quinta-feira, novembro 29, 2007

Os dias da Rádio



Eu não quero escandalizar os nossos ouvintes com menos de vinte anos, mas, há umas poucas décadas, não havia Internet, telemóveis, quinhentos e vinte e três canais de televisão – e o único que havia não chegava a todo o lado – nem as inumeráveis almas gémeas da Elsa Raposo. E sabem como é que o pessoal se entretinha (pronto, para além disso que estão a pensar)? A ouvir rádio.

E são desses tempos a maioria das histórias que nos traz Marcos Pinto com o seu livro NO AR 100 Histórias da Rádio, editado pela Prime Books. Diz-nos a nota de imprensa:

«Este livro é um programa de rádio que sintoniza as histórias de 20 das maiores vozes da rádio portuguesa das últimas décadas. Lê-se em directo, sem publicidade pelo meio e só com intervalos definidos pelos leitores, que se transformam, ao longo destas páginas, em ouvintes.

Histórias que aconteceram em directo, no estúdio, no exterior. Histórias inesquecíveis de bastidores. Histórias inéditas. Para onde foi Joaquim Furtado, no dia 25 de Abril de 1974, depois de ter passado horas a fio no Rádio Clube Português? O que relatou Carlos Cruz num Lusitano-Sporting? Que relação tem António Sala com Maria Vitória? Que ameaça fez Artur Agostinho à Rainha de Inglaterra? E que conversa teve Júlio Isisdro com a polícia num momento difícil? Qual a mascote de António Macedo no Mundial 2006? E como é que Fernando Correia fez um relato em directo a partir do quarto de um hotel?

Participam neste livro: Adelino Gomes, António Macedo, António Sala, Artur Agostinho, Cândido Mota, Carlos Cruz, Emídio Rangel, Fernando Alves, Fernando Correia, Francisco Sena Santos, Jaime Fernandes, João David Nunes, Joaquim Furtado, Jorge Perestrelo, José Nuno Martins, Júlio Isidro, Luís Filipe Costa, Paulo Fernando, Ruy Castelar e Victor Espadinha.»

Em estúdio, vamos ter não só Marcos Pinto, o autor do livro, mas também um dos seus – chamemos-lhe assim – personagens, Ruy Castelar.

Os nossos ouvintes mais velhos podem partilhar connosco as suas histórias – alguma coisa divertida ou bizarra ou marcante que vos tenha acontecido e em que a rádio entre; os mais novos, que ainda devem estar a recuperar do choque de afinal ter havido vida antes da Internet e dos telemóveis – que a haja vida em Marte, ainda vá –, podem satisfazer a vossa curiosidade sobre estas ancestrais práticas. O telefone é o 800 25 33 33 e está disponível a caixa de mensagens do blogue. A partir das 19 com Fernando Alvim e Rita Amado – que daqui a quarenta anos participarão num livro semelhante, dentaduras postas, um brilhozinho de saudade nos olhos, a voz trémula: sabem, no meu tempo...

quarta-feira, novembro 28, 2007

TEMA LIVRE

Íamos falar de Crianças mas o nosso convidado está em Consulta Médica. Infelizmente, não aqui!

Sendo assim temos a anunciar com toda a pompa que o tema é LIVRE.

O Livro da Criança



Hoje, para variar, uma emissão sobre os mais piquenos, com o pediatra Mário Cordeiro, que vem à Prova Oral apresentar o seu novo livro, O Livro da Criança, acabado de editar pela Esfera dos Livros.

A sinopse: em O Livro da Criança, o pediatra Mário Cordeiro fala-nos das crianças do 1 aos 5 anos. Embora não tenhamos memórias vivas deste período, trata-se de uma fase marcante das nossas vidas, já que é nestas idades que se estabelecem os princípios e valores, o sentimento social e a segurança afectiva. Em que os neurónios se organizam como nunca mais na nossa vida, e em que o cérebro fisicamente se desenvolve em dependência com o ambiente, o afecto, as regras e o contexto familiar e social. É também neste período que se dá a importante passagem da linguagem pré-simbólica para a linguagem simbólica. Para além da alimentação ou da higiene, sempre fundamentais quando se fala de uma criança, do 1 aos 5 anos há outras questões que preocupam os pais: – Como lidar com uma birra? - Como ensinar o meu filho a deixar as fraldas? – O que fazer quando as refeições se tornam intermináveis? - Como acompanhar o meu filho na escola? – O que fazer quando pedem chocolates, gomas e refrigerantes? – Quando deve o meu filho começar a aprender uma segunda língua? - Há «horas de ir para a cama»? – Como controlar as horas em frente da televisão? – Como posso explicar ao meu filho que não posso comprar tudo o que ele quer? – Como descodificar o choro, a agressividade, a raiva?»

