sexta-feira, junho 29, 2007

Oi, dd tc? m/f?, lol



Para quem nunca tenha ouvido falar, «o PT Escolas é um projecto ambicioso e inédito que visa desenvolver a literacia tecnológica junto dos jovens dos 12 aos 18 anos, estimulando a procura on-line de informação e do conhecimento, ajudando a aplicá-los, criando os seus próprios conteúdos na Internet, em língua portuguesa.

“Do Saber ao Fazer” tornou-se o lema do PT Escolas 2 tendo sido desenvolvidas um conjunto de acções integradas, que procuraram estimular a aprendizagem da utilização da Internet como ferramenta de trabalho, de pesquisa e produção de conteúdos.»

Com equipas provenientes de Aveiro, Beja, Bragança, Castelo Branco, Guarda, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém e Viseu, a grande final será transmitida na televisão (ó glória!) – mais exactamente na RTP -, já no dia 30 deste mês, num grande espectáculo de luz e cor apresentado pela dupla Sílvia Alberto e Bruno Nogueira e que terá como júri Nuno Markl, Filomena Cautela e João Fernando Ramos.

Hoje teremos em estúdio Dalila Martins, coordenadora do projecto PT Escolas, e Kevin McGuiness, responsável pela Rede de Escolas do Futuro, e vamos fazer um pequeno balanço do que têm sido estas jornadas do PT Escolas, da importância de iniciativas afins contra a iliteracia tecnológica – e em que doses esta ainda persiste, qual vírus gripal particularmente ferrenho –, e também discutir as diferenças entre passar horas e horas on line, nos chat's – sorriso aberto :-), oi, dd tc?, m/f?, lol –, e não padecer, de facto, de iliteracia tecnológica (ou, por outras palavras, a quantidade do uso nem sempre tem a ver com a qualidade do uso, não é?).

Temos igualmente na manga um singelo quiz test (ai como eu gosto destas expressões estrangeiras) que porá à prova os vossos dotes de internauta pesquisador – basta ligarem o 800 25 33 33 (que, a par da caixa do blogue, servirá também para as perguntas e os comentários da praxe).

É já a partir das 19, com Fernando Alvim.

PS: último dia para conseguirem o vosso convite para a Grande Fuga. Vejam no post anterior como fazê-lo.

quinta-feira, junho 28, 2007

Ok, hoje estão dispensados



Para hoje optámos por um tema tão livre, mas tão livre tão livre, que nem vai haver Prova Oral. Eu sei, somos uns rebeldes. Porém, caso vos apeteça dar ao dedo no teclado do telefone – ainda há por aí alguém com aqueles de disco? –, liguem para o 96 881 73 37 (ou usem o lmd.ferreira@gmail.com) e saquem o convite para a Grande Fuga de amanhã.

Ali em cima, e completamente a despropósito, está a prova irrefutável de que, ao contrário do que a publicidade apregoa, o smart não é nada fácil de estacionar.

Até amanhã.

quarta-feira, junho 27, 2007

As diferenças que nos unem



João Paulo é activista pela causa lésbica e gay mas, sobretudo, como o próprio sublinha, «pelos direitos humanos em geral» – dos quais faz parte, naturalmente, o direito de, numa rua onde toda a gente almoça bifes com batatas fritas, usa ambientador lavanda no corsa, ostenta uma unha comprida no dedo mindinho e veste daquelas t-shirts «eu fui» do Rock in Rio; comer, volta e meia, um bacalhau à lagareiro, conduzir, ao invés, um clio a cheirar a pinho, usar cotonetes para a cera dos ouvidos ou ter acampado, por exemplo, em Paredes de Coura nos últimos anos.

