domingo, abril 27, 2008

O novo endereço já está a valer

A partir desta semana atendemos neste endereço.

quinta-feira, abril 24, 2008

A Prova Oral nos 14 anos da Ant3na



A Antena 3 faz 14 anos. É uma adolescente fantástica a entrar naquela fase de chatear os pais com tiques de senhora do seu nariz. A emissão de hoje vai ser dedicada à efeméride (que palavra tão feia, meu Deus) e, como é uso nestas ocasiões, falaremos do muito que já foi feito e do mais ainda que há por fazer.

Pode parecer uma frase batida, mas é verdade: a Antena 3 existe porque vós, caríssimos ouvintes, existis. Por isso, a vossa opinião, os vossos elogios, as vossas críticas, as vossas sugestões são importantes. Via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, guiem-nos neste balanço, contem-nos os vossos hábitos e as vossas memórias mais marcantes de ouvintes, que programas, que locutores mais acompanharam (e já alguma vez, digamos, «socializaram intimamente», por exemplo, dentro do carro num sítio ermo ao som da nossa Antena? e lembram-se do locutor que volta e meia se intrometia com conversa radiofónica? hum?). E, como perguntaria o nosso querido Baptista Bastos: onde é que estavam há 14 anos? A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

quarta-feira, abril 23, 2008

Os Estados Unidos segundo Luís Costa Ribas



Luís Costa Ribas é jornalista e viveu mais de vinte anos nos Estados Unidos, onde era correspondente de um canal de televisão. Estará connosco hoje para falar dessa experiência – como diria Paulo de Carvalho numa singela canção, «vinte anos, é muito tempoooo» –, do seu quotidiano profissional, dos ossos e dos prazeres do ofício, das diferenças entre o jornalismo de cá e de lá, das idiossincrasias americanas, do pós 11 de Setembro, das eleições – e de tudo o mais para onde a conversa nos levar. É a partir das 19, com Fernando Alvim.

terça-feira, abril 22, 2008

Os Mitos da Economia



Primeiro, o currículo invejável do nosso convidado: Álvaro Santos Pereira nasceu em Viseu em 1972. É doutorado em Economia pela Simon Fraser University (Vancouver). É actualmente docente no departamento de Economia da Universidade de York, onde lecciona as disciplinas de Economia Europeia e de Desenvolvimento Económico. Entre 2000 e 2004, ensinou no departamento de Economia da Universidade de British Columbia. Irá em breve regressar à Simon Fraser University, no Canadá, para leccionar Economia e Desenvolvimento Económico. Desde 2001, colaborou regularmente no “Diário de Notícias” e no “Diário Económico”, e tem escrito ocasionalmente para a "EXAME", o "Expresso", o "Jornal de Notícias" e o "Público". É autor do blogue Desmitos. Estreou-se no romance com “Diário de um Deus Criacionista”, um original e divertido diário da História de Deus e da Sua solidão infinita.»

Sobre a mesa teremos, não o romance acima citado, mas Os Mitos da Economia Portuguesa, publicado pela Guerra & Paz e que já vai na segunda edição. Um cheirinho:

«Escrito num estilo aberto e informal, este livro pretende diagnosticar os males da economia nacional, de uma forma acessível a todas as pessoas, e não apenas aos economistas, desmistificando alguns desses problemas. Aqui se analisam factos que se podem considerar autênticos mitos contemporâneos. Vivemos mesmo «a maior crise da história»? A «independência da Madeira» é viável e benéfica para o país? Portugal é «um país sem futuro»? Decifrando o economês recorrente nestas análises, são examinados temas tão interessantes quanto a razão de os economistas falharem (quase sempre) as suas previsões ou os motivos pelos quais os portugueses chegam sempre tarde aos seus compromissos (excepto à missa ou ao futebol). E há conclusões insólitas: a crise actual foi a melhor coisa que nos poderia ter acontecido, devíamos exportar os nossos gestores e sindicatos, e precisamos de (ainda) mais ucranianos e brasileiros.»

