua mentira: sabem-lhe as ruelas todas, as travessas, os becos, as portas dissimuladas – e enfiam-se por lá sem perseguição possível, raios os partam. Resta-nos, pois, retornar e ir atrás do coxo, que não tem culpa, mas alguém tem que ser apanhado.

Também tenho certas dúvidas de que a verdade venha sempre ao de cima, se às vezes ela pesa tanto e a mentira, rechonchudinha do ar que o mentiroso lhe sopra para dentro, bóia graciosamente como um nenúfar (que o elefante depois usará para atravessar o rio).

De qualquer forma, será sensato dizer sempre a verdade? Onde acaba a sinceridade – o comigo é pão-pão queijo-quiejo, digo sempre na cara das pessoas o que tenho a dizer – e começa a insolência, a impertinência, o despropósito? («Meu caro senhor, desculpe, não nos conhecemos, mas quero dizer-lhe que essa puxada de cabelos laterais não lhe esconde a calvície, antes pelo contrário, até lhe dá um ar grotesco.») Não há momentos em que a mentira pode ser a melhor solução? («Nota-se que me faltam três incisivos?», «Não, que disparate; mesmo assim, de boca escancarada, se não me tivesses dito não teria reparado»). E depois aquelas mentiras clássicas. Dos amantes: «não deixei de te amar, só acho que devemos dar um tempo»; «mesmo que me apaixone por outra pessoa, vais ser sempre o único amor da minha vida»; «daqui a trinta anos, vou desejar-te da mesma maneira que desejo agora». Dos políticos: «a inflação vai baixar no próximo semestre». Dos vendedores de automóveis usados: «eu nem era para vender este carro, porque planeava ficar com ele para mim, mas sou coração de manteiga»; «a proprietária era uma senhora idosa que o tinha sempre na garagem e só o usava uma vez por semana para ir às compras».

E vocês, que relação têm com as mentiras? Volta e meia mentem? Aceitam que vos mintam, digamos, por razões profiláticas? Preferem uma mentira doce que uma verdade amarga? Via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, deixem-nos as vossas impressões – e participem no magnífico concurso que propomos para hoje: espetem-nos uma valente peta. Sejam originais e não se esqueçam que uma boa mentira só pega se tiver um fundo de verdade. Há um prémio para o vencedor. Juro. A partir das 19, com Fernando Alvim e Rita Amado.

segunda-feira, março 31, 2008

Pedro e a Paixão



Pedro Paixão é daquele tipo de escritores que poderemos seguramente chamar de culto; autor, entre muitos outros livros, de A Noiva Judia, Viver Todos os Dias Cansa, Muito, Meu Amor e Amor Portátil tem leitores fieis que lhe seguem desde sempre as palavras – e agora está de volta com Rosa Vermelha em Quarto Escuro (edição Bertrand). Uma sinopse:

«Não sabemos o nome da heroína de Rosa Vermelha em Quarto Escuro, mas conhecemos os meandros mais recônditos do seu pensamento, as suas emoções mais íntimas ou ínfimas, e os seus medos. Ela é uma jovem mulher nova-iorquina à procura de si própria e do sentido da existência, e tão perto do segredo da vida como da solidão e da morte. O seu percurso configura vários ritos de passagem: a paixão avassaladora que vive com Aysha, a tentativa de suicídio, a travessia do Atlântico em busca da amante e o encontro com um velho escultor, vítima e sobrevivente do Holocausto, numa quinta em Sintra, são passos na (sua) metamorfose, narrada numa prosa poética, encantatória e reveladora.»

Estará connosco hoje para falar, não só, de Rosa Vermelha em Quarto Escuro, mas de todo o seu percurso; do amor, que mantém como tema central nos seus livros, espécie de motor de todas as histórias; do que mudou na sua maneira de escrever ao longo destes anos; do amadurecimento, do prazer da escrita, e das suas actividades como professor de Filosofia e Publicista – como todas elas se conjugam no seu ofício de escritor (ou se, pelo contrário, não o influenciam minimamente). Perguntas e comentários via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

3ª Edição do Freak show da Prova Oral em Coimbra. Dia 3 de Abril. 22 horas. Entrada Livre.