Virá hoje à Prova Oral falar connosco, entre outras coisas, sobre o PortugalGay site que dirige há mais de dez anos –, contar dos pequenos e grandes senãos do quotidiano de quem é parte de uma minoria – num mundo cada vez mais desconfiado em relação às minorias –, discutir da eficácia de eventos como o PortoPride contra estigmatização dos homossexuais: assunto que tem dividido opiniões, achando uns que todo aquele estridor mete o assunto na ordem do dia, obrigando as pessoas a ter consciência de que, quer gostem quer desgostem, não almoçamos todos o tal bife com batatas fritas (e tive um vizinho – até me arrepio de contar – cujo citroen c3 fedia a algas marinhas); achando outros que promove a ideia de que um homossexual é invariavelmente uma pessoa excêntrica.

O assunto é, pois, sermos o que quisermos, como quisermos – enquanto respeitadores das liberdades alheias, naturalmente –, e, portanto, diz-nos respeito a todos – lésbicas, gays, heterossexuais, presidentes de câmara, padeiros, pára-quedistas, otorrinolaringologistas, desenhos animados e líderes parlamentares. Podem e devem reflectir e opinar – a partir das 19, via 800 25 33 33, ou a partir de agora na caixa de comentários do blogue. Com Fernando Alvim e Rita Amado.

PS: atenção à fuga de sexta-feira (dados no post anterior). Biba o Albim. E Bibá Pita.

terça-feira, junho 26, 2007

O plano da fuga enfim revelado



E pronto, cabe-me a mim a honra e o incontido orgulho de comunicar a um país (gosto de pensar que Portugal inteiro está a ler-me neste instante) que na próxima Sexta-feira, dia 29 de Junho, eu, Fernando Alvim, cidadão 102 44 230 segundo o arquivo nacional de Lisboa, irei fazer uma festa como há muito não havia memória.

É Sexta-feira – já o havia dito – e há que não chegar muito tarde porque a ordem de fecho é às 04.00 e convém não abusar. Na festa sim, podem e devem, abusem do espaço, do ambiente manifestamente disco sound, contem com uma aparição especial de uma banda de covers dos lendários e casposos ABBA, de fruta (pessoal do apito dourado, isto é mesmo fruta!), de animação (mesmo, mesmo KGB com fartura para antecipar a ressaca), Piruletas e a música com o famoso e internacional dj Paul Milk (bem na verdade, o nome dele é Paulo Leite, mas confessem, assim dá uma ar muito mais grandioso, é ou não é?)

Pois claro que sim mas o que importa agora é dizer isto: A festa começa ás 22.30 e só acaba às 4, o bar é aberto, os anfitriões serão Fernando Alvim (que sou eu e falo à Jardel) e Bibá Pita em mais uma noite Para Além do Óbvio. O local é maravilhoso e fácil de encontrar. Tem um amplo parque de estacionamento e faz lembrar uma daquelas casas do Douro que um dia foram habitadas pela alta burguesia e depois abandonadas e espoliadas por bandidos sem nome. A casa, neste caso, a Quinta, é muito singular e merece só por isso a vossa presença com a vossa melhor camisa ou o vosso mais deslumbrante vestido. Para isso, para irem à festa, terão apenas que enviar um email para: lmd.ferreira@gmail.com com o vosso nome e número de B.I ou caso queiram alguma informação adicional liguem para: 96 881 73 37 e falem com Miguel Ferreira. Podem levar amigas ou amigos. Expliquem-lhes que isto não vai ser uma festa qualquer.

O local é na Quinta do Torneiro em Paço D'Arcos em frente à Quinta da Fonte, em frente ao Holmes Place - irão perceber logo, porque existirão pessoas a assinalar o local deste grande acontecimento. O Bar é aberto, a música será ao mais alto nível. É às 22.30. Até já!

Mulheres ao volante



Então aqui vai o perfil da nossa convidada de hoje:

Durante vários anos Elisabete Jacinto desafiou o universo masculino, competindo em moto, nas mais difíceis competições de todo-o-terreno, disputadas em diversos continentes. Todavia, para esta professora de Geografia, que apenas aos 24 anos de idade aprendeu a pilotar uma máquina de duas rodas, e apenas com o intuito de dela se servir para o dia-a-dia, o maior desafio foi sempre consigo própria, acreditando que a vontade e tenacidade superam todas as barreiras.

