segunda-feira, dezembro 31, 2007

Ciências do Oculto



O ano novo vem aí e não há quem não queira saber o que lhe augura o futuro, se haverá predisposição astral, cósmica, gósmica, cómica para o cumprimento daqueles desejos enunciados à hora das passas: sobre a insondável (será?) e caprichosa (isso é de certeza) sorte iremos falar hoje, na última Prova Oral de 2007. Os convidados: Clara, da parte do Reiki; Vitória, reputadíssima cartomante; e Sofia Passos, taróloga.

Adivinha-se uma emissão transcendental. A partir das 19, com o transcendente Fernando Alvim. E até para o ano, que será, temos a certeza, um ano do caraças.

quinta-feira, dezembro 27, 2007

Os nossos ouvintes



A emissão de hoje é, de certa forma, uma homenagem a todos os nossos ouvintes, aqueles que nos têm aturado assiduamente ao longo do ano, partilhado connosco a fila de trânsito no regresso a casa, os que já lá chegaram e nesse momento picam o alho e recheiam as beringelas do jantar com a Prova Oral como banda sonora, os que não estão a fazer nada de especial se não a ouvir-nos: a todos vocês, obrigadinho.

E vai ser um autêntico choque de Titãs, com dois dos nossos ouvintes como convidados – daí a homenagem –, escolhidos por terem sido os que mais se destacaram ao longo deste ano com as suas participações, ora bizarras, ora divertidas. São eles o Paulo, o nosso Guru do Sexo (diz ele, vamos ver), em embate único – amigável, sim, porém estrondoso (deixem as crianças a distância segura) –, com o nosso Brás.

Via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, podem fazer claque por um dos lados (se não souberem o panfleto eleitoral de cada um, não importa, tirem à sorte e façam claque na mesma); mas sobretudo podem fazer um balanço de um ano de Prova Oral, contar-nos sobre alguma emissão de que tenham gostado particularmente, gostado assim assim, desgostado, dizer dos temas que mais vos interessam, dos que acham que deveríamos abordar mais vezes; e, das nossas apresentadoras (porque apresentador só temos um – não é um programa perfeito, pronto), a voz que mais vos excita.

A partir das 19, com Fernando Alvim e Rita Amado (por falar em vozes excitantes).

quarta-feira, dezembro 26, 2007

Uma existência palavrosa



Uma emissão palavrosa com um convidado que vive das palavras, quer como editor das Quasi e da Magnólia, quer como ficionista (Todos os Dias, que acabou de sair também no Brasil, O Dom, o seu último romance), quer como poeta (entre outros títulos, Biologia do Homem e Livro de Estimação) – falamos de Josrge Reis-Sá, um famalicense nascido em 1977 que insistiu em não se mudar para Lisboa e faz o que faz a partir da periferia.

Vamos saber como está a edição de livros no país onde pouco se lê, dos custos e benefícios de estar fora de um grande centro urbano, o que torna publicável um original, no meio dos milhentos que recebe todos os meses de jovens candidatos a escritores e a poetas, quais as perspectivas de mercado duma editora independente, que ainda por cima insiste em editar poesia, face a esta onda de concentrações editoriais (a título de exemplo, o Grupo de Paes do Amaral comprou, de uma assentada, a Asa, a Caminho, a Texto Editora, a Nova Gaia, a Gailivro, e correm rumores de negociações para a compra da Dom Quixote). Falaremos também de histórias, de como um ficcionista escolhe as que acha que merecem ser contadas, da paz (ou não) de espírito necessária para as escrever – e tudo o mais que quiserem perguntar e comentar via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue.