Estão, pois, convidados todos os pais em potência, os que já efectivamente o são e babam como manda a regra (no mínimo dois baldes de baba diários), tios orgulhosos, madrinhas solteironas beliscadoras de bochechas rosadas, irmãos mais velhos à beira de um ataque de nervos, educadores, etc. & etc., para, via 800 25 33 33 e caixa de comentários do blogue, contarem as vossas experiências e partilharem as vossas dúvidas relacionadas com os piquenos, os petizes, os palmo-e-meio, os jean-pierre-vien-ici, raio do miúdo, que já lhe disse vezes sem conta para não mandar bolinhas de papel insalivado às meninas do Velásquez que o pai tem pendurado na parede do escritório, quando pode muito bem ir desenhar bigodes ao menino da lágrima da chaminé da sala que eu não me importo.

A partir das 19, com Fernando Alvim.

terça-feira, novembro 27, 2007

Um telefone saudável



Porque às vezes uma informaçãozinha, vinda de fonte fidedigna, fiável, sobre o que nos vai dentro – refiro-me ao corpo e não à alma – nos pode evitar um dia perdido na sala de espera do senhor doutor, vale a pena falarmos da Linha Saúde 24, onde «todos os dias, 24 horas por dia, basta ligar o 808 24 24 24 e entrará em contacto com Profissionais de Saúde qualificados e especialmente formados que lhe darão os melhores conselhos sobre a forma de lidar com a sua situação de saúde em particular. Seja ajudando-o a resolver o problema você mesmo ou encaminhando-o para o serviço de saúde mais adequado».

Descrição de sintomas, se valerá a pena ir ao médico, dúvidas acerca da medicação que se anda a tomar, aconselhamento personalizado para aqueles dias de calor extremo ou de frio extremo, etc., é o que se pode encontrar neste serviço – sobre o qual os nossos convidados de hoje, Engenheiro Martins (director do projecto) e o Enfermeiro Pedro Simões (director do Centro de Atendimento), virão contar tudo: as grandes vantagens, que parecem óbvias, mas também as limitações, uma vez que, neste caso, o médico não está a ver o paciente (e não o poderá brindar com um pau de gelado debaixo da língua, uma marteladinha nos joelhos, um estetoscópio gelado no peito, um clister, uma sonda – e sei lá que mais).

Comentários e dúvidas para o 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Rita Amado.

segunda-feira, novembro 26, 2007

O esférico rolando libidinosamente pelas ervas do descampado



José Nunes é jornalista desportivo e autor da rubrica Linha Avançada, aqui na Antena 3. Pois bem: a Linha Avançada acabou de sair em livro (Edição da Texto Editores). Trata-se de um volume que, como nos diz a nota de imprensa, reúne «alguns dos melhores momentos do programa que nos últimos anos tem feito rir milhares de ouvintes que acompanham, de manhã cedo e ao fim da tarde, as peripécias do mundo do futebol na óptica de um dos mais mordazes críticos do jornalismo desportivo nacional».

É José Nunes o nosso convidado e vamos falar de futebol. Sobretudo, brincar com o futebol: jogar à bola sem bola, dar à lábia, à salutar má-língua e, quem sabe, se a arte e o engenho nos ajudar, talvez façamos um ou dois pares de trocadilhos espirituosos. Querem, pois, melhor tema para uma segunda-feira, mal-humorada por definição, e com a última jornada do campeonato ainda fumegante na relva como um montinho de matéria orgânica bovina acabada de expelir?

O 800 25 33 33 e a caixa de mensagens do blogue estarão ao serviço das vossas impressões futeboleiras – da última jornada, do campeonato, de algum jogador que estimem particularmente, de outro com quem não atinam nem com intervenção divina, as arbitragens, as direcções, o Scolari e o José Mourunho puxando a senha-sua-vez à entrada do centro de emprego.