Mais perguntas e comentários que vos apeteça fazer, economistas domésticos, gestores de recibo verde e afins, são, como sempre, via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

Reacção da Comissão Executiva da Prova Oral ao estilo " Direito de Antena"

E pronto foi necessário trazer a Carolina salgado à Prova Oral para conseguirmos ultrapassar a barreira das 150 mensagens deste blog, que era sem dúvida o nosso grande objectivo. Muito obrigado a todos. Entre todas as mensagens que recebemos há uma que destaco em particular e que diz algo como "a prova oral deveria orgulhar-se de ser um programa que nunca nada censura" e eu deste lado vou dizendo" A prova oral orgulha-se – isso sim! - de não permitir que ninguém seja insultado" .Se querem saber é óbvio que nós já estaríamos à espera de uma situação destas, mas como deverão compreender, seja com Carolina Salgado ou com outra pessoa qualquer, nunca iremos permitir que um convidado da prova oral, do programa que fazemos e que tanta gente ouve, possa ser insultado ou humilhado por alguém. Já o tinha dito uma vez e repito-o: Na prova oral nunca deixaremos que ninguém seja mal tratado. Mas reparem, isto não quer dizer que os convidados da prova oral não possam ser criticados ou muito criticados ou tremendamente criticados – nada disso – o que isto quer dizer é que vale tudo menos o insulto, a má educação. Pensem deste modo. Imaginem que a prova oral é uma casa. Uma sala de estar. A nossa casa. Que habitualmente recebe pessoas. E posto isto, quando as pessoas se sentam no sofá da nossa sala, quando estão em nossa casa, o que é que fazemos? Começamos à pedrada, a atirar-lhe com tudo, é isso? Pois claro que não. E por isso, não contem que alguma vez o façamos neste programa que com a sua longevidade tem provado que é merecedor do êxito que tem. E obrigado a todos de novo. Dirão "O programa da Carolina Salgado foi muito mau e desceu o nível e pardais ao ninho" e sabem que mais, vocês só poderão dizer isto porque ouviram outros programas supostamente melhores e que servem de comparação. E isso é bom. E programas como o de Carolina Salgado são bons precisamente por isto. Para agitar. Para fazer com que as pessoas queiram intervir e falar bem ou mal, mas falar.E foi isso que se fez no programa de ontem. E foi isso que se fez neste blog. E já agora aproveito para dizer que existe um administrador deste blog que infelizmente não sou eu, mas também aqui, é óbvio, que não podemos agora insultar toda a gente ao abrigo do anonimato ou outra coisa qualquer. Ultimamente, temos recebido umas mensagens que supostamente são retiradas de um qualquer fórum onde se discute o programa. Eu percebo que a intenção é boa, mas com sinceridade, de que vale recebermos mensagens com conversas retiradas desse fórum? E depois o problema, é que há mensagens que não acrescentam rigorosamente nada e no caso destas supostas conversas o risco de isso acontecer é superior, porque não existe uma estrutura de resposta preparada, entendem?

E pronto, agora que o furacão Carolina passou, voltamos ao mesmo, à mesma hora, na mesma rádio, no mesmo programa. Com um incontido orgulho dos ouvintes que temos. Que são os mais bonitos. Os mais inteligentes. Os mais charmosos. Os outros, os que dizem asneiras e palavrões feios, que querem odiar pessoas e insultá-las de preferência, saibam que este é o programa errado para isso.

Já agora, posso adiantar-vos que ainda esta semana este mesmo blog irá sofrer mudanças que passarão por um novo endereço e uma nova roupagem. Esperemos contar com todos. Efusivos cumprimentos.

Fernando Alvim

segunda-feira, abril 21, 2008

Eu, Carolina



É, sem dúvida, uma das pessoas de quem mais se tem falado nos últimos tempos, sobretudo após a publicação de Eu, Carolina (edição Dom Quixote), um livro que, diz-nos a nota de imprensa, «mais do que uma autobiografia, é um testemunho pessoal, desassombrado, de uma franqueza surpreendente, sobre a vida de uma mulher independente e apaixonada, sobre os bastidores e meandros do futebol português, sobre a vida nocturna, sobre acontecimentos que conhecemos contados de outras maneiras.»