Depois do retumbante sucesso da primeira edição no Santiago Alquimista em Lisboa e da segunda na Tertúlia Castelense na Maia - com José Cid a sair literalmente em ombros - eis que está de volta o freak show numa imponente e avassaladora terceira edição, que desta vez se realiza em Coimbra. Na Discoteca Ar de Rato. Esta Quinta feira. Às 22 horas. Com entrada livre. Repito: Entrada Livre.

E assim, o que urge dizer é que não há memória de tão luxuoso cartaz para uma cerimónia destas. Para começar, teremos poesia com o célebre Sarapitolas que os amantes de Coimbra conhecem bem. Depois, o audaz faquir Stephano que desde novo deu uma nova utilidade às facas da cozinha. Também a pura e casta Lili que presenteará a assistência com uma inesquecível – digo eu, digo eu – sessão de striptease e os não menos incríveis beatsboxers que apesar de ainda não terem um nome totalmente definido - pronto, não há nome ainda! - são já considerados por muitos como a maior revelação de toda a ria de Aveiro. Segue-se Alexandrino com uma sessão de hipnose que nunca ninguém sabe bem o que será e, Rita Cardoso, vencedora da edição 2000 do Festival Termómetro, que traz temas novos para apresentar pela primeira vez ao vivo. A ela se seguirão exímios intérpretes do fado de Coimbra -silêncio agora por favor- que no final da sua actuação se cruzarão seguramente com o Encantador de Serpentes que subirá ao palco. Sim, leram bem, vou até escrever com letras grandes: ENCANTADOR DE SERPENTES. Finalmente, o promissor João Gentil fecha a edição do Freak show com uma actuação que se prevê histórica.
Estamos conversados portanto.


Fazendo um resumo como nos fazia a professora primária para não nos esquecermos. Eis o que importa para já reter: 3ª Edição do Freak Show. Ar de Rato em Coimbra. 22 Horas. Entrada Livre. Avisem-se uns aos outros e cheguem cedo se quiserem ver isto nos lugares da frente. Fernando Alvim, o lindissimo apresentador deste programa que por acaso está a escrever este post, será o apresentador da cerimónia que posteriormente poderão ouvir na Prova Oral. Mas não ver. E posto isto, achamos que não precisamos de dizer mais nada.

sexta-feira, março 28, 2008

3ª Edição do Freak Show Prova Oral



É já no dia 3 de Abril, às 22 horas, na discoteca Ar de Rato, em Coimbra, a Grandiosa 3ª Edição do Freak Show Prova Oral que, desta vez, para além das exibições de freak’s experimentadíssimos e de grande gabarito internacional, tanto acima como abaixo do Mondego, aceitará a participação de amadores e estreantes. Portanto, se acham que são freak’s a valer – comedores de vidro, hipnotizadores de cadelinhas (modalidade sissi, loló, bibá), domadores intrépidos de pulgas e louva-a-deus, cantores tipo «a canção certinha duma ponta à outra, mas meio tom religiosamente acima ou abaixo da tonalidade do instrumental» – e ninguém vos leva a sério, esta é a oportunidade de calar a oposição: basta que nos enviem um mail para provaoral@programas.rdp.pt a explicar em que consistirá a vossa actuação (para a gente ver se choca com os princípios da ASAE), e depois aparecerem na Ar de Rato no dia da gala. Não há prémios – mas há a nossa eterna admiração e uma lágrima comovida de vos ver em tão deslumbrante actuação. E isso não tem preço.

quinta-feira, março 27, 2008

Será XXI o Século das Mulheres?



«Em Junho de 2008, celebram-se os 80 anos do último congresso feminista que se realizou em Portugal: o 2º Congresso Feminista e da Educação. Organizado pelo Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas, coube a uma nova geração de mulheres da época fazer a abertura pela voz de Elina Guimarães. Tal como então, a necessidade de desafiar as estruturas patriarcais da sociedade que ainda mantêm as amarras das mulheres a situações de discriminação e opressão e a importância de construir um "outro mundo possível" também feminista constituem a essência deste impulso de criar um forte movimento que conduza à realização de um Congresso Feminista em 2008. No início do séc. XX, foi o direito de voto, o direito à educação e ao trabalho que mobilizaram intelectuais, progressistas e feministas (homens e mulheres) pelos direitos de igualdade entre homens e mulheres. O meio século do regime fascista foi um retrocesso imenso nesse caminho para a igualdade: regrediu-se em termos de educação (maior retrocesso para as mulheres, embora também tenha regredido para os homens), em termos do direito ao trabalho, à sua independência económica e aos direitos de participação política e cidadã (igualmente restringidos para os homens). Algumas organizações feministas resistiram ainda algumas décadas no fascismo como foi o caso do Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas e da AFPP – Associação Feminina para a Paz, mas o regime acabaria por proibir as suas actividades, fechar as suas sedes e perseguir as suas dirigentes.»