A partir das 19, com o trinco Fernando Alvim e a lateral direita – às vezes esquerda, às vezes média defensiva, central volta e meia, ponta de lança só nos dias difíceis – Marisa Jamaica.

quinta-feira, novembro 22, 2007

Crónica da Vida Social dos Ocultistas



Luís Filipe Sarmento é jornalista, escritor, tradutor e realizador de vídeo e televisão e vem aqui hoje apresentar o seu romance Crónica da Vida Social dos Ocultistas (edição Zéfiro; e podem ler aqui o primeiro capítulo), uma sátira tenaz sobre o «chamado mundo do esoterismo. A leitura da Crónica da Vida Social dos Ocultistas revela-se compulsivamente cativante porque provoca, satiriza, por vezes choca. Um livro divertido, muito actual, que lança o descrédito sobre os falsos ocultistas que se aproveitam da ignorância e da credulidade dos outros».

Ficaremos com este livro, finalmente, a saber coisas sobre o quotidiano do Professor Karamba, do Professor Amine, do Mestre Pau-Santo, do Vidente Botim de Prata, do Médium Coça-me as Costas e sei lá quem mais – todos eles nossos conhecidos nem que seja apenas por causa dos papelinhos que costumam deixar-nos presos ao limpa pára-brisas do carro? Precisará um vidente de provar o vinho para lhe saber a casta, o ano e a micose no pé de um dos pisadores do lagar? Como fará o Professor Karamba para escolher uma meloa no hipermercado? Recorrerá à apalpação como todos nós, comuns mortais?

Perguntas e comentários deste e doutro mundo para o 800 25 33 33 e caixa de comentários do blogue, a parir das 19 com Fernando Alvim e Cátia Simão.

quarta-feira, novembro 21, 2007

Diga 33


Quantas vezes não saiu de um consultório médico com um diagnóstico que para si era "chinês"? Quantas vezes não se viu com dificuldade em compreender uma bula? Quantas vezes não conseguiu decifrar o que vinha escrito nos resultados dos seus exames? Este livro vai ajudá-lo a resolver este tipo de problemas. Compreender a linguagem utilizada pelos profissionais da saúde é o objectivo deste manual, redigido numa linguagem simples e clara. Saber os termos utilizados na medicina não o obriga a ter conhecimentos profundos nesta área, mas não há dúvida que lhe vai facilitar a vida de todos os dias. Este é o primeiro livro português que procura desmistificar a linguagem médica.»

E o livro de que falamos é o Dicionário Médico Para Todos (Edição Livros d'Hoje), da autoria de Themudo Barata, nosso convidado, especialista em Fisiologia do Esforço no Human Performance Laboratory da Universidade do Texas, onde trabalhou até 1992, e donde saiu para ser médico do Sporting Clube de Portugal até 2001.

Aproveitemos então para – à laia de catarse – despejarmos aqui os termos mais indecifráveis que nos apareceram à frente nalgum exame ou nalguma sentença clínica, que o nosso médico de serviço explicar-nos-á o que querem dizer; e podemos igualmente fazer ao contrário: pegar em termos populares – tipo bicos de papagaio, espinhela caída, catarro derradeiro – e decifrá-los em directo. E vocês, costumam ler a bula dos medicamentos como quem lê um belo romance surrealista?; ainda se lembram do dia em que descobriram o que queria dizer «posologia diária»? E às vezes, público bem informado acerca dos termos técnicos todos, não acaba em «público com a mania que é médico» e que desata a auto-diagnosticar-se e a auto-medicar-se?

Telefone – 800 25 33 33 – e caixa de mensagens do blogue disponíveis para a vossa participação com perguntas e comentários. A partir das 19, com o dr. Fernando Alvim e a bela enfermeira Xana Alves. Prometemos que não vai doer nada.


PS: para os interessados, a música que abriu ontem a Prova Oral, é de Samim e chama-se Heater – ide, pois, youtubar em demanda da dita cuja.

terça-feira, novembro 20, 2007

O que elas pensam



Hoje vamos abordar um dos enigmas mais intricados do universo: o que é que vai na cabeça das moçoilas? Para nos ajudar a resolvê-lo (ou baralhá-lo ainda mais, logo saberemos), a nosso convidada de hoje, Rute Moreira, acabou de editar o Livro Para Saber o que as Raparigas Pensam (edição Guerra & Paz). Eis a sinopse:

«O que é que eu tenho de mudar
para ela gostar de mim ?