E foi sob esse lema que, passando por cima de todas as dificuldades, não só se atreveu a ser a primeira portuguesa a enfrentar o mítico Paris Dakar em moto, acrescentando-lhe a proeza de concluir a prova, mas, mais do que isso, conseguindo triunfar entre as Senhoras, contra adversárias, senhoras de um enorme palmarés e integradas em equipas profissionais.

Às motos, sucederam-se os carros e o retomar das vitórias internacionais entre as Senhoras, obtendo o triunfo no recente Master Rali, competição disputada entre S. Petersburgo e o Mar Negro, nas pistas da Rússia Imperial.

Mas os grandes desafios continuam a encontrar eco na tenacidade, internacionalmente reconhecida de Elisabete Jacinto e, três meses depois de ter obtido a carta de condução de pesados, apresentou-se à partida, para a edição das bodas de prata do Dakar, instalada aos comandos de um Camião, uma tipo de máquina, que encontra na prova africana uma magnífico espaço para competição, mas que, por apenas duas vezes, atraiu candidatas do sexo feminino.

É em 2004 que Elisabete não só se torna numa das primeiras mulheres do Mundo a concluir o rali Paris Dakar conduzindo um camião como se transforma na primeira mulher a ganhar uma especial nesta categoria no Rallye Optic Tunisie 2000.


Como é o dia-a-dia de uma competição como o «Lisboa Dakar»?; o Trifene 200 adianta alguma coisa no meio do deserto?; isso de conduzir o camião aos solavancos, por dunas e mais dunas, não aumenta as probabilidades de partir uma unha? (pergunta um gajo muito macho e armado em engraçadinho); pilotar camiões sem usar bigode nem uma tatuagem no braço direito a dizer «Angola 71», não tira um pouco da credibilidade? (pergunta outra vez o gajo muito macho e engraçadinho); e a MAN, por delicadeza, não podia ter baptizado o camião, exepcionalmente de WOMAN? (o gajo muito macho e engraçadinho retira-se entretanto, que está na hora da bola na tasca do Augusto – e há muita mini para beber e tremoço para debicar).

Mas vocês fiquei por aqui: perguntem e comentem, via 800 25 33 33 e caixa de comentários do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Xana Alves.

PS: só para que não se esqueçam de que sexta-feira é dia de fuga:



Mais logo, num próximo post, deixaremos aqui o plano completo da fuga e como podem fazer para fugir connosco.

segunda-feira, junho 25, 2007

Os delírios da Kapa



E da Revista K, lembram-se? Pois o nosso convidado de hoje, Carlos Quevedo (n. 1952), que por lá escreveu e foi editor de Sociedade e Humor, também já não se lembrava. Mas resolveu resgatar do esquecimento (resgatar do esquecimento é muito bonito) os seus textos, publicando-os num volume de nome «Já Não me Lembrava - os delírios da Kapa» (editado no fim do ano passado, pela Oficina do Livro ).

Diz-nos o texto de apresentação: «A revista K foi uma das principais publicações periódicas de finais do século passado. Verdadeira escola de criatividade, por ela passaram alguns dos mais prestigiados jornalistas, críticos, designer do panorama nacional. Carlos Quevedo foi autor e editor das páginas de humor na Revista Kapa. Os textos apresentados neste livro são da sua autoria, embora também estejam incluídos textos escritos em colaboração, sobretudo com Miguel Esteves Cardoso e Rui Zink. Esta colecção de textos é representativa do tipo de humor que a Revista Kapa impôs durante a sua breve existência e que, por causa do seu carácter original e pioneiro, se tornou um momento incomparável na imprensa escrita portuguesa.»