O feminismo, de uma maneira geral, e o que é ser feminista na actualidade comparativamente há décadas atrás – a essência mantém-se? –, mais uma antevisão do próximo Congresso Feminista, a realizar a 26 e 27 de Junho na Fundação Gulbenkian e 28 de Junho na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, serão os temas de hoje, com a presença de Maria José Magalhães e Manuela Tavares. Opiniões, comentários, partilha de experiências que ilustrem a condição de se ser mulher no século XXI e o que foi sê-lo no século passado, são bem-vindas. O telefone é o 800 25 33 33 e está disponível a caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

quarta-feira, março 26, 2008

3ª Edição do Freak Show Prova Oral



É já no dia 3 de Abril, às 22 horas, na discoteca Ar de Rato, em Coimbra, a Grandiosa 3ª Edição do Freak Show Prova Oral que, desta vez, para além das exibições de freak’s experimentadíssimos e de grande gabarito internacional, tanto acima como abaixo do Mondego, aceitará a participação de amadores e estreantes. Portanto, se acham que são freak’s a valer – comedores de vidro, hipnotizadores de cadelinhas (modalidade sissi, loló, bibá), domadores intrépidos de pulgas e louva-a-deus, cantores tipo «a canção certinha duma ponta à outra, mas meio tom religiosamente acima ou abaixo da tonalidade do instrumental» – e ninguém vos leva a sério, esta é a oportunidade de calar a oposição: basta que nos enviem um mail para provaoral@programas.rdp.pt a explicar em que consistirá a vossa actuação (para a gente ver se choca com os princípios da ASAE), e depois aparecerem na Ar de Rato no dia da gala. Não há prémios – mas há a nossa eterna admiração e uma lágrima comovida de vos ver em tão deslumbrante actuação. E isso não tem preço.

A outra televisão



A maneira como recebemos a informação, não é novidade dizê-lo, mudou deveras (como o caraças, para usar um termo técnico) nos últimos anos, à medida que a banda larga se foi generalizando nos lares – e ter passado a ser um serviço tão essencial como a água, a electricidade e o gás. Eles foram os sites dos jornais a complementar a edição em papel; os blogues que permitiram a qualquer ser pensante, a custo zero e sem necessidade de saber um chavo de html, publicar, à escala mundial, a sua modesta opinião; até começarem a surgir as primeiras televisões virtuais.

É de uma dessas que vamos falar hoje, mais concretamente a TV Net. Connosco estarão João Morais Palmeiro e Maria João Neutel, editor e jornalista da dita cuja. O que podemos esperar desta nova forma de fazer televisão? Sendo o orçamento mais baixo, promoverá a pluralidade, ou fomentará a mediocridade, uma vez que qualquer pessoa, mesmo com falta de formação na área, poderá avançar com um projecto similar? Será também uma nova saída para os milhentos jornalistas desempregados ou que vivem à custa de biscates? As marcas têm mostrado interesse em investir a sua publicidade nestes novos meios? Poderão estas televisões virtuais, sendo estruturas mais leves, servir de tubo de ensaio para maneiras mais arrojadas de informar? Perguntas e comentários via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue.

A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.


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AVISO AOS FREAKS E DEMAIS POPULAÇÃO:

É já no dia 3 de Abril, às 22 horas, na discoteca Ar de Rato, em Coimbra, a Grandiosa 3ª Edição do Freak Show Prova Oral que, desta vez, para além das exibições de freak’s experimentadíssimos e de grande gabarito internacional, tanto acima como abaixo do Mondego, aceitará a participação de amadores e estreantes. Portanto, se acham que são freak’s a valer – comedores de vidro, hipnotizadores de cadelinhas (modalidade sissi, loló, bibá), domadores intrépidos de pulgas e louva-a-deus, cantores tipo «a canção certinha duma ponta à outra, mas meio tom religiosamente acima ou abaixo da tonalidade do instrumental» – e ninguém vos leva a sério, esta é a oportunidade de calar a oposição: basta que nos enviem um mail para provaoral@programas.rdp.pt a explicar em que consistirá a vossa actuação (para a gente ver se choca com os princípios da ASAE), e depois aparecerem na Ar de Rato no dia da gala. Não há prémios – mas há a nossa eterna admiração e uma lágrima comovida de vos ver em tão deslumbrante actuação. E isso não tem preço.

terça-feira, março 25, 2008

Como vamos escrever?