E se elas não quiserem nada connosco...
Damos-lhe um estaladão ?!

O que é que fazemos
quando elas nos irritam ?

Como é que é namorar…
o que é que se faz ?

Como é que eu sei se ela gosta de mim ?

Estas são algumas das perguntas que integram este livro. Uma conversa sobre as raparigas, os namoros e a vida, à procura de respostas para as dúvidas de um adolescente. Uma conversa entre uma mãe e um filho onde muitos segredos femininos são revelados, sem tabus, e com os cómicos de situação com que, ao longo do tempo, fomos desenhando este delicioso mundo dos relacionamentos entre homens e mulheres! Não é um livro de teorias. São só coisas que aconteceram, exemplos práticos e reais vistos à lupa, numa partilha de vivências, de sentimentos e maneiras de entender o mundo e a vida.

O Livro para Saber o que as Raparigas Pensam foi escrito para um rapaz adolescente mas é um livro aberto a qualquer pessoa. Aos rapazes adolescentes que também têm dúvidas, às raparigas que possam estar interessadas em descobrir como é que os rapazes pensam e o que é que os preocupa, e a todos os homens e mulheres que tenham deixado, na adolescência, algumas dúvidas por esclarecer.

É, por contingência e contexto, uma perspectiva feminina sobre os namoros, a vida e o modo como nos relacionamos com os outros e com a vida. Para o completar, no prefácio, guardamos uma perspectiva masculina do assunto, pela mão do Sérgio Godinho. Vejam então este livro como uma partilha. Partilhem as perguntas que guarda e procurem encontrar as vossas próprias respostas.»

Comentários, perguntas: estão eles e elas convidados a participar, via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, a partir das 19, com um dos duos «ele e ela» mais conhecidos da rádio portuguesa: Fernando Alvim e Cátia Simão.

segunda-feira, novembro 19, 2007

A Violência



Notícias de violência (ou «violências», já que as há muitas e diferentes), pululam que nem cogumelos pelos noticiários – embora os cogumelos não tenham culpa – e é inevitável a sensação de que a nossa sociedade actual é mais violenta do que era há uns anos. Mas será mesmo assim?, ou o que acontece é que hoje as notícias sobre violência são mais empoladas?

Seja como for, que ela existe, existe; e é hábito preferir vítimas mais fragilizadas, sem muito «corrimão» por onde se agarrarem – como por exemplo os imigrantes. E é sobretudo da violência exercida sobre alguns deles que vamos falar nesta emissão, com nosso convidado, de nome Nuno (sim, Nuno apenas), que é especialista nas máfias de Leste – e nos irá contar tudo sobre o assunto: como apareceram por cá, como actuam, que vítimas escolhem, que diferenças há entre elas e as outras máfias, o que se tem feito para as combater, e por aí adiante.

Perguntas e comentários via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue – a partir das 19, com Fernando Alvim e Marisa Jamaica.

quinta-feira, novembro 15, 2007

Bom ambiente



Eis uma emissão de rádio contra as emissões de CO2. E perguntam-nos vocês: «a que devemos este trocadilho tão gracioso logo a abrir o post?». Então (para usar uma expressão originalíssima), é assim: o programa ambiental Climate Change College convidou os jovens portugueses a apresentar soluções concretas que diminuam as emissões de CO2 – que culminará com a sua ida ao evento final em Novembro, na Holanda, para seleccionar oito campanhas finalistas que vão ser implementadas. Depois, vai levar os vencedores a uma expedição ao Árctico, durante uma semana, para conhecer o quotidiano dos esquimós Inuit e testemunhar os efeitos do aquecimento global.

Como sempre acontece na Prova Oral, pegamos numa ponta do assunto e vamos por aí fora. E hoje não será excepção; com as nossas convidadas, Marta Quelhas e Rita Antunes, falaremos especificamente do Climate Change College, sim, mas também de Ambiente de uma maneira mais alargada: se a questão do aquecimento global é 1) menos grave do que parece, 2) tão grave quanto parece, 3) gravemente subestimada; se os nossos hábitos de lesa-ambiente se modificaram de facto ao longo dos anos (ou é só fogo de vista? ou modificaram-se mas para pior?); o que pode cada um de nós fazer no seu dia-a-dia de forma a melhorar o estado das coisas.

