Depois daquela época dourada do boom das telenovelas brasileiras que punham famílias inteiras, à mesma hora, quedas e mudas, suspensas de um «eu te amo», de um «Agostinho, eu sou seu irmão», ou «sua víbora, você não tinha o direito» seguido de bofetada, alguns de nós terão julgado que a coisa já dera o que tinha a dar, que atingira o ponto de saturação e que mais ninguém já tinha paciência para mastigar oitocentos e noventa e quatro episódios de faca e alguidar de plástico.
Mas não: faltava o boom do género produzido em Portugal, ao qual a «Vila Faia» deu o mote (lembram-se do Goodunha?) e os «Morangos com Açúcar» o pleno da popularidade. É de telenovelas que vamos falar hoje, e connosco estará uma das caras novas mais conhecidas do meio, Diana Chaves.
Quanto a vocês, gostaríamos de saber a relação que têm com as telenovelas, se acompanham alguma diariamente, se vão lá espreitar só de vez em quando para verem as curvas de determinada moça, o cabedal de determinado moço, se discutem os enredos no café, se esbofeteariam o mau da história caso se cruzassem ocasionalmente com ele nalguma banca de melões e cerejas à borda da estrada nacional; e se, para fazê-lo, largariam com delicadeza o melão que estavam a apalpar ou simplesmente o deixariam cair, num ímpeto furioso, «ah, malandro, que o que tu andas a tramar contra a boa e singela Lisete é uma safadeza sem igual». Por outro lado: orgulham-se das telenovelas que vêem?, ou fartam-se de dizer que são uma pirosice, sempre a mesma coisa, mas às escondidas vão lá espreitar e chegam inclusive a verter uma lágrima, quando os quadrigémeos, desencontrados ao longo de dezassete mil oitocentos e vinte e nove episódios, finalmente se encontram e abraçam e choram e organizam uma peladinha, dois para cada lado e quem chegar primeiro aos vinte ganha um presunto e uma malga de mousse de chocolate caseira (nada daquelas instantâneas que só levam água)?
Comentem e perguntem, caixa de comentários do blogue, 800 25 33 33 à disposição – a partir das 19 com Fernando Alvim (cafajeste, você nunca me amou) e Cátia Simão (me abraça, eu não sou uma múmia qualquer... sou... sou, snif... sou sua tetravó).
Mas não: faltava o boom do género produzido em Portugal, ao qual a «Vila Faia» deu o mote (lembram-se do Goodunha?) e os «Morangos com Açúcar» o pleno da popularidade. É de telenovelas que vamos falar hoje, e connosco estará uma das caras novas mais conhecidas do meio, Diana Chaves.
Quanto a vocês, gostaríamos de saber a relação que têm com as telenovelas, se acompanham alguma diariamente, se vão lá espreitar só de vez em quando para verem as curvas de determinada moça, o cabedal de determinado moço, se discutem os enredos no café, se esbofeteariam o mau da história caso se cruzassem ocasionalmente com ele nalguma banca de melões e cerejas à borda da estrada nacional; e se, para fazê-lo, largariam com delicadeza o melão que estavam a apalpar ou simplesmente o deixariam cair, num ímpeto furioso, «ah, malandro, que o que tu andas a tramar contra a boa e singela Lisete é uma safadeza sem igual». Por outro lado: orgulham-se das telenovelas que vêem?, ou fartam-se de dizer que são uma pirosice, sempre a mesma coisa, mas às escondidas vão lá espreitar e chegam inclusive a verter uma lágrima, quando os quadrigémeos, desencontrados ao longo de dezassete mil oitocentos e vinte e nove episódios, finalmente se encontram e abraçam e choram e organizam uma peladinha, dois para cada lado e quem chegar primeiro aos vinte ganha um presunto e uma malga de mousse de chocolate caseira (nada daquelas instantâneas que só levam água)?
Comentem e perguntem, caixa de comentários do blogue, 800 25 33 33 à disposição – a partir das 19 com Fernando Alvim (cafajeste, você nunca me amou) e Cátia Simão (me abraça, eu não sou uma múmia qualquer... sou... sou, snif... sou sua tetravó).