Os «meandros do futebol português», dada a mediatização dos protagonistas, é um assunto sem fundo, inesgotável, e, como se costuma dizer, ainda a procissão vai no adro. Mais apresentações e preâmbulos são desnecessários: Carolina Salgado irá estar hoje à conversa na Prova Oral e falar-nos-á do que mudou na sua vida depois desta avalanche de exposição pública, dos seus receios, dos seus anseios, e o que se imagina a fazer daqui a dez anos, por exemplo, quando a poeira assentar. Perguntas e comentários para o 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, a partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

quinta-feira, abril 17, 2008

Anthímio de Azevedo



Para quem nasceu de meados da década de setenta para baixo, Anthímio de Azevedo é uma memória televisiva incontornável: ainda não tínhamos entrado na era dos boletins meteorológicos, digamos, jeitosinhos, e quem os apresentava não eram nem modelos, nem farmacêuticos, nem construtores civis mas, imaginem: meteorologistas.

Os quadros ainda não tinham o colorido da modernidade, não eram pejados de ícones que dá vontade de comer, mas algo muito perto de cartas meteorológicas puras e duras, e a conversa menos sintética que um amanhã chove, ou amanhã estará mais calor, havendo inclusive o intuito de ensinar as pessoas a lidar com termos como frentes frias, anticiclones, depressões e por aí adiante.

No programa de hoje, com o meteorologista Anthímio de Azevedo, vamos não só ficar a saber o tempo para os próximos dias, como recordar a maneira como se previa e apresentava o Tempo há mais de vinte anos, comparar a tecnologia da altura com a de hoje, revelar episódios curiosos – alguma vez algum agricultor terá contactado Anthímio de Azevedo a pedir-lhe encarecidamente que autorize chuva para a semana seguinte?, ou o acusou de ser responsável por alguma geada fora do tempo? –, e falar de coisas mais sérias, como as alterações climáticas, as estações desnorteadas, os fenómenos climatéricos extremos cada vez mais comuns. Perguntas e comentários para o 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

quarta-feira, abril 16, 2008

T2 para 3



O aproveitamento da Internet como meio de difusão de conteúdos geralmente associados à televisão está cada vez mais em voga. Até porque canais de televisão há poucos – ao contrário dos chapéus –, os custos são grandes, e a conquista de um lugarzinho ao sol, sobretudo por parte de estreantes, é dificílima; além disso, a banalização da banda larga, cada vez mais indispensável numa casa como a água ou a electricidade, oferece uma perspectiva de audiência animadora. Junte-se também ao rol o facto de hoje se poder comprar uma câmara digital de qualidade mínima sem ter que fazer um crédito à habitação, e o acesso a meios de montagem – hard, software e afins – excepto a um nível profissional de grande exigência, não ser já um bicho de sete cabeças.

É com os responsáveis pela primeira série online portuguesa – T2 para 3 – que vamos falar hoje. São eles Maria Botelho Moniz, Rita Lacerda e Tomás Quaresma (actores) e Marta Gomes (guionista/produtora).

«Lançada a 28 de Janeiro, em pouco mais de dois meses a série T2 para 3 já foi vista por 2 milhões de ciberespectadores! Matilde, Patrícia e Tomás, representados por Maria Botelho Moniz, Rita Lacerda e Tomás Quaresma, respectivamente, são as novas “celebridades” da Internet portuguesa. T2 para 3 é uma série de ficção que conta a história de três jovens que estão no primeiro ano da Universidade. São os três de fora de Lisboa e o acaso levou-os a juntarem-se para partilhar um apartamento no Bairro Alto. Pensada e produzida numa lógica de exibição interactiva e dirigida a um público jovem, a escolha dos actores só poderia ser feita on-line e ter como principal objectivo a descoberta de novos talentos. Realizada em duas fases, na primeira concorrerem 700 jovens oriundos de todo o país, sendo que 200 estiveram presentes no casting presencial.»

Os nossos convidados falar-nos-ão desta aventura, das expectativas que tinham a princípio, e como vêem o futuro deste tipo de conteúdos. A vocês, hipotéticos actores, guionistas e realizadores que não queiram esperar sentados por uma oportunidade, este esquema pode ser interessante – e gostaríamos de saber o que pensam dele, se já o tentaram ou se o pensam tentar. E também ao público, de uma maneira geral, perguntamos se se estão a ver ao monitor a assistir a um tipo de série que, regra geral, assistiriam na televisão. É usar o 800 25 33 33 e a caixa de mensagens do blogue, que o Fernando Alvim e a Cátia Simão estarão aqui a partir das 19.

terça-feira, abril 15, 2008

How do you feel, woman?