O novo acordo ortográfico foi ratificado, o que quer dizer que a maneira como escrevemos algumas palavras vai mudar. É um assunto sensível que divide opiniões, e há-as para todos os gostos, das fundamentadas às fundamentalistas. Vamos perder o p do óptimo, o c mudo do actual, o hífen no hei-de, só para dar alguns exemplos. Há quem ache que estas mudanças são essenciais de forma a não isolar o português de Portugal do português dos outros países lusófonos, quem ache que não, que o português de cada um desses países foi por caminhos evolutivos diferentes e que é contranatural forçá-los a coincidirem. Também há quem não queira mudar só porque não gosta de mudar, quem ache que o acordo é um atentado à língua como a conhecemos ou que a partir daqui vamos todos falar brasileiro.

O que é certo é que não é a primeira vez que mudamos (imagino o reboliço que foi quando farmácia deixou de se escrever com ph), e para nos falar do que vai realmente mudar, desfazer equívocos ou reiterar preocupações, e a propósito do lançamento pela Texto Editores dos primeiros dicionários conforme o Novo Acordo, teremos hoje connosco Paula Espinha, editora, e João Malaca Casteleiro, Linguista.

Dúvidas & opiniões via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, a partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

segunda-feira, março 24, 2008

Alcoolismo



Sabiam que Portugal é o sexto maior consumidor de álcool na União Europeia (sim, há sempre um cromo ou outro que acha que é uma coisa muito pra-frentex)? O alcoolismo será o tema de hoje e vamos ter à conversa Jorge Miguel Lobo, ex-alcoólico, e Nuno Henriques, jornalista (ex-membro da mítica banda leiriense Venus & Real). São ambos de Leiria e juntos publicaram No Fundo de Uma Garrafa de Whisky (edição Guerra & Paz):

«Todos os dias, há mais mortes causadas pelo álcool do que por outras drogas, sendo mesmo a primeira causa de morte entre os jovens, se juntarmos as doenças que lhe estão associadas e os acidentes por ele causados. Jorge Miguel Lobo consumiu álcool diariamente desde criança e, nos últimos anos enquanto alcoólico, chegou a beber duas garrafas de whisky por dia. Ultrapassado o vício, já não consome bebidas alcoólicas desde o ano 2000, pelo que, clinicamente, é considerado um caso de recuperação de excepcional sucesso. Isto devido à sua juventude e ao facto de trabalhar como DJ, convivendo num mundo (bares e discotecas) onde o álcool marca uma presença incontornável e constitui uma tentação permanente. São inúmeras as particularidades do seu percurso de vida, aqui fielmente retratadas, numa obra que pretende dar um contributo sério para a prevenção do alcoolismo e para a recuperação de alcoólicos. Complementado por diversos testemunhos, entre os quais os de alguns profissionais de saúde, este é um livro essencial para perceber o «mundo do álcool» em Portugal.

Um excerto:
«O Hospital de Leiria foi o meu primeiro berço. Alguns anos depois regressei, mas para nascer de novo. O álcool estava a matar-me e não queria morrer. O primeiro passo para o renascimento começou ali. Chorei, meditei e recordei parte da minha vida. Aquela que decidi contar 35 anos depois de dar a primeira alegria à família. Não quero que o álcool, esse maldito vício, volte a fazer parte de mim. É o meu único inimigo. O álcool não presta, o álcool destrói-nos a vida. Peço constantemente a Deus que me ajude nesta caminhada que quero vencer: manter-me abstémio até ao último dia da minha vida. Só aí alcançarei a vitória sobre ele. Sei que não estou curado, mas em recuperação. Assim estou desde 2000.»

O alcoolismo – sobretudo entre os jovens –, e como mostram as estatísticas, não é bicho raro e afecta muita gente, uma vez que não se limita ao alcoólico propriamente dito: há a família e os amigos que sofrem com a experiência.