Gostaríamos que partilhassem connosco as vossas memórias da Kapa, caso a tenham frequentado nessa altura, e seria giro também trocarmos umas ideias sobre o panorama da imprensa actual no nosso pequeno país, onde o número de leitores é mínimo e qualquer publicação, para ter viabilidade financeira, precisa de agradar a gregos e a troianos – ou talvez não e, se calhar, uma revista original, bem escrita, irreverente, poderia acordar aqueles que, desencantados, passaram a desenrascar-se com os compactos noticiosos do rádio, com a opinião dos blogues, e com o bocadinho do telejornal que coincide com o jantar (um bocadinho só, porque o telejornal inteiro – embora nunca tenha conseguido assistir de uma ponta à outra – tem praí umas seis ou sete horas... estão aqui a dizer-me que são nove... a vizinha da frente veio à janela gritar que é ininterrupto, estilo maratona, e que substituem os pivots à medida que vão ficando exangues). Já agora digam-nos quais os vossos hábitos de leitura da imprensa, se compram jornais, revistas – ou lerem sobre a enésima alma gémea da Elsa Raposo na capa da Caras, na fila da caixa do hipermercado, chega?

A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

sexta-feira, junho 22, 2007

It Ain't Mean A Thing (If It Ain't Got That Swing)



Haverá coisa mais bonita e comovente que um grupo de pessoas, homens e mulheres, de credos, raças e condições sociais diferentes – empresários, trolhas de obras, nazarenas, médicas legistas, caixas de supermercado – erguidos, quais montanhas intransponíveis contra as contrariedades, suando de empenho por uma causa comum? Não, não me refiro às manifestações da CGTP ou da UGT – mas às orgias.

Agora, a isto, juntem o Swing, não só por uma questão de ritmo, mas também porque é de bom tom, quando vamos a uma festa, levar algo para comer – e teríamos um serão ou uma matinée muito agradável. É de serões e matinées deste género que vamos falar esta tarde, com dois swingers convidados, o Rui e a Teresa.

Interessados em saber que tipo de pessoas pratica o Swing?, se são os excêntricos do costume ou, ao invés, pessoas normalíssimas, com impostos em dia e ético ambientador de lavanda nas saídas de ar da chauffage do punto, que simplesmente gostam de viver a sua sexualidade de uma maneira diferente?; são convictos no carácter de exclusividade e fidelidade com que vivem o vosso amor – e são felizes assim – ou, por outro lado, sentem que essa vivência vos deixa na boca um certo sabor a pouco e, não fosse o peso da educação, das convenções, já teriam ido por esses bordeis afora como pequenos jedis, bramindo o vosso rosado sabre de luz contra o lado negro, moreno, louro, ruivo da força?

Ah, telefonem para o 800 25 33 33 ou comentem na caixa do blogue, e troquem connosco umas ideias sobre o assunto. A partir das 19, com Fernando Alvim e Marisa Jamaica.

quinta-feira, junho 21, 2007

III Salão Internacional Erótico de Lisboa & Valérie Tasso



Abre hoje o III Salão Internacional Erótico de Lisboa (o texto do site está disponível em castelhano e portunhol) e a Prova Oral, com o sangue na guelra que a caracteriza, e como programa para gente nova que é, não esteve para ficar sentada no estúdio e resolveu ir ao sítio do acontecimento: a emissão de hoje será, pois, em directo da FIL.

Sobre o Certame: «no III Salão Internacional Erótico de Lisboa poder-se-á vivenciar a sexualidade de uma maneira inovadora, rompendo-se barreiras e preconceitos. Com uma programação diversificada que inclui debates, exposição de arte, concursos e os shows mais picantes do momento, o Salão será uma porta aberta ao prazer dos sentidos.»

Ora muito bem. Fernando Alvim fará as vezes dos vossos olhos, do vosso nariz, da vossa mãozinha apalpadora, dos vossos ouvidos atentos ao mínimo suspiro e, quem sabe, do vosso paladar (se nos for dada alguma coisinha a provar): façam favor de o ir orientando com as vossas dicas e perguntas preciosas via 800 25 33 33 e a caixa de comentários do blogue; igualmente por esse meio, poderão fazer perguntas à nossa convidada – sim, hoje será um fartote –, que estará em estúdio com a Marisa Jamaica. Chama-se Valérie Tasso e é autora do best seller «Diário de uma Ninfomaníaca», editado pela Dom Quixote. É já daqui a pouco, à tardinha, às 19.

quarta-feira, junho 20, 2007

Um fim de tarde pornográfico



E segue a nossa querida semana de emissões dedicadas ao sexo e ao erotismo. Hoje o tema a pornografia - disciplina imprescindível nesta espécie de mini-curso teórico (ponderamos aulas práticas lá mais adiante). E convidámos quem sabe realmente do ofício, pornostars de primeira água: Duria Montenegro, Nacho Vidal e Max Cortez.