Depois do brilhante trocadilho do título deste post com o tema do programa, vamos ao que interessa:

«Não seria demasiado assumir o sucesso estrondoso que foi a 1ª edição da Feel Woman. Confirmámos uma questão que sabíamos em teoria: A Mulher precisa de um espaço físico para expressar sentimentos, espaço que lhe reflicta as emoções quase sempre de difícil materialização. Precisa de um espaço identificativo, que a mime com trato de carícia, pelo ser expressivo, sensível e delicado que é. Esse espaço é a Feel Woman. Pretendemos, assim, cruzar dois conceitos: O de Exposição com stands e o de comemoração e festa, tendo a Mulher como o centro dos acontecimentos.»

Na forja há, então, a segunda edição do Feel Woman Lisboa, e a primeira do Feel Woman Porto, e é destes eventos que vamos falar hoje, com Luísa Castel Branco, porta voz da Feel Woman. Propósitos e objectivos, dificuldades e sucessos (que uma coisa está ligada à outra), públicos e afins. Perguntas e comentários – homens e mulheres – via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com o homem Fernando Alvim e a mulher Cátia Simão.

segunda-feira, abril 14, 2008

Software Livre



O facto de, quando compramos um computador, ele vir equipadinho com o software da praxe, dá-nos a ideia de que isso acontece por gentileza do fabricante – e é à borla. Mas não: o preço final inclui o do software. E quanto a outros programas que, ao longo da vida de utilizadores, formos precisando, caso não sejamos profissionais sujeitos a fiscalizações: pirateia-se. Pois. Mas não tem obrigatoriamente que ser assim. E a palavra, ou melhor, as palavras de ordem são software livre.

É deste tipo de recursos informáticos que vamos falar hoje, com as presenças de Fernando Batista (Marketing Manager Sybase), Rui Ribeiro (Professional Services Manager Sybase) e Paulo Trezentos (Director Técnico da Caixa Mágica). Segue uma resumida lista de algum software pago, de um lado, e do outro as versões em software livre que os nossos convidados sugerem:


Sistema Operativo Windows ou Caixa Mágica (português), Alinex (português e orgulhosamente alentejano), Mandriva, Ubuntu, CentOS, Mandriva, Red Hat, entre outros...

Office ou Open Office

Photoshop ou GIMP

Corel Draw ou Scribus

Adobe Acrobat Writer ou PDF creator, Cute PDF Writter, Primo PDF

Anti-virus Macfee, Norton ou MoonSecure Antivirus, Clamwin

Internet Explorer ou Mozila FireFox, Konqueror , Safari

Dreamweaver e Microsoft Sharepoint ou Joomla, OpenCMS

Microsoft Outllok, Microsoft Exchange, Lotus Notes ou Scalix

Adobe Soundbooth ou Audacity

Autocad ou Qcad


É possível, realmente, fazer estas substituições sem perdas de capacidade? É-o só a alguns níveis de utilização?, sendo, por exemplo, o uso profissional mais avançado ainda dependente do software pago? O público, de uma maneira geral, conhece estes programas gratuitos e poderia perfeitamente instalá-los?, ou, por outras palavras, é de facto um mito a ideia que muita gente tem sobre a instalação deste software livre ser mais complicada? E porque não recorrem mais a ele as instituições públicas, uma vez que é dos nossos impostos que sai o dinheiro para o comprar, hum?