E é de experiências relacionadas com o assunto que gostaríamos que nos falassem hoje, via 800 25 33 33 ou caixa de mensagens do blogue: já passaram, ou passam por uma situação de alcoolismo? Têm alguém próximo que tenha passado por isso? Mesmo não sendo alcoólicos, temem que o vosso consumo regular de álcool, com o tempo, se transforme numa doença? Acham que só acontece aos outros? Quais os sinais de alerta de que a situação começa a sair do controle? É a partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

quinta-feira, março 20, 2008

Uma Aventura na Sexshop



A Erosfarma foi a primeira sexshop legalizada em Portugal. Da estranheza dos inaugurais transeuntes, pacatos e tributáveis, que depararam com uma montra algo peculiar até aos dias de hoje, muita coisa mudou – e iremos saber, com a nossa convidada, Alice Sousa, pioneira das sexshops no nosso país de brandos costumes, o quê exactamente (relembramos que, nesses tempos, para muita gente, ir comprar uma caixa de preservativos à farmácia era um bicho de sete cabeças, e só se fazia se não houvesse muita gente e chamando o farmacêutico à parte para lhe sussurrar o pedido, que não raras vezes ele confundia com pastilhas para a falta de voz).

Como evoluiu o perfil do cliente típico, se é que há um cliente típico para este caso? O que tem mais saída hoje que não tinha antes (que vontade de fazer um trocadilho sobre saídas e entradas, mas vou conter-me)? As pessoas ainda se envergonham face a um objecto estranho, e evitam perguntar para que é que serve ou «isto mete-se aonde?» Bem, já sabem, mais perguntas comentários e relatos fantásticos das vossas aventuras na sexshop, via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

quarta-feira, março 19, 2008

Os trapinhos do Diabo



É como aquele velho ditado, invertido, que diz que mais vale rico e saudável que pobre e doente; já agora, vestir bem e gastar pouco dinheiro seria igualmente agradável. É disso que nos fala O Diabo Também Veste Zara (edição Guerra & Paz), cujo autor, João Pedro Wanveller, estará hoje à conversa connosco. Uma sinopse:

«O livro de etiqueta e valorização pessoal definitivo para todos os homens que pretendem conciliar a elegância da tradição com um estilo de vida moderno. Contornando as marcas cujo prestígio é indissociável do elevado custo, é possível para um homem apresentar-se elegante e sofisticado recorrendo a marcas que optimizam a relação qualidade/preço. A Zara é o paradigma dessas marcas, e daí a sua escolha para o presente título. Defendendo o estilo clássico do «cavalheiro», aqui se esclarecem códigos e normas da indumentária masculina e da convivência diária numa sociedade exigente e atenta a estas questões. Através de uma linguagem clara, explica-se o que se deve usar, quando e porquê, esclarecendo-se todas as expressões que definem um estilo, como metrossexual, dandy, street wear, etc. Temos, portanto, vestuário para todas as ocasiões – íntimas, pessoais e profissionais, em casa ou fora –, bem como conselhos imprescindíveis sobre as atitudes a fomentar e os excessos a evitar pelos homens que cultivam uma imagem de sedução e bom gosto.»

É indiscutível que os hábitos de consumo, em termos de trapinhos, mudaram muito nos últimos anos com o aparecimento de algumas cadeias de lojas que se propuseram a «meter na moda» (seja lá o que isto quer dizer) toda a gente que não tenha um ordenado com muitos zeros à direita. Gostaríamos que, via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, partilhassem connosco os vossos hábitos de consumo de roupa, o que mudou neles nos últimos tempos com o aumento da oferta – quer em variedade quer em preço. É a partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

terça-feira, março 18, 2008

Prova Oral em Dublin. As fotos prometidas

Juventude, acabei de chegar da Irlanda e não há tempo para legendas. Aliás, isto até pode ser um jogo muito divertido. Tentem lá advinhar quem eram as raparigas do sapateado, o ex-elemento dos Boyzone, o organizador do evento, as suecas estonteantes, as bandas irlandesas e a japonesinha mais linda que alguma vez eu vi. Para todos os efeitos, chama-se Kaoru Kanazawa Alvim.


















































































E agora, a pedido de várias famílias, a lindíssima Kaoru Kanatazawa, a DJ japonesa e a sua simpática equipa nipónica!