Desfaçam mitos, descodifiquem chavões científicos que nunca souberam muito bem o que querem dizer, façam perguntas, juntem comentários, via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Xana Alves.

quarta-feira, novembro 14, 2007

O que é nacional é bom?



Talvez não seja bom só por ser nacional, mas também não tem que ser mau por isso. Sobre a marca Portugal debruçaram-se os dois convidados de hoje, tendo resultado desse «debruçamento» dois livros (cada um com o seu, naturalmente, que não queremos cá intimidades). Ora, são eles – os convidados e os livros – Carlos Coelho, que é considerado uma das referências portuguesas na construção e gestão de marcas e que editou Portugal Genial (edição Diário Económico), onde apresenta «uma profunda investigação sobre as national equities (não desesperem, ele explicará o que raio é isto das national equities) que tornam o nosso país único, numa visão desafiante sobre 82 genialidades portuguesas capazes de contribuir para a afirmação contemporânea da marca Portugal no mundo». O outro convidado é Henrique Agostinho, autor de Vende-se Portugal (Edições Silabo), que conta como «Portugal perde por ano 10% da sua riqueza nos mercados internacionais. Um custo insuportável que podia ser eliminado, se a Marca Portugal não fosse gerida com os pés por comissões de burocratas. Sem meias medidas, este livro descreve um método de gestão para a Marca Portugal através do qual se arranca ao leitor uns sorrisos ou se torna Portugal um país rico e com um bem sucedido comércio externo».

Estão lançadas as bases da conversa. Vamos falar de como pode a designação «produto português», seja em batatas, iogurtes, bigodes, aparelhos dentários, ceroulas, software, música, literatura, futebol, etc., afastar, atrair ou deixar indiferentes os transeuntes. E como funciona com vocês?, produto nacional é, à partida bom, é, à partida, de se lhe torcer o nariz e desconfiar – ou não é nem uma coisa nem outra, que isto só experimentando?

Perguntas e comentários para o 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

terça-feira, novembro 13, 2007

O desafio

Em resposta ao nosso desafio lançado hoje em antena, respondeu-nos Kathy A. Rodrigues, com estas fotos tiradas em Long Beach Island, nos Estados Unidos.





Anteciparte



O evento: «entre os dias 8 e 18 de Novembro, no Museu Nacional de História Natural, em Lisboa, vai ter lugar o maior evento nacional de incentivo à arte jovem – o Anteciparte Milenium BCP, no qual será apresentado, em primeira mão, a uma selecção da mais jovem expressão artística nacional, com obras de 13 artistas.

Foram 133 os candidatos que apresentaram as suas candidaturas para o projecto Anteciparte Milenium BCP, um concurso dirigido a todos os estudantes finalistas das várias escolas de arte nacionais, que se candidataram apresentando os seus portefólios e propostas de trabalho. No próximo dia 8 o projecto apresenta os trabalhos dos artistas finalistas seleccionados, mostrando o que de mais recente e melhor qualidade se está a produzir em Portugal no campo das artes plásticas.

Os finalistas: Ana Manso (1984) FBAUL; Carlos Filipe (1978) ESAD-Caldas da Rainha; Gonçalo Sena (1984) FBAUL; Liane Bosquê (1980) Ar.Co.; Mário Ambrózio (1982) Instituto Politécnico de Tomar; Mónica Gomes (1981) MauMau; Nuno Vicente (1981) ESAD-Caldas da Rainha; Ricardo Brito (1976) ESAD-Caldas da Rainha; Ricardo Leandro (1982) & César Engström (1982) Universidade de Évora; Rita GT (1980) MauMaus; Sónia Lopes (1982) Instituto Politécnico de Tomar; Susana Pedrosa (1983) MauMaus

Agora, a nossa convidada, Lúcia Marques, que é um dos elementos do júri: «Lúcia Marques é curadora e crítica de arte. Nasceu em Lisboa (1974), onde vive e trabalha. Formou-se em História da Arte e actualmente está a terminar o Mestrado em Estudos Curatoriais na Faculdade de Belas Artes (Universidade de Lisboa, em colaboração com a Fundação Gulbenkian). De 1999 até ao momento actual já publicou uma diversidade de artigos em jornais, revistas e catálogos e, entre 2001 e 2006, trabalhou no Instituto das Artes do Ministério da Cultura em Portugal. A sua experiência no ensino tem-se centrado principalmente na fotografia e, mais recentemente, nas práticas curatoriais contemporâneas.»