Quanto a vocês, digam-nos se têm o hábito de usar software livre e como se dão com ele ou, caso não tenham – por algum medo de erros fatais e janelinhas avisadoras do apocalipses informáticos –, aproveitem para desfazer equívocos e mitos, colocando questões via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

quinta-feira, abril 10, 2008

Histórias Fantásticas



Laura Vasconcellos nasceu em Lisboa em 1954. Licenciada em Línguas e Literatura Modernas e mestre em Literatura Medieval Portuguesa e está neste momento a finalizar a tese de doutoramento em Literatura Medieval Francesa. É professora universitária, escritora e Presidente/Fundadora da ADDHU (Associação da Defesa dos Direitos Humanos para a Ásia e resto do mundo). É apaixonada por viagens e, além de todo este currículo – ou, se calhar, por causa dele (é o que vamos ficar a saber) –, é escritora, tendo publicado vários romance em que a mitologia céltica e a literatura medieval marcam forte presença. Vai estar hoje connosco com o seu mais recente romance sobre a mesa, Em busca da ilha Fianchair, publicado pela Verso da Kapa.

A sinopse: «Em busca da ilha Fianchair, é um romance épico que se desenrola, bem ao modo medieval, no mundo dos homens, dos deuses e dos heróis do universo mitológico céltica. Lynn, a Guerreira, uma jovem que se aventura pelo desconhecido e que tudo faz para cumprir a missão que lhe foi imposta pelo Destino, parte em deambulação pelo Grande Mar enfrentando com toda a coragem o obscuro, as tormentas, as batalhas, os feitiços e as traições. Para a bela Lynn não existem obstáculos, e a sua determinação, aliada ao auxílio dos deuses levam-na a percorrer os caminhos mais inóspitos e a alcançar o que para si estava reservado...»

Este tipo de romances épicos com muita mitologia e fantasia, sempre foi, para lá das modas, muito acarinhado pelo público (veja-se «As Brumas de Avalon», por exemplo, que nunca deixou o lugar de destaque nas livrarias e nas estantes das salas de muita gente). Vamos falar sobre esse fenómeno, perceber porque é que a literatura de género (como a policial, a ficção científica), tem sempre tendência a ser tida como literatura menor ou de entretenimento, da razão de não termos uma grande tradição de escritores dessas áreas e por aí adiante. E gostaríamos de saber das vossas leituras neste género de Fantasia, do vosso interesse nas mitologias – céltica e outras –, e que aproveitassem a presença de um estudiosa da matéria para partilharem connosco mitos, crenças e folclores. A partir das 19, com o mitológico monstro radiofónico Fernando Alvim e a encantadora fada Cátia Simão. O telefone, já sabem, é o 800 25 33 33 e a caixa de mensagens do blogue está igualmente à vossa mercê.

quarta-feira, abril 09, 2008

Juventude



«Está na moda ser jovem. As crianças e os adultos querem ser jovens. E até as marcas, das mais variadas áreas, adoptam os códigos e falam a linguagem dos jovens com a esperança de cair em graça, mesmo quando a sua oferta é uma cerveja sem álcool, um creme anti-rugas ou um seguro de vida. Ser jovem tornou-se numa necessidade, numa aspiração, da sociedade ocidental, que está a envelhecer ano após ano. As mudanças demográficas estão a provocar alterações profundas em termos económicos e sociais, com repercussões nas atitudes e comportamentos dos indivíduos. Daí que tenhamos "crianças" com atitudes e comportamentos de jovens e adultos que adiam a entrada na vida adulta, prolongando, ou até nunca saindo, desta fase da vida. Na verdade, esta apetência exacerbada pelos jovens, advém da sua importância em termos económicos (poder de compra e faceta altamente consumista), mas principalmente, do poder de influência e persuasão que têm junto da sua (enorme) rede de amigos e familiares. Perante este contexto, a Publicis colocou-se o desafio de conhecer quem são e o que fazem os jovens, investigar as suas motivações e aspirações por forma a compreender o seu comportamento.»

É-nos assim apresentado o estudo Tweens, coordenado por Susana Doutor, directora de planeamento estratégico da Publicis Portugal e que estará hoje connosco. Lemos ainda que, como principal conclusão do estudo, «a infância termina cada vez mais cedo e a idade adulta é adiada para lá dos 25 anos» e que «o segmento entre os 12 e os 25 divide-se agora entre jovens com atitudes e comportamentos de adultos, no caso das idades menores, e adultos com comportamentos de jovens, para a faixa entre os 23 e 25 anos».