Via 800 25 33 33 e caixa de comentários do blogue, façam perguntas aos nossos convidados e contem-nos a vossa relação com a pornografia: são costumeiros dessa secção do clube de vídeo?; requisitam os filmes com naturalidade (tranquilidade, como diria Paulo Bento), ou arranjam sempre um da nouvelle vague francesa para meter por cima e fazer boa figura?; seguem algum actor ou actriz específica, ou não fazem a mínima ideia de quem é quem e, desde que a rapaziada se dê bem, esteja entusiasmada e diga os «oh god», os «it's so big» no sítios certo, está tudo bem?; inspiram-se na pornografia para apimentar a vossa vida sexual?

Vá, contem tudo, a partir das 19, com Fernando Alvim e Sílvia Baptista.

terça-feira, junho 19, 2007

Uma Prova Oral épica



Pois cessem do sábio Grego e do Troiano as navegações grandes que fizeram – que hoje na Prova Oral outro valor mais alto se alevanta: é com imenso orgulho e uma pontinha de comoção, lágrima ao canto do olho a condizer, que às sete veremos entrar pela porta deste estúdio essa autêntica lenda viva, esse mito; não é um pássaro, não é um avião, muito menos o super homem, que isso já está muito batido, mas a Cicciolina, ela própria; a que, nos seus tempos áureos de porno star, levou uma geração inteira a assistir aos filmes em pé, uma hora e tal em pé – é obra, caramba.

A emissão de hoje é singular, inimitável, e em muito semelhante à cerimónia de um casamento: não só porque vai ser feita com imenso amor, mas sobretudo porque vos será dada a oportunidade única de dizerem de vossa justiça – sob pena de não vos restar mais que ficarem calados para sempre.

O telefone é o 800 25 33 33 e têm igualmente a caixa de comentários do blogue à disposição: perguntas sobre a carreira profissional da nossa convidada, momentos que lhe deram mais gozo (literalmente), como vê os caminhos actuais da pornografia, se com a banalização na internet os filmes pornográficos perderam a emoção de outros tempos, quando se dizia em casa «vou ao cinema ver o último do Manoel de Oliveira, já venho», e depois se ia sorrateiramente aos ziguezagues pelo caminho mais longo, mais escuro, mais manhoso, a ver se ninguém conhecido topava, até à moça oxigenada da cabine dos bilhetes para a sessão, à beira da qual, apesar de ser Agosto e estarem trinta e tal graus, os homens esperavam com a gola das gabardinas puxadas a cobrir a cara.

É a partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia simão. Tragam o vosso peluche preferido.

segunda-feira, junho 18, 2007

Relações fortes



Esta semana será toda dedicada a, digamos, relações humanas intensas. E vamos começar com a apresentação de um espaço que a maioria de vocês, aposto, cidadãos tributáveis, não costumam frequentar muito – que quem vos tira a bica e a cervejinha tomada no snack do costume, tira-vos tudo. Francamente, isto em pleno século vinte e um. Pois há que variar, ver outras caras – e não só as caras, mas outras partes do corpo igualmente interessantes e expressivas.

Apresento-vos, então, o Bizarre Fetish Club, «um novo espaço da noite lisboeta, ousado e atrevido num ambiente fetichista que pretende quebrar tabus e agitar consciências». Continuando a nota de imprensa:

«O Bizarre Fetish Club pretende levar as práticas fetichistas e alternativas e os seus amantes a saírem do seu mundo fechado para um espaço aberto e descontraído, aberto a todos onde enquanto se conversa e toma uma bebida ao som da boa música alternativa , ou house , e se pode assistir a espectáculos de Bondage e BDSM. Mas o Bizarre não se fica apenas pelo mundo BDSM. Despedidas de solteiro(a), festas de aniversário, shows de dança do ventre e ainda um dia dedicado à mulher com shows eróticos só para elas, completam o leque de ofertas. O Bizarre Fetish Club encontra-se aberto aos fins de semana, das 23 as 05 da manhã.»