A conversa: sobre a mesa vai estar muito mais que o Anteciparte, vamos à boleia deste evento e falaremos das artes plásticas que se fazem em Portugal, das aspirações e apreensões dos jovens em início de carreira, se é possível, num país com a dimensão do nosso, falar em «carreira» nesta área; dos cursos, da subsistência, dos públicos, da divulgação, da internacionalização e por aí adiante.

Perguntas, comentários, impressões sobre a vossa experiência como público ou como artistas, são bem-vindas – para o 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

segunda-feira, novembro 12, 2007

Chapéus há muitos



Contaram-nos que os chapéus não serviam só como adereço estético – embora já pouco habitual –, para esconder a calvície vergonhosa da meia-idade, ou humilhar guarda-redes; mas que também podiam ser usados para estimular o pensamento. E parece inclusive que há um nome para essa técnica: Six Thinking Hats, que foi desenvolvido por um tal de Edward de Bono. Ora, quisemos saber mais sobre o assunto e convidámos Joana Sousa para vir cá esclarecer-nos, ela que é «formadora certificada na técnica Six Thinking Hats®, pelo de Bono Thinking SystemTM» – sim, com estes salamaleques todos. Diz-nos Joana Sousa que «há seis chapéus, cada um com a sua cor, cada um com a sua função... que podemos utilizar isolada ou sequencialmente». E mais: «utilizada em variadíssimas empresas, a técnica Six Thinking Hats vê reconhecida a sua eficácia a diferentes níveis, desde a simples condução de reunião, ao atendimento, às vendas e negociação, à identificação das competências. De modo diferente, tem vindo a ser utilizada no âmbito da educação, como uma técnica que pode ajudar os mais novos a pensar, a explorar o pensamento, estimulando a criatividade. Ensine os seus filhos a pensar, é a proposta de Edward de Bono».

Pois é, sempre desconfiei que o chapéu do Sherlock Holmes não era inocente. Nem a boina do Luís Filipe Borges. Nem o capacete do Darth Vader. Nem a pluma do Dartacão. E vocês, como se relacionam com os vossos chapéus?, que pensamentos vos inspiram eles, para além do típico (no caso do gorro das manhãs de geada) «está um frio do caraças»?

Perguntas e comentários para o 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Marisa Jamaica.

quinta-feira, novembro 08, 2007

Passatempo José Cid





Portuguese Boys, de José Cid
(Álbum «Pop Rock e Vice Versa)


Atenção, muita atenção, realizadores de vídeos de garagem e afins: o nosso grande José Cid, farto de nos dar música, propôs que agora lhe déssemos... imagem; ou seja, está aberta oficialmente a campanha Um vídeo para José Cid e para o tema Portuguese Boys, do seu mais recente álbum Pop Rock e Vice Versa. O passatempo consiste, pois, em que vocês realizem o dito cujo e o submetam à nossa douta avaliação: o vídeo vencedor passará a ser o vídeo oficial do Portuguese Boys do José cid – coisa que vos ficará muito bem no currículo –, com direito a estreia no Top +, entrevista ao realizador e – o mais importante de tudo – oferta de um bilhete duplo para um grande concerto do nosso artista, a acontecer em finais de Novembro.

O Júri será composto por Fernando Alvim (em representação da Prova Oral), Daniel Oliveira (pela parte do Top+) e David Benasulin (da editora Farol Música). O prazo para o envio dos trabalhos terminará a 22 de Novembro e a nossa morada é:

PASSATEMPO JOSÉ CID
Antena 3/ Prova Oral
Av. Marechal Gomes da Costa, nº 37
1849-030 Lisboa

No canto superior direito do blogue, estão os endereços electrónicos para onde devem escrever a tirar dúvidas. Agora, mãos à obra que o tempo urge.