Iremos saber como foi feito o estudo, curiosidades sobre o mesmo, e se houve dados realmente surpreendentes uma vez quem, em linhas gerais, este desejo de ser eternamente jovem não é de agora – ou será que agora é mais obsessivo? Gostaríamos de saber a vossa opinião, e que tomassem como exemplo a vossa experiência vivencial, sejam jovens das idades referidas atrás, pais de jovens afins, ou adultos que se lembram muito bem do que foram esses tempos terríveis de guerra ao acne. O telefone é o 800 25 33 33, e podem usar também a caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

terça-feira, abril 08, 2008

Coaching



Hoje vamos falar de coaching. Mas antes disso, seria engraçado sabermos o que é o coaching. Ora, segundo a wikipedia, trata-se de uma «gíria de origem universitária norte-americana para designar “tutor particular” que prepara o aluno para um exame de uma determinada matéria. Instrutor ou treinador de atletas, actores ou cantores. Coaching pode ser um processo, com início, meio e fim, definido em comum acordo entre o coach (profissional) e o coachee (cliente) de acordo com a meta desejada pelo cliente, onde o coach apoia o cliente na busca de realizar metas de curto, médio e longo prazo, através da identificação e uso das próprias competências desenvolvidas, como também do reconhecimento e superação de suas fragilidades. O coach (treinador, numa tradução à letra) actua encorajando e/ou motivando o seu cliente, procurando transmitir-lhe capacidades ou técnicas que melhorem as suas capacidades profissionais ou pessoais, visando a satisfação de objectivos definidos por ambos.»

Agora, a nossa convidada: Sofia Calheiros é Psicóloga e tem a certificação de PCC – Professional Certified Coach realizada pela ICF – International Coach Federation; é Directora da Conceito O2, empresa pioneira no executive coaching em Portugal e desde 2001 tem desenvolvido programas de coaching em várias companhias. Vai ministrar, nos dias 15 e 16 deste mês uma workshop de coaching. O programa está aqui.

É um conceito relativamente novo, num país onde, até há bem pouco tempo, a formação específica, o complemento dessa formação com workshops, digamos, cirúrgicos nesta ou naquela área, eram considerados preciosismos sem grande interesse, a não ser que se tivesse dinheiro para gastar sem saber onde. Sofia Calheiros explicar-nos-á melhor o conceito de coaching, como surgiu por cá, a quem se dirige, qual a receptividade actual das empresas em investir nestas áreas de formação; e responderá, naturalmente, às perguntas e comentários que a nossa digníssima e imensa audiência lhe queira fazer, via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

segunda-feira, abril 07, 2008

A nossa rica saudinha



Emissão dedicada ao Dia Mundial da Saúde, numa altura em que ela está na ordem do dia: entre a – em certas zonas galopante – degradação ambiental com consequências óbvias para a qualidade de vida, a informação e a falta de informação, o deixa-andar castiço, os fanatismos e as obsessões: o que é um comportamento saudável?

Um leque de especialistas à conversa: a Dra. Margarida Lima, especialista em Genética Médica e em Pediatria, Chefe de Serviço Chefe da Unidade de Consulta do IGM, e estudiosa de doenças raras; Dra. Isabel Riscado, do IPO de Lisboa, especialista em cancros ginecológicos; Dra. Carmo Ornenasl, directora do laboratório de virologia do IPO de Lisboa e José Nogueira, patologista.

Como coexistir, por um lado sem traumas nem picuinhices, por outro sem desleixos suicidas, com a possibilidade da doença? Será uma idiossincrasia nossa oscilarmos entre os dois polos opostos?, ou seja, entupirmos as urgências por causa de um espirro mais fora do tom ou lidarmos com os sintomas de um AVC com um «oh, isto já passa, tomo um chazinho de camomila, deito-me um bocado e amanhã estou fino». Perguntas e comentários sobre a vossa saúde e a de todos nós para o 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A consulta começa às 19 e na enfermaria estarão de serviço o Fernando Alvim e a Cátia Simão.

sábado, abril 05, 2008

3ª Edição do Freak Show

A actuação de Alexandrino, segundo Bruno Raposo









3ª Edição do Freak Show

O Encantador de Serpentes, segundo Bruno Raposo







sexta-feira, abril 04, 2008

3ª EDIÇÃO FREAK SHOW

Ontem foi assim...