Os Senhores do Futebol



Um tema quente para hoje, tirado da nossa mui idiossincrática trilogia dos três éfes: vamos falar de Futebol com o jornalista Paulo Catarro, que acabou de publicar, pela Esfera dos Livros, Os Senhores do Futebol, que propõe dar resposta a estas perguntas:

«Quem são os senhores que mandam, de facto, no futebol português? Como chegaram aos cargos que exercem? Como utilizam o poder de que dispõem? Que negócios têm para além do futebol? Qual a sua relação com o mundo da política, da justiça e da economia?»

Treinadores e dirigentes de bancada, o 800 25 33 33 e a caixa de mensagens do blogue é vossa, para mais perguntas e comentários. É a partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

segunda-feira, março 17, 2008

Saint Patrick's Day



Hoje é mais uma das nossas afamadas emissões em directo de qualquer lado que não seja o estúdio (assim, o pessoal das limpezas aproveita para o arejar a sala, sacudir tapetes, espanar os bibelôs); e, desta vez, estaremos em Dublin, nas comemorações do Saint Patrick's Day (sendo o senhor Patrick o santo padroeiro da Irlanda). Vamos falar do significado deste dia para os irlandeses, como eles o comemoram, sondar o ambiente das ruas, dos pubs, a noite, o dia e sei lá que mais – e vocês estão convidados a vir connosco, mesmo que não possam sair do cubículo do automóvel à hora de ponta no regresso a casa: viajar é também tarefa de espírito (olhem que coisa tão original de se escrever).

Via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, digam-nos das vossas memórias irlandesas, se por acaso já por lá andaram ou então, se esse destino ainda não vos calhou, aproveitem os nossos apuradíssimos sentidos de repórter para tirar a limpo algumas curiosidades. É a partir das 19, com Fernando Alvim.

quinta-feira, março 13, 2008

Subir



O tema de hoje não é uma workshop. Posta esta primeira surpreendente revelação, e enquanto vocês recuperam do espanto, apresento-vos a nossa convidada: chama-se Daniela Teixeira e é geóloga. Mas não é bem nessa condição que vem conversar connosco, embora lhe esteja ligada: Daniela Teixeira é alpinista e prepara-se para escalar o Shisha Pangma (não, o Shisha Pangma não é nenhum restaurante nepalês ou indiano). Mais do que isso: a nossa convidada não vai escalá-lo às três pancadas, ora correndo, ora saltando, ora deslizando graciosamente por aqueles divinos despenhadeiros; mas cingir-se a um estilo de escalada, o estilo alpino que, segundo este Dicionário de Montanha e Escalada é uma «forma de ascender a uma montanha, em que toda a equipa de alpinistas sobe sem carregadores de altitude, sem campos preestabelecidos, sem oxigénio, sem cordas fixas e sem voltar à base da montanha. O início da subida dá-se desde o campo base e já com todo o equipamento e víveres necessários para toda a ascensão, ou seja em autonomia. Estilo bastante exigente para todos os elementos da equipa. Este princípio pode igualmente ser aplicado à escalada de grandes vias em rocha». Irá fazê-lo pelo lado sul (outra coisa que iremos ficar a saber é qual a importância dessa escolha) e, se chegar a bom termo, será a primeira portuguesa a ascender aos 8000 metros em estilo alpino.

Será uma horinha de ascensão e, presos no trânsito ou em fretes semelhantes, poderemos, espiritualmente – que remédio –, preparar com a Daniela a expedição, e fazer de conta que vamos também: todos os passos preliminares; é preciso ser-se um especialista ou qualquer pessoa, com algum treinamento prévio, pode aventurar-se em algo assim?; e não havendo campos preestabelecidos, como se pode tomar banho, beber um café quente, ver um bocadinho de televisão, jogar uma sueca, telefonar para casa, durante a escalada?; leva-se pijama e escova de dentes? Para perguntas mais pertinentes que estas, telefonem, é o 800 25 33 33, ou escrevam para a caixa de comentários do blogue, a partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

quarta-feira, março 12, 2008

A varinha mágica



Eis o que nos propõe Segredos de uma Feiticeira, de Jessi Leal (edição Verso da Kapa):

«Ser feiticeira do amor é o máximo! Ao longo dos séculos, os grandes mestres da Feitiçaria têm vindo a testar e a provar que os feitiços ajudam a alcançar a felicidade. Pela primeira vez, juntam-se num livro todos os feitiços e encantamentos de amor que transformarão para sempre a sua vida. Pode usar a magia com sucesso sem ter quaisquer poderes sobrenaturais. Você possui capacidades incríveis que, por não terem sido desenvolvidas até agora, nunca as conseguiu utilizar. Acredite nos seus poderes, experimente estes feitiços e vai finalmente encontrar, seduzir e encantar o seu amado, sem prejudicar ninguém! Afinal, só quero que seja feliz!»