Alô, Seu Jorge



Mais uma vez, músicos à conversa na Prova Oral – e hoje o convidado é o Seu Jorge, que tem andado por cá a dar uma série de concertos (anotem: amanhã, dia 9, será em Portalege, no Centro de Artes e Espectáculos, e dia 12 no Coliseu de Lisboa).

Vale a pena transcrever este excerto da Wikipedia sobre o nosso convidado (sim, eu ao menos revelo a fonte dos textos; e sim, está escrito em português do Brasil, e viva a diferença): «primogênito de quatro filhos, Seu Jorge teve uma infância tranqüila, freqüentando a escola e ajudando a mãe a tomar conta dos irmãos. Começou a trabalhar com apenas dez anos de idade em uma borracharia, primeira de várias ocupações como contínuo, marceneiro e office-boy, entre outras. As variadas profissões nunca ofuscaram o seu verdadeiro desejo de se tornar músico. Desde adolescente, freqüentava as rodas de samba cariocas acompanhando o pai e os bailes funks da periferia, e cedo começou a se profissionalizar cantando na noite. Foi aí que a morte de seu irmão Vitório em uma chacina levou a família à desestruturação, e Seu Jorge acabou virando sem-teto por cerca de três anos. A nova virada se deu quando o clarinetista Paulo Moura o convidou para fazer um teste para um musical de teatro. Foi aprovado e acabou participando de mais de 20 espetáculos com o Teatro da Universidade do Rio de Janeiro, como cantor e ator. Participou depois da formação da banda Farofa Carioca, que lançou seu primeiro CD em 1998 com uma competente mistura da ritmos negros de várias partes do mundo, como samba, reggae, jongo, funk e rap. A partir daí, Seu Jorge tem sua carreira engrenada e passa a participar de vários projetos, como um disco de tributo a Tim Maia e a participação em estúdio e na turnê da banda brasileira Planet Hemp, em 2000.»

Podemos falar deste percurso atribulado, onde um indivíduo se pode meter em muita coisa má, mas afinal mete-se na música; das diferenças entre o público brasileiro e o português – como tem Seu Jorge sentido a coisa –; de sotaques, de penteados, do cores de pele e de viagens; da música brasileira cá e da música portuguesa lá – e porque é que este segunda, ao contrário da primeira, se vê tão aflita –, etc.

Perguntas e comentários para o 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, a partir das 19 com Fernando Alvim e Cátia Simão.

quarta-feira, novembro 07, 2007

O amor, o escárnio e a maledicência dos Da Weasel



Sei que é um lugar comum dizer isto, mas, como é verdade, di-lo-ei: os Da Weasel dispensam apresentações; são os Da Weasel e pronto. E vão estar hoje à conversa na Prova Oral, a pouquíssimos dias de concerto grande, o do Pavilhão Atlântico no dia 10 deste mês. Vamos falar, sobretudo, desse tal concerto grande, o que está a ser preparado de especial para ele, as expectativas e as surpresas que possam ser entretanto reveladas; mas falaremos também da saúde do hip-hop luso – se está bem, se quando diz 33 (é 33?) o senhor doutor, de estetoscópio nos ouvidos, não lhe detecta nenhuma enfermidade –, do percurso deste último álbum dos Da Weasel, «Amor Escárnio e Maldizer» (que já tem um terceiro single a rodar nas rádios) e da ressaca boa do MTV Award na categoria de Best Portuguese Act.

Perguntas comentários e afins via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Marisa Jamaica.

terça-feira, novembro 06, 2007

Agricultura Biológica



Uma emissão sã que nem um pêro com a II Mostra de Produtos de Agricultura Biológica – RuralBio 2007, a decorrer em Beja nos dias 9 a 11 de Novembro, como tema. E connosco estarão Cristina Caro e Marta Cortegano, da organização da Mostra, e Pedro Bravo, agricultor biológico.

Diz-nos a nota de imprensa: «de acordo com os princípios da agricultura biológica, o agricultor tem uma função muito importante, representando o papel de guardião da natureza. Assim, a agricultura biológica pode ser encarada como uma ponte entre o Homem e a natureza que beneficia ambos. A Agricultura Biológica constitui actualmente um caminho que conduz ao desenvolvimento sustentável de uma região. Proporcionando o equilíbrio do ecossistema agrícola e respeitando as suas características, melhora e favorece as condições do meio, o que a médio/longo prazo se traduz no desenvolvimento do sector agrícola em regiões onde se tem vindo a verificar a sua regressão. O Alentejo constitui uma destas regiões e torna-se urgente a divulgação da agricultura biológica e o apoio aos agricultores.»