A partir das 19, com Fernando Alvim.

terça-feira, dezembro 25, 2007

Ho ho ho



Tal como o Natal, que é quando os homens e as mulheres quiserem, o sexo também. Depois desta belíssima frase introdutória, muito a propósito da quadra, vamos aos convidados: Quintino Aires, Psicólogo Clínico, que exerce nas áreas da Psicoterapia e Neuropsicologia e é autor do livro O amor é uma carta fechada (edição Asa), do qual já falámos especificamente numa emissão anterior da Prova Oral; depois teremos a Felina, autora de O meu ponto G (edição Edição Magnólia), que também por cá andou, salvo seja; e, por fim, duas adolescentes que nos darão o seu particular testemunho vivencial. O sexo e a adolescência, o tema ideal para desenjoar das doses insanas de ferreros rochês e copinhos de vinho do Porto que acompanham dias como o de hoje. A partir das 19, com Fernando Alvim, ho ho ho.

quinta-feira, dezembro 20, 2007

As canções, segundo Rui Veloso



Aquele que muitos apelidaram de pai do rock português (embora o próprio decline o epíteto e diga que é só pai dos filhos que tem), acabou de lançar o seu Song Book (edição Prime Books) e vai estar hoje á conversa connosco. Falamos de Rui Veloso, claro, e de um livro precioso que contém as letras e as pautas musicais das 27 canções mais marcantes da sua já longa carreira: Bairro do Oriente, Chico Fininho, Sei de Uma Camponesa, Saiu para a Rua, Sagayo Blues, A Gente não Lê, Guardador de Margens, Porto Côvo, Cavaleiro Andante, Porto Sentido, Fado do Ladrão Enamorado, O Prometido É Devido, Não Há Estrelas no Céu, A Paixão (Segundo Nicolau da Viola), Nativa, Má Fortuna, Lado Lunar, Já não há Canções de Amor, Benvinda Sejas Maria, Inesperadamente, Todo o Tempo do Mundo, Jura, As Regras da Sensatez, Primeiro Beijo, Nunca me Esqueci de Ti, Não Queiras Saber de Mim e Brilho Dental.

Vamos falar de canções. Como nascem, como se trabalham, que características fazem uma boa canção, quais as que mais marcaram o nosso convidado – e, via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, digam-nos também vocês das vossas canções preferidas, aquelas que, por exemplo, associam a uma fase específica da vossa vida – um namoro, um fim de namoro, por exemplo –, as mais felizes, as mais tristes, as mais pirosas.

É a partir das 19, com o cançonetista Fernando Alvim e a cantautora Rita Amado.

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Ripa na Rapaqueca



Na emissão de hoje abordaremos a fórmula mais cobiçada de todas – mesmo mais que a do elixir da eterna juventude, a das viagens no tempo, a dos bitoques do senhor Armando –: Como Tornar o Benfica Campeão (edição da Oficina do Livro). Em estúdio vamos ter um dos autores do livro em causa, Camilo Lourenço, jornalista (o outro autor, também jornalista, é José Marinho), e o seu, de certa forma, protagonista, José Veiga.

A nota de imprensa destaca vários tópicos: «as transferências milionárias; a ruptura com Pinto da Costa; os segredos do balneário; os diferendos com Luís Filipe Vieira»; e remata com «não há sucesso sem política desportiva coerente e disciplina no balneário. José Veiga conta os segredos que permitem transformar perdedores em campeões».

Estão, pois, convocados todos os treinadores de bancada, de sofá, de cozinha e demais divisões da casa para nos darem a vossa única, inimitável e preciosa receita de sucesso no campeonato, comentar as dicas dos nossos convidados, indagar sobre algum dado que vos falte (se bem que um treinador de bancada que se preze nasceu já especialista e sabe sempre tudo de antemão): em directo e a viva voz via 800 25 33 33, em diferido e por escrito via caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

terça-feira, dezembro 18, 2007

McCann



O caso McCann dispensa apresentações: por muito alheado que alguém possa ter vivido nestes últimos meses, já certamente ouviu falar dele e terá tropeçado em pelo menos dúzia e meia de especulações e teorias. E é um livro sobre o assunto que vamos trazer hoje à Prova Oral – A Culpa dos McCann (edição Guerra & Paz –, com a presença do autor, o jornalista Manuel Catarino. Sobre o livro disse Francisco Moita Flores aquando da apresentação:

«O livro de Manuel Catarino lança um olhar frio sobre este gigantesco complexo de manobras, suspeitas, insinuações, crenças que, sete meses depois, continuam a abalar os noticiários do mundo inteiro. Ninguém procure nestas páginas descobrir se foi rapto ou homicídio, pois não encontrará essa resposta. Mas quem o ler ficará mais próximo das verdades já demonstradas e conseguirá melhor organizar as suas dúvidas sobre aquilo que ainda não se conhece. Não é apenas um livro oportuno. É uma reportagem de grande fôlego. Um documento indispensável para um dia, quando se fizer a história do desaparecimento de Madeleine.»