Mais novidades em breve. Fiquem atentos!!!




quinta-feira, abril 03, 2008

Antiaging



Uma das maiores demandas da humanidade tem sido o elixir da eterna juventude. Pululam por todo o lado – e pulularam, durante todos os tempos – fórmulas, dicas, práticas – umas mais baseadas na fé, outras na ciência. É sobre rejuvenescimento, ou, pelo menos, bom envelhecimento (um conceito bem mais saudável) que vamos falar hoje, com Javier Güell Peris, licenciado em Medicina e Cirurgia pela Universidade de Barcelona com mestrado em Ciências Médicas pela Universidade de Glasgow, onde se especializou em Cardiologia, e membro da European Society of Cardiology e do Board of the European Society of Antiaging Medicine. Acabou de publicar, pela Esfera dos Livros, O Livro do Antiaging – Técnicas para Rejuvenescer, que nos é assim apresentado:

«Quer aprender a sentir-se jovem por dentro e por fora? Quer viver mais anos e com uma qualidade de vida óptima?

A medicina antiaging estuda os mecanismos que causam o envelhecimento de forma a actuar e a retardar o aparecimento de processos degenerativos que surgem com a idade.

Sabia, por exemplo, que é fundamental reduzir os radicais livres, aceleradores do envelhecimento, da nossa alimentação e apostar em antioxidantes, como as verduras? Que o chá verde reduz os níveis de colestrol? Que é aconselhável um mínimo de 30 minutos diários de exercício, quatro a seis vezes por semana? Que aplicar uma máscara de morango é um bom anti-rugas?

A passagem do tempo afecta-nos a todos e quanto mais cedo tivermos um diagnóstico precoce das doenças ou factores de risco que podem diminuir a nossa longevidade, mais rapidamente podemos prevenir.»

Estamos mais habituados a associar esta área da medicina à cirurgia plástica e afins, porém, o nosso convidado, é cardiologista e actualmente dirige um consultório de Cardiologia e Medicina preventiva no Centro Médico de Teknon de Barcelona, além de ser director médico da Genosense Diagnostics Ibérica, empresa dedicada à análise de genéticos para a prevenção da doença coronária.

De como o rejuvenescimento não é só um conceito estético nem uma tentativa inglória (e às vezes pouco saudável) de contrariar o tempo, e do conceito de antiaging: perguntas, dúvidas, mitos, perplexidades e comentários para o 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

*****


O FREAK SHOW DA PROVA ORAL É HOJE – E VAI NA TERCEIRA EDIÇÃO; HOJE E NÃO AMANHÃ NEM DEPOIS. SE FALTAREM HOJE, DEPOIS SÓ PARA O ANO. VEJAM LÁ O QUE FAZEM À VOSSA VIDINHA.

Sim, e a partir das 22 horas, na discoteca Ar de Rato, em Coimbra – e com entrada livre. Entre outras coisas, que nem os deuses adivinham, ouvirão o mestre Sarapitolas recitar poesia, o faquir Stephano a engolir (facas, nada de confusões), a casta Lili mostrando o seio tão casto que até dói, os beatsboxers da Ria de Aveiro, Alexandrino hipnotizando a eito, um espectáculo de Rita Cardos, vencedora da edição 2000 do Festival Termómetro (que promete novos temas), um grupo de fados de Coimbra que fará derramar saudosas lágrimas à assistência, antes da entrada de encantadoras e encantadas serpentes. A coisa termina com a actuação de João Gentil – que é para ninguém sair de lá a sentir que «faltou qualquer coisa». Pronto, agora esqueçam-se.