Vão falar-nos deste espaço e do que se lá pode fazer – e comer – três dos seus criadores, Carla Sousa, Bruno Pereira e Pedro Lemos; e contamos com a vossa curiosidade para dar... digamos, pujança à conversa: perguntas, comentários, crónica das visitas que tenham feito a espaços alternativos assim, alternando entre conversas, dois dedos aqui, dois dedos acolá, etc., via 800 25 33 33 e caixa de comentários do blogue.

A partir das 19, com Fernando Alvim.

I ENCONTRO HÍPICO DA PROVA ORAL

A “Cavalgada para o Abismo”, nome carinhoso a que demos ao I Encontro Hípico da Prova Oral, deu-se hoje, tal como previsto.

Estivemos, esta tarde solarenga de Domingo com alguns dos nossos ouvintes no Centro Hípico de Coimbra a ter aulas de iniciação de equitação. E… depois desta grande experiência garantimos um novo encontro um pouco mais arrojado…

Deixamo-vos algumas indicações sobre o Centro Hípico e…algumas fotos!


CENTRO HÍPICO DE COIMBRA:
- aulas de iniciação até ao nível de competição sendo estas últimas complementadas por estágios de cavaleiros de renome nacional e internacional,

- aulas de póneis (estamos a criar um Pónei Club nas instalações como se de um centro hípico em ponto pequeno se tratasse),

- no início deste ano começou um calendário de provas bastante alargado na modalidade de obstáculos, tendo já sido realizadas dez provas no espaço de três meses,

- realiza-se nos dias 5,6,7 e 8 de Julho um concurso de Categoria A, englobando uma Taça da Juventude em simultâneo,

- faz a primeira prova de Equitação de Trabalho na região norte e centro do país no mês de Setembro, modalidade em que Portugal se consagrou campeão do Mundo,



CONTACTOS:
Centro Hípico de Coimbra - Mata do Choupal
Hípodromo do Choupal-Ap. 7070 3040 Coimbra

Telf: 239837695
Fax 239495711
E-mail:
Centrohipicodecoimbra@gmail.com ou antoniobaptistadealmeida@gmail.com

I ENCONTRO HÍPICO DA PROVA ORAL - AS FOTOS




























sábado, junho 16, 2007

sexta-feira, junho 15, 2007

Talk talk



Hoje resolvemos dar folga ao tema: que vá ele de fim de semana prolongado, descanse muito – e volte cheio de força, porque os temas da próxima semana... bem, vai ser a doer.

Portanto, meus caros, tema livre; e já sabem como é: dar à taramela perdidamente. Contratações futebolísticas da pré-época, os jogos da selecção, estreia polémica do «Jesus Cristo Superstar», de La Féria, no Porto, os novos dados do caso da pequena Maddie, o caso DREN versus Fernando Charrua e bufar ou não bufar, o que têm planeado para as férias, o último concerto a que foram, os concertos a que planeiam ir, o último livro que leram, filme que viram, piada engraçadíssima que disseram, multa de trânsito que apanharam – e tudo o mais que vos ocorrer.

O fala-brato do 800 25 33 33 e a caixa de comentários do blogue estão à disposição. A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia simão.

quinta-feira, junho 14, 2007

Música, cultura & pirataria



Paulo Frando e Armando Teixeira vêm hoje à Prova Oral debater o facto de haver IVA reduzido para os livros e não para os cd's. Pergunta óbvia: se os livros são positivamente discriminados por serem considerados bens culturais, porque não o são, da mesma forma, os cd's? Será que música não é cultura?

Outra maneira de colocar a questão poderá ser: sendo ambos bens culturais, atravessamos hoje uma crise de leitores, coisa que não acontece com a música: nunca houve tantos ouvintes de música como hoje – e, portanto, isso justifica um apoio diferenciado do Estado aos livros?