A nota de imprensa da editora, dá conta de alguma polémica que ronda a publicação:

«A publicação do livro A Culpa dos McCann recebeu uma forte cobertura internacional – nem sempre verdadeira ou precisa. Recentes notícias publicadas nas versões online do Daily Mail e do Evening Standard são um exemplo desse tipo de desinformação ou distorção. A editora informa que tanto os títulos como os artigos que noticiam afirmar o livro, ou mesmo sugerir, que "Madeleine e os gémeos NUNCA estiveram no apartamento de férias" (sic) são totalmente falsos, sendo da responsabilidade editorial dessas publicações. A fim de prestarem um serviço qualificado aos seus leitores, recomendamos a leitura do livro antes de serem produzidos tal tipo de comentários; seria, também, uma oportunidade para incrementarem o seu nível de conhecimento da língua portuguesa. A liberdade de imprensa e de opinião são, como o livro claramente prova, referências fundamentais para a GUERRA E PAZ EDITORES. Porém, na óptica da editora, têm de aliar-se ao rigor e à permanente busca da verdade – ambas características do livro de Manuel Catarino. Às vezes, "pequenos detalhes" fazem a diferença.»

Vamos falar sobre a pertinência deste livro: se é apenas mais um sobre um caso muito batido, ou traz consigo uma proposta de reflexão diferente; e o título escolhido, que insinua um culpado, não tende mais para o populismo que para a reflexão?; alguma vez se saberá o que de facto aconteceu naquele dia fatídico?; as polícias foram competentes, fizeram o que tinham a fazer?; o que fez deste caso o mais mediático de todos quando, infelizmente, tanto cá como em Inglaterra, o desaparecimento de crianças não é um fenómeno tão raro assim?

Perguntas, comentários e teorias para o 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Rita Amado.

segunda-feira, dezembro 17, 2007

Call Girl



Dia de cinema português na Prova Oral com dois convidados de luxo que, ultimamente, o têm posto na ordem do dia: o realizador António Pedro Vasconcelos e a actriz Soraia Chaves. Sobre a mesa estará o filme Call Girl (nos cinemas a 27 de Dezembro). Uma breve sinopse:

«Maria, uma call girl de luxo, é contratada por Mouros para seduzir Meireles, presidente de Vilanova, na tentativa que este autorize uma multinacional a construir um empreendimento turístico de alta qualidade. Entretanto, Madeira e Neves, polícias da PJ, descobrem indícios de corrupção e começam a investigar Meireles. Tudo se torna ainda mais complexo quando Madeira descobre que Maria, a paixão da sua vida, é o isco que obrigará o político a ceder...»

Mais uma vez a mistura de sexo e poder a ser o motor de uma história: são estes os ingredientes infalíveis das boas histórias? Para lá do aspecto ficcional da coisa, há neste filme, também, um bocadinho de retrato do nosso país político? Para quando Soraia Chaves no papel de uma solteirona chata, sonsa e assexuada?

Perguntas e comentários via 800 25 33 e caixa de mensagens do blogue (no fim da conversa leiloaremos o microfone com os perdigotos da Soraia Chaves). A partir das 19, com Fernando Alvim.