Adenda importantíssima: o Hotel



Para aqueles que morem longe de Coimbra e não queiram fazer a viagem de regresso na mesma noite, informamos que nos – e vos – apoia o Hotel Dona Inês: há preços especiais para o Freak Show. Para mais detalhes, o telefone do Hotel (sim, com h grande porque o Dona Inês é um senhor Hotel: ora vejam lá no site) é o 239 855 800 e o mail é reservas@hotel-dona-ines.pt. Isto é para acabar de vez com as desculpas.

quarta-feira, abril 02, 2008

Filosofia Prática



Pensavam que prático era um curso de bricolage?, ou de pichelaria fácil?, ou de mil e uma receitas vegetarianas?, ou de costura correctiva em bainhas com variante de remendo de meias?, ou de como extrair o apêndice sem sair de casa? Então e a filosofia? É pois de um curso de Filosofia Prática, ministrado no Language Craft pelo Prof. Dr. Oscar Brenifier (Presidente do Institut de Pratiques Philosophiques, Consultor Filosófico e Formador de Filosofia Prática e Didáctica da Filosofia e Doutorado em Filosofia pela Sorbonne) que vamos falar hoje.

Do programa consta, a 11 de Abril, uma conferência sobre as novas práticas filosóficas e, a 12 e 13 de Abril, teoria e prática do aconselhamento filosófico e a nota de imprensa dá como público alvo «todos os interessados na filosofia prática, vertente de Aconselhamento Filosófico».

É com as nossas convidadas, Alice Santos e Luísa Abreu, que vamos ficar a saber que vertente da Filosofia é a Filosofia Prática, se esse prático tem a ver com o uso quotidiano e se não é um contra-senso, uma vez que a filosofia implica pensar, pôr em causa a ordem aparente das coisas – e quando se tem uma vida chatinha, emprego-casa, uma hora de trânsito para cada lado, falta crónica de estacionamento, meio salário para pagar as prestações e cáries galopantes nos molares, o mais prático costuma ser exactamente o contrário: não pensar muito. Pelo menos é esse o pensamento habitual. E o que pensam vocês? Digam-nos, para o 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

terça-feira, abril 01, 2008

Agora a sério



Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo, diz o ditado, porém, tenho certas dúvidas, porque há coxos deveras lentos e mentirosos rápidos como o caraças, e que, ainda por cima, são exímios conhecedores do terreno da sua mentira: sabem-lhe as ruelas todas, as travessas, os becos, as portas dissimuladas – e enfiam-se por lá sem perseguição possível, raios os partam. Resta-nos, pois, retornar e ir atrás do coxo, que não tem culpa, mas alguém tem que ser apanhado.

Também tenho certas dúvidas de que a verdade venha sempre ao de cima, se às vezes ela pesa tanto e a mentira, rechonchudinha do ar que o mentiroso lhe sopra para dentro, bóia graciosamente como um nenúfar (que o elefante depois usará para atravessar o rio).

De qualquer forma, será sensato dizer sempre a verdade? Onde acaba a sinceridade – o comigo é pão-pão queijo-quiejo, digo sempre na cara das pessoas o que tenho a dizer – e começa a insolência, a impertinência, o despropósito? («Meu caro senhor, desculpe, não nos conhecemos, mas quero dizer-lhe que essa puxada de cabelos laterais não lhe esconde a calvície, antes pelo contrário, até lhe dá um ar grotesco.») Não há momentos em que a mentira pode ser a melhor solução? («Nota-se que me faltam três incisivos?», «Não, que disparate; mesmo assim, de boca escancarada, se não me tivesses dito não teria reparado»). E depois aquelas mentiras clássicas. Dos amantes: «não deixei de te amar, só acho que devemos dar um tempo»; «mesmo que me apaixone por outra pessoa, vais ser sempre o único amor da minha vida»; «daqui a trinta anos, vou desejar-te da mesma maneira que desejo agora». Dos políticos: «a inflação vai baixar no próximo semestre». Dos vendedores de automóveis usados: «eu nem era para vender este carro, porque planeava ficar com ele para mim, mas sou coração de manteiga»; «a proprietária era uma senhora idosa que o tinha sempre na garagem e só o usava uma vez por semana para ir às compras».

E vocês, que relação têm com as mentiras? Volta e meia mentem? Aceitam que vos mintam, digamos, por razões profiláticas? Preferem uma mentira doce que uma verdade amarga? Via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, deixem-nos as vossas impressões – e participem no magnífico concurso que propomos para hoje: espetem-nos uma valente peta. Sejam originais e não se esqueçam que uma boa mentira só pega se tiver um fundo de verdade. Há um prémio para o vencedor. Juro. A partir das 19, com Fernando Alvim e Rita Amado.