Daqui podemos ir para: de facto, não deve haver hoje ninguém que não tenha o disco duro do computador carregadinho de mp3's... mas ilegais; ou seja, sobre os quais os autores e as editoras não ganharam um chavo.

Mais: tendo em conta que os royalties pagos pelas editoras, no que respeita a mercados sem vocação para vendas astronómicas – como é o caso do mercado português e de certos estilos de música dirigidos a nichos menores de público –, nunca são muito relevantes; e tendo em conta também que é nos concertos que os músicos podem aspirar desenvencilhar-se financeiramente: não lhes será mais proveitoso a sua música ser partilhada em mp3, à borla, por cinquenta mil ouvintes – que posteriormente poderão ir aos concertos (e pagar entrada) –, em vez de apenas por cinco mil compradores de cd's?

Isto leva-nos para outro aspecto: faz sentido o tipo de comercialização que as editoras discográficas mantêm, após a revolução tecnológica e comunicacional dos últimos anos (sobretudo porque o controle dos pagantes tem que, progressivamente, recorrer a métodos cada vez mais invasivos)?

Porém, gravar, promover, custa dinheiro; e quem paga precisa de retorno. Como fazer?

Linha aberta, 800 25 33 33, e caixa de comentários do blogue para as vossas perguntas, tomadas de posição, sugestões e desabafos. A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

quarta-feira, junho 13, 2007

Terapias alternativas



Gripes, constipações, pé de atleta, dores várias – de fígado, de estômago, de alma, de corno –, depressão pós-parto sem que tenha havido qualquer parto, preguicite grave, média e aguda, desamor ao próximo, tunning, alergias (como cantava António Calvário: «Alergia, alergia / porque fugiste de mim?»), desinteresse, desejo de morrer, alcoolismo, tabagismo, chocolatismo e sei lá que mais: brincadeiras à parte, em que tipo de situações os terapeutas nossos convidados de hoje pensam poder-nos ser úteis como alternativa às terapias tradicionais?

Ah, e os nossos convidados, são: Mário Rui Santos , especialista em hipnoterapia; Raquel Romãozinho , praticante de Reiki e Karuna; Ana Rebelo e Alexandra Caseiro , especialistas em Constelações Familiares, Regressão, Astrologia, Canalizações (acho que estas canalizações não têm propriamente a ver com os canos da casa, mas é preciso ouvir a Prova Oral para ficar a saber).

Via 800 25 33 33 ou caixa de comentários do blogue, contem-nos o vosso mal, o que vos inquieta – e nós diremos se podemos ser úteis ou se é melhor baterem a outra loja. A partir das 19, com Fernando Alvim.

terça-feira, junho 12, 2007

A arte de Mário Laginha



É reconfortante quando um artista (ai, a palavra «artista» anda tão mal cotada nos tempos que correm) é reconhecido mais pela arte que faz – pelo talento e pelo trabalho continuado ao longo dos anos, sem derivas malabaristas a fim de agradar a gregos e a troianos – e menos pela ascendência ou palminho de cara laroca (não desfazendo, porque o moço em questão, não possuindo um natural efeito axe, tem a sua pinta): pois hoje vamos ter na Prova Oral um desses artistas (já outros assim por cá passaram, justiça seja feita), um dos verdadeiros, sem aspas: o pianista e compositor Mário Laginha, que acabou de lançar o seu novo álbum a solo, «Espaços», depois do magnífico «Canções e Fugas», vencedor do Prémio Carlos Paredes 2007 (e de uma longa carreira em parceria com a Maria João).

Numa altura em que se fala tanto da auto-estima dos portugueses, é bom dar relevo a quem, contra todas – ou quase todas – as regras do mercado, à margem dos imediatismos da moda, dos caprichos fama fácil (irra, hoje estou com vontade de dar sermões ao pessoal), singrou e pode viver da sua arte. Ora bem, tunga, tomem lá que já almoçaram.