quinta-feira, dezembro 13, 2007

A casa da Mariquinhas



Raquel Tavares é uma das novas vozes do fado. Lemos na sua biografia: «nasceu em Lisboa, no dia 11 de Janeiro de 1985, oriunda de uma família com ligação ao panorama musical da canção de Lisboa. Desde muito nova frequentava os cantos e recantos a que alguns poderão chamar guetos ou as tertúlias do fado. Os estudos levaram-na a outros caminhos, seguindo um percurso normal de educação e amadurecimento, até ao momento em que o destino, o “seu” fado, a levou a decidir a sua vida e carreira. Voltou aos lugares habituais do Fado, já com 18 anos de idade. Passou pelas casas de Fado “Café Luso”, “Sr. Vinho”, “Arcadas do Faia”, “Adega Mesquita”, “Adega Machado” e por fim integrou o elenco da “Casa de Linhares”. Assinou com a Movieplay Portugal (Editora) e com a HM Música (Management), gravando finalmente o seu primeiro disco e criando o seu espectáculo, sempre ao redor de uma personagem que se baseia numa forma mais artística que a mera realidade.»

Vai estar connosco hoje para falar, não só do seu percurso, mas sobretudo do fado de uma maneira geral, das novas vozes que o povoam e o trouxeram de novo à ribalta e a um público que, à partida, não estaria interessado em ouvi-lo – e que agora o ouve. Estará o fado na moda? Muitas destas novas vozes, mais do que interesse específico no fado, não optarão por o cantar por uma questão de «viabilidade» e deslumbradas com as perspectivas de internacionalização que ele promete? Há, de facto, a par de novos fadistas, um novo público para o fado? E esse público terá ganho gosto e curiosidade em ir às raízes?

Telefonem para o 800 25 33 33 ou escrevam para a caixa de mensagens do blogue: partilhem connosco as vossas preferências, quais destas novas vozes vos cativam mais e se elas mudaram de alguma forma a vossa relação com o fado. A partir das 19, com o gingão Fernando Alvim e a castiça Cártia Simão.

quarta-feira, dezembro 12, 2007

O fascínio de ser Professor



Contra todos os contras que grassam, nos dias de hoje, a actividade de ser professor, João Paiva (Professor Auxiliar no Departamento de Química – Secção de Educação –, da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto) resolveu dar conta sobretudo dos aspectos positivos da sua profissão, através do livro O Fascínio de Ser Professor (edição da Texto Editora). Diz-nos a nota de imprensa:

«O Fascínio de ser Professor é, em certo sentido, uma conversa informal com o leitor. Com algum tom autobiográfico, o autor João Paiva, aborda vinte «pólos educativos, posicionando-se (moderadamente) face a dicotomias como razões/afectos, autoridade/diálogo ou palvra/imagem. O prazer de estar em palco no teatro da educação é a seiva destas palavras. A par das reflexões e sugestões, relatam-se experiências do autor enquanto professor de química. A química é um agradável álibi: haja o que houver nas escolas e nas reformas educativas, o fascínio será sempre a mola do professor. O fascínio vai além de um jogo de pólos. O fascínio é o eixo que faz mover a escola e, assim, anima o mundo.»

Estão convidados a participar na conversa todos os professores, alunos e encarregados de educação que nos ouvem: ainda há professores daqueles que marcam positivamente a carreira de um aluno e são definitivos nas suas escolhas futuras?, ou a precariedade de muitas colocações, a preocupação constante por não se saber onde se estará colocado no ano que vem (ou no mês que vem), açambarca tanto a mente de quem dá aulas que sobra muito pouco para o prazer de as dar, para o desenvolvimento profissional e para o envolvimento com a escola e os alunos? Contem-nos que atributos acham essenciais num bom professor – e, porque nem só de desgraças vive o ensino, partilhem connosco algumas experiências positivas que tenham tido, enquanto professores ou enquanto alunos. O telefone é o 800 25 33 33 e está disponível a fiel caixa de mensagens do blogue.

Toca para dentro às 19. Com Fernando Alvim.

terça-feira, dezembro 11, 2007

Começar bem



Depois das suas primeiras cenas e aventuras no mundo das pessoas crescidas, a princesa Sissi está de volta com uma bíblia, A Bíblia de Sissi (edição Prime Books), apresentado como o livro dos preliminares: «o livrinho que, por ter informação tão preciosa, deve ser guardado juntamente com a sua vida. São 100, sim 100, dicazinhas de extrema importância para todos quantos almejam o Nirvana sexual. Do toque ao beijo, da mama ao mamar, do depressa ao devagar, há de tudo na Bíblia de Sissi.»