Mezinhas e afins para conquistar – ou manter conquistado – o ente querido: Jessi Leal vai estar connosco hoje para nos dizer destas receitas, dissertar sobre os enguiços quotidianos do amor, os encalhanços místicos, a impotência dos destinos errantes, a eficácia das encruzilhadas osbcuras versus o banco de trás do automóvel numa falésia discreta a ver o mar – prometemos que nenhuma galinha será degolada nem nenhum morcego perderá as angélicas asas durante o programa.

E vocês? Já alguma vez sentiram uma relação amorosa chegar a um ponto em que, contra toda a racionalidade, só a pozinhos de perlimpimpim a coisa marcha? Mas não será o amor por natureza irracional, ou seja, uma feitiçaria tremenda?

Perguntas, comentários, duvidas existenciais, informações sobre o trânsito e horários dos autocarros, via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. Podem também encomendar uma pizza. A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

terça-feira, março 11, 2008

Contos de Reis



Hoje vamos conversar com Nuno da Câmara Pereira... não sobre fado, mas sobre História, a propósito do seu livro O Usurpador, editado pela Livros d’Hoje, onde, entre outras coisas, «recorrendo a um estilo próprio e muito vivo, apoiado em abundante e indesmentível documentação, o autor desmonta, página a página, o equívoco que, há cerca de um século, envolve a questão dinástica em geral e a pretensão miguelista. E dá conta de como com “despudor, desrespeito e desconsideração pelas mais elementares regras da nobreza, D. Duarte Pio de Bragança usurpou para si todos os títulos usados pelos antigos reis de Portugal”.»

Nuno da Câmara Pereira vai contar-nos sobre a importância, em termos históricos, destas revelações, os passos da sua investigação para este livro; como está, na sua opinião, o (des)conhecimento dos portugueses sobre a sua própria História e, como presidente do Partido Popular Monárquico, o lugar dos monárquicos numa república dos dias de hoje, as suas lutas, o que teríamos a ganhar ou a perder se fosse restaurada a monarquia; e tudo o que mais acharem por bem perguntar ou comentar, via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, a partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

segunda-feira, março 10, 2008

Pompoar, perdidamente



Hoje é provável que, embora muito contrariados, falemos de sexo. Pois bem, sabem o que é Pompoar? Explica-nos a nossa convidada, Catarina Pardal, que «Pompoar é o controle dos músculos circunvaginais, onde a mulher que domina essa técnica ficará com a musculatura da vagina forte e conseguirá fazer jogos amorosos somente com o seu órgão genital, e com isso vai sentir e proporcionar mais prazer sexual, pompoarismo é tudo que se refere a esta técnica.»

E mais; contradizendo aquela máxima ingrata de tudo o que dá prazer há-de ter um reverso para a saúde: «segundo ginecologistas a técnica do Pompoar é muito saudável. Ajuda na prevenção de problemas dos músculos pélvicos. Evita cirurgias de correcção de incontinência urinária. Evita a flacidez, e faz com que os músculos fiquem bem fortes, assim o homem sente mais o órgão da mulher e vise versa. Dependendo de cada organismo, diminui a cólica menstrual. Com o fortalecimento dos músculos, evita-se a queda do útero e da bexiga. Com o fortalecimento e controle dos músculos a mulher passa a dominar totalmente a técnica do Pompoar e através deste controle no parto normal consegue com mais facilidade ter o bebé, tornando o parto mais rápido. A Pompoarista proporciona e sente muito mais prazer, pois além da musculatura ficar mais forte o órgão fica mas sensível , e os orgasmos mais intensos!»

E porque falamos disto? Porque no dia 16, no Barrigas & Bebés, será ministrada uma worshop sobre pompoarismo com o nome de Os segredos da sedução.

Catarina Pardal irá hoje contar-nos tudo, para lá do resumo que postámos aqui e responder a todas as perguntas das interessadas (e interessados em que a sua cara-metade seja interessada), cépticas, cépticos e afins. Perguntar, comentar e opinar, é no 800 25 33 33 e na caixa de mensagens do blogue, a partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.