Mário Laginha vai falar-nos do seu percurso, da aprendizagem, das pedras no caminho (não estou a insinuar nada, ele nem fumador é, acho eu), da persistência, dos sucessos, dos desânimos (talvez verta uma lágrima quando passarmos uma selecção de imagens de arquivo sobre a sua vida), da inspiração – se acredita nela ou não –, dos concertos, dos episódios curiosos, da música que ouve, da importância de ser espectador de outras artes (por exemplo, a terceira faixa do «Canções e Fugas», de nome «Lugar bem situado», é inspirada num poema de Daniel Faria, «Homens que são como lugares mal situados»); e tudo o que vocês quiserem saber, via 800 25 33 33 ou caixa de comentários do blogue.

A partir das 19, com Fernando Alvim e Rita Amado.

segunda-feira, junho 11, 2007

Be a Model



Ana Borges, além de uma das caras mais conhecidas no meio da moda e das agências de modelos, é júri do «Elite Model Look 2007» e vai hoje estar na Prova Oral a contar-nos tudo o que é preciso para ser modelo, para entrar e sair com sucesso de um concurso deste tipo – para além das medidas certas e um palminho de cara interessante.

O que é ser modelo hoje em dia, comparativamente ao que era há uns anos atrás?; o que mudou?, com que novas exigências se deparam os candidatos?; porque é que tanto jovem vive obcecado com a ideia de ser modelo?; há ainda muito equivocado a candidatar-se, atraído por uma certa ideia de fama fácil, viagens e estatuto?

Perguntas e comentários, experiências que queiram partilhar: para o 800 25 33 33 e caixa de comentários do blogue, a partir das 19, com os modeladíssimos Fernando Alvim e Xana Alves.

sexta-feira, junho 08, 2007

Não negue à partida uma ciência que desconhece



Tendo em conta a grande máxima da famosa taróloga citada no título, e imbuídos de alma aventureira e curiosa, hoje vamos falar de numerologia, com um especialista da arte, de nome Márcio Mussel. E quem é Márcio Mussel? É Brasileiro, natural de Petrópolis - Rio de Janeiro -, 50 anos, que nos anos 70 iniciou os seus Estudos Esotéricos, com foco principal em Psicologia Esotérica, Teosofia, Religiões Comparadas, Grande Fraternidade Branca, Tanatologia, Kabbalah e Numerologia.

Márcio Mussel conta que, após uma experiência de 18 anos, decidiu iniciar em 1984 uma nova jornada pessoal, profissional e espiritual dirigida especificamente à evolução da alma humana. Desde aquela data, dedica-se profissionalmente ao campo da Numerologia, integrando a sensibilidade intuitiva ao conhecimento prático dos números sagrados com a finalidade única de facilitar o crescimento das pessoas, ajudando-as no árduo exercício de expansão da consciência e o encontro com o coração. Atende a consultas individuais e empresariais, conduz palestras e cursos abordando temas esotéricos dirigidos ao despertar pleno da alma.

Esta sessão na Prova Oral será, de certa forma, um aperitivo para a palestra que Márcio Mussel dará amanhã às 21h no Auditório da Junta de Freguesia de Paranhos (só o nome «Junta de Freguesia de Paranhos» tem no seu íntimo uma certa carga mística) subordinada ao tema (há que tempos não escrevia «subordinada ao tema»): Prosperidade, Poupança Cósmica, Compreensão dos Números para a Vida (acho particularmente interessante o item da «Poupança Cósmica»: parece que a crise afinal não é só em Portugal mas perpassa toda a galáxia).

Para orientar as vossas questões e comentários (via 800 25 33 33 e caixa do blogue), deixo aqui o Conteúdo Programático da Palestra:

- O que é a Numerologia e como se aplica ao dia-a-dia das pessoas
- A Simbologia Oculta dos Números contida no alfabeto
- O significado sagrado do nome de uma pessoa
- O mistério da data de nascimento e sua importância
- A relação dos números com a residência, conta bancária, placa de automóvel, negócios, saúde e outros


A partir das 19, com Fernando Alvim.