Nem sei por onde começar (perceberam o trocadilho?). Aprendamos com os montanhistas para quem o verdadeiro começo, rumo ao topo da montanha, está muito antes da escalada propriamente dita; tenhamos em conta que a nossa língua não foi feita só para falar, os nossos dedos são muito mais que meros instrumentos de teclar no msn e que a nossa capacidade de sucção não se esgota na palhinha do refrigerante: que importância dão aos preliminares?, acham que o que começa torto dificilmente se endireita?, contem-nos daqueles gestos que vos fazem imediatamente descolar da terra e embicarem (embicar, segundo o dicionário, vem de bico) direitinho ao clímax, sem paragem em mais nenhum apeadeiro?; e o que são para vocês preliminares desastrosos?; apreciam acessórios diversos e fruta da época metida ao barulho, ou são acérrimos defensores do uso exclusivo dos atributos com que o criador vos dotou?

Como diz a nossa convidada no seu blogue, a respeito da emissão de hoje: «Eu e o Alvim vamos discutir preliminares. É coisinha para se fazer história. Não percam e entrem em directo para falar connosco. Um must.»

Perguntas, sugestões e comentários via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. Com Fernando Alvim e Marisa Jamaica. A partir das 19 – mas podem vir um bocadinho mais cedo.

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Empregos, empregados, empregadores



Já acabou o tempo em que um emprego era para a vida toda – para o bem e para o mal (para o mal demasiadas vezes, infelizmente). Sobreviver como «empregado» depende muito, além da formação, claro, da nossa capacidade de mudar depressa e bem, de estar em cima do mercado de trabalho e antever-lhe os tiques, as taras e as manias. E foi a pensar nestas idiossincrasias laborais que convidámos Pedro Figueiredo, um dos responsáveis do site Empregos Online:

«O site Empregos Online foi criado em 2002 por 2 especialistas em sistemas de pesquisa, que decidiram que era a altura perfeita para criar um motor de pesquisa vertical, actualizado em tempo-real, que reúnisse links para ofertas de emprego de dezenas de fontes em Portugal e no Estrangeiro.

O sucesso foi instantâneo. Em apenas 4 anos tornámo-nos uma referência na área do recrutamento online, contando já com uma equipa de 8 pessoas que diariamente contruibuem para que mais de 100 utilizadores encontrem o emprego que procuram e dezenas de empresas encontrem o candidato certo.

O site tem subsistido sem fundos de apoio de qualquer espécie, garantindo um modelo sólido de crescimento e rentabilidade, assente nas reais necessidades do mercado.

O nosso modelo baseia-se em criar destaques a ofertas de emprego que garantam uma visibilidade total e transversal aos utilizadores através da internet, com elevada qualidade, custos controlados e o ROI mais competitivo do mercado. Mas não só.»

A «geração recibo verde» (aquela que elegantemente tem de saltar de emprego para emprego como um elefante de nenúfar em nenúfar na travessia do rio) e afins, está convidada a participar na conversa, a dizer-nos como sites deste tipo têm contribuído para a sua mobilidade no mercado de trabalho, que outras fontes de informação usam, que conselhos baseados na vossa experiência dariam aos outros intrépidos e aventureiros descobridores de emprego (perto disto, a descoberta do Brasil até nem foi façanha digna de tanto espanto). O telefone é o 800 25 33 33 e está também disponível a caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Marisa Jamaica.

quinta-feira, dezembro 06, 2007

Catolicismo, bilocação, chili com carne e outros mistérios



O nosso convidado é o escritor espanhol Javier Sierra, autor de A Senhora do Manto Azul (edição Bertrand), um livro onde comete a proeza de juntar catolicismo, chili com carne e bilocação. Catolicismo toda a gente faz uma ideia do que é e chili com carne também (caso tenham dúvidas, fica aqui a receita). Quanto à bilocação, adianto-vos que, segundo o dicionário, é o «facto de uma pessoa poder estar, por milagre, em dois lugares distintos, ao mesmo tempo». Agora falta só saber o que une estas coisas todas. A sinopse d'A Senhora do Manto Azul dá umas dicas:

«No século XVII, a Inquisição acusou Maria Jesus de Ágreda, uma freira espanhola nascida na aldeia de Ágreda, de ter percorrido 500 vezes uma distância de 9000 quilómetros sem alguma vez ter deixado o seu convento em Espanha. Os relatos da evangelização do Novo México, no sudoeste daquilo que são hoje os Estados Unidos, incluem inúmeras referências a uma “senhora de azul” que teria aparecido à comunidade índia repetidas vezes antes mesmo de os missionários espanhóis chegarem ao local. Essa senhora seria nada mais nada menos do que Maria Jesus de Ágreda.

A imagem desta freira no folclore índio é tão poderosa que a receita original do ‘chili con carne’, o mundialmente famoso prato mexicano, lhe é atribuída. Da mesma forma, a escolha da Bluebonnet como flor oficial do estado do Texas terá sido influenciada pela sua última visita ao Novo México, ao longo da qual um rasto de flores azuis teria nascido no lugar em que pousara o seu manto. E o seu testemunho de fé, impresso em 1670 no volume Mystical City of God, foi uma das principais fontes do guião do polémico filme A Paixão de Cristo, realizado por Mel Gibson.

Apaixonado pelo mistério de Maria de Ágreda, Javier Sierra cria uma história passada entre a Europa e a América dos nossos dias, em que a lenda desperta simultaneamente a curiosidade de um padre, de um jornalista e de uma antiga funcionária do Ministério da Defesa dos Estados Unidos com um historial de envolvimento em experiências de espionagem psíquica. O fenómeno da bilocação, que está no centro da enigmática lenda da “senhora de azul”, é aqui associado a um projecto especial que une o Vaticano e o Departamento de Defesa dos Estados Unidos: uma investigação sobre a possibilidade de viajar no tempo.»

Javier Sierra já antes tinha publicado, entre outros, «O Segredo da Última Ceia», livro que vendeu que nem tremoços por esse mundo fora. Ao que parece, os mistérios relacionados com o catolicismo continuam a interessar a um público muito vasto, e hoje vamos saber, entre outras coisas, como se apaixonou o nosso convidado por esta temática, como a investiga, o que há de realidade e ficção nestas histórias. Vocês podem igualmente dar largas à curiosidade, colocar questões, fazer comentários, contar-nos sobre os mistérios que mais vos intrigam, desde os mais transcendentes até ao clássico da pêra inteira dentro da garrafa de aguardente. O telefone é o 800 25 33 33 e está disponível também a caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Rita Amado.

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Pela estrada fora



Interiores, exteriores, à volta do quarto ou à volta do mundo: há viagens para todos os gostos e feitios – e é delas que vamos falar hoje, tomando como mote a que o nosso convidado, Gonçalo Gil Mata, um jovem engenheiro informático que não se resignou a queimar as pestanas num monitor e a ficar com a textura do tecido da cadeira gravada nas nádegas (isto começa bem), fez e relatou no livro Buenayork, editado pela Verso da Kapa.

Sinopse: «Neste livro, Gonçalo Gil Mata leva-nos no assento da sua mota a percorrer 40 000 km, entre Buenos Aires e Nova Iorque, numa empolgante odisseia de 7 meses, através do fascinante continente americano. Os relatos das suas vivências e experiências são descritos de forma cativante e viciante, tornando-nos seus companheiros de viagem. Gonçalo conta-nos ainda como se preparou para concretizar este sonho: a angariação de patrocínios, a burocracia, a logística, os custos, e como teve a coragem de deixar um emprego estável. Este livro é um incentivo para quem gosta de viajar e partir à descoberta de si próprio.»

Vamos, durante esta hora, viajar com as memórias do Gonçalo Gil Mata, saber de episódios curiosos, se alguma vez se viu em apuros, o que mais o fascinou, e se a perspectiva que tem do mundo e do que andamos nele a fazer se alterou após esta aventura. Via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, para além das perguntas e comentários, contem-nos das vossas viagens mais arriscadas ou insólitas ou felizes ou marcantes; e se já vos ocorreu, à semelhança do nosso convidado que simplesmente mandou ao ar o emprego certinho e promissor que tinha, mudar de vida de forma assim tão radical.