Como está a distribuição destes produtos pelo país?; os consumidores têm aderido?; um par de tomates biológico é mais par de tomates que um par de tomates industrial?; o sabor dos produtos biológicos é diferente?; não vamos ressacar com a falta de pesticidas?; e seria a agricultura biológica capaz de produzir comida suficiente para a população inteira? Perguntas e comentários via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim.

***


O PASSATEMPO JOSÉ CID continua. Todas as informações aqui. E já está disponível, para audição no blogue da Prova Oral, a música que deverá servir de base à realização do vídeo. Ora oiçam:


Portuguese Boys, de José Cid
(Álbum «Pop Rock e Vice Versa»)

segunda-feira, novembro 05, 2007

Sapo Code Bits



Hoje, Celso Martinho, fundador do Sapo e mentor do projecto Sapo Code Bits, e Cláudio Gamboa, programador, vêm à Prova Oral falar do Sapo Code Bits que, segundo nos adiantaram já, «é um evento de três dias, destinado a programadores, entusiastas e empreendedores da internet em Portugal, que através de uma conferência, workshops e um concurso de programação (durante 24 horas ininterruptas), procura reunir e identificar os grandes talentos portugueses desta área e colocar em prática as ideias inovadoras que se desenvolverem durante o concurso. Será nos dias 13, 14 e 15 de Novembro na Gare Marítima do Porto de Lisboa.

O Code Bits é inspirado em eventos semelhantes feitos pelas nossas congéneres mundiais, como é o caso do Yahoo! Hackday, mas adaptado à nossa realidade e à forma como vemos as tecnologias de informação e o talento em Portugal.

É a primeira vez que se faz algo do género em Portugal, com este formato e âmbito, com diversas iniciativas e actividades relacionadas com novas tecnologias, inovação e Internet a decorrerem em paralelo, tornando-o num evento único, em que o principal objectivo é desenvolver a criatividade e capacidade de inovação dos participantes e demonstrar que no nosso país há muito talento escondido que tem de ser valorizado.

Um dos exemplos que poderemos dar de actividades paralelas é sem dúvida o envolvimento do Second Life (SL) no Sapo Code Bits, para além de termos um dos responsáveis da Linden Lab na conferência, foi criada uma ilha do Sapo no SL, onde está reproduzido o edifício da Gare, onde têm estado a decorrer alguns workshops relacionados com o evento e onde irá decorrer um Sapo Code Bits virtual, ao mesmo tempo que o de "carne e osso".»

Se há uns anos atrás abordar esta temática resultaria numa emissão para um público restrito, para profissionais ou maluquinhos dos computadores, hoje cremos que interessa a muito mais gente. Perguntas e comentários sobre o Sapo Code Bits em particular ou sobre o meio informático em geral, a programação, as tricas entre programadores, os hábitos sexuais dos nerds e por aí adiante, via 800 25 33 33 ou caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Marisa Jamaica.

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O PASSATEMPO JOSÉ CID continua. Todas as informações aqui. E já está disponível, para audição no blogue da Prova Oral, a música que deverá servir de base à realização do vídeo. Ora oiçam:


Portuguese Boys, de José Cid
(Álbum «Pop Rock e Vice Versa)

quinta-feira, novembro 01, 2007

Uma emissão Espacial



E pronto, chegou o dia de irmos para o Espaço: uma hora à conversa com José Augusto Matos (formador) e Emanuel (representante da Associação de Física da Universidade de Aveiro), a propósito do curso de Exploração Espacial a decorrer na Universidade de Aveiro (todas as informações, incluindo ficha de inscrição, aqui; o programa completo do curso, aqui).

A partir das 19, com Fernando Alvim & Cia.

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O PASSATEMPO JOSÉ CID continua. Todas as informações aqui. E já está disponível, para audição no blogue da Prova Oral, a música que deverá servir de base à realização do vídeo. Ora oiçam:


Portuguese Boys, de José Cid
(Álbum «Pop Rock e Vice Versa)