É a partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão.

terça-feira, dezembro 04, 2007

O meu herói interior



«Doutor, às vezes sinto remexer dentro de mim, cá dentro das minhas entranhas; serão lombrigas?»; «hum, não creio... talvez haja um herói dentro de si»; «ai... e se for o David Hasselhoff com o Kitt? Parecendo que não, o carro é grande e anguloso e deve custar muito a sair. Eu bem desconfiava do cheiro a gasolina e a borracha queimada que, em certas noites mais solitárias - a chuva lá fora a fustigar a janela -, me vinha a despropósito ao espírito. Será grave?» A esta questão responderá o nosso convidado de hoje, Jaime Graça, Psicólogo e Psicoterapueta, que por estes dias vai ministrar uma «workshop vivencial» de nome O Herói Dentro de Nós, uma workshop que «procura fazer acordar essa criança que acreditava no nosso potencial, essa criança que ainda existe dentro de nós e que quer mais do que a monotonia de uma existência sem brilho nem direcção. Essa criança que ainda hoje se deixa fascinar por histórias como a Guerra das Estrelas, Lawrence da Arábia, Romeu e Julieta, O Senhor dos Anéis, Matrix, Fernão Mendes Pinto, Dune, Excalibur, Camões e 2001 - Odisseia no Espaço, entre outras».

Vai ser uma hora de auscultação interna à procura do pessoal e intransmissível herói esguio – sim, tipo lombriga –, que se nos aloja dentro, que come do que nós comemos, não paga água nem luz nem renda da casa – e no entanto reclama atenção e exige levar-nos para algum lado a que a nossa lida quotidiana engelha o nariz. Via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, falem-nos então desse oitavo passageiro (embora com melhor aspecto e menos viscoso, esperamos, que o do filme) que, volta e meia, sentem que têm dentro e que quer sair. Podem também comentar e colocar as questões que vos apetecer. É logo à tardinha, a partir das 19, com Fernando Alvim e Rita Amado.

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Alternar é preciso



As questões energéticas estão na ordem do dia – e vão estar por muitos e longos anos, pelo menos enquanto o cenário da dependência do petróleo, com tudo o que isso implica, não mudar significativamente. E é exactamente de alternativas ao petróleo que vamos falar hoje, aproveitando a boleia do I Congresso de Energias Alternativas, que acontecerá a 6 de Dezembro em Viana do Castelo.

Como estamos de Energias Renováveis em Portugal?, que programas foram, estão a ser ou serão implementados no nosso país?, uma mais generalizada de edifícios energeticamente eficientes é uma miragem?, poderemos nós ambicionar, a médio prazo, a sustentabilidade à custa de Energias Renováveis e menos poluentes?, é a mesma coisa falarmos de Energias Alternativas e de energias amigas do ambiente (estou a lembrar-me do biodiesel, por exemplo)?, qual tem sido e qual deverá passar a ser o papel das universidades nesta matéria? e, já agora, que cursos há dedicados às Energias Alternativas e que novas profissões poderão surgir?, e que novos negócios?

Os nossos convidados, a quem vocês podem e devem endereçar as vossas dúvidas e comentários – 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, como de costume –, são o Eng. Carreira Soares (Director Geral do Trade Center Português), o Eng. Carlos Campos (Presidente da APISOLAR - Associação dos Industriais da Indústria Solar), o Eng. Pedro Rodrigues (Especialista em Biodiesel) e a Eng. Estela Almeida (Técnica da Associação Florestal do Lima). Como vêem, uma mão cheia de especialistas nestas áreas (este estúdio nunca teve tanto engenheiro por metro quadrado) com quem vale a pena aprendermos um bocado – porque só sabendo dos assuntos poderemos opinar, e opinar é uma coisa muito bonita porque, como diz o ditado, quem opina, seus males declina. A partir das 19, com os renováveis e amigos do ambiente Fernando Alvim e Marisa Jamaica.