sexta-feira, janeiro 06, 2006

O Primeiro Amor (eu gostava tanto dele que quando nos beijávamos até tremíamos!)


Não há amor como o primeiro - dizem, e com verdade, em muitos casos têm razão. O primeiro amor é diferente, precisamente porque é o primeiro e porque assinala a descoberta dessa coisa a que chamamos Amor.

E então, pensando nisso, recordamos o primeiro de todos, o amor na sua fase pré-primária, isso mesmo, a primeira namorada da escola (Lembram-se quando passávamos uns papéis em que dizia: "Queres namorar comigo?" E depois fazíamos dois quadrados que assinalavam as hipóteses: Sim ou Não. Lembram-se disto?) e depois o modo como o sentimento se transforma, hoje alguém disse - eu gostava tanto dele que quando nos beijávamos até tremíamos! - e a frase é tão boa que nos leva àquela coisa que sentimos quando vemos a pessoa pela qual estamos enamorados. Uma ansiedade interior, um ardor intenso, uma falta de ar absolutamente constrangedora. Há quanto tempo não sentimos isto? Há quanto tempo não sentem esta inquietante falta de ar?


É o primeiro amor de que se fala na Prova Oral, mesmo aquele que pensávamos que era e depois percebemos que não era (Alguma vez escreveram em algum muro, uma qualquer declaração de amor?), será que ainda sabem como se chamava a primeira ou o primeiro por quem sentiram algo? Como foi, de que terão falado na altura (eu gostava tanto dele que quando nos beijávamos até tremíamos!) conheceram-se como, terão jogado ao bate pé (e quando estávamos na escola e um simples papel chegava à nossa carteira dizendo: "Gosto de ti"), que é feito desse amor, aposto que muitos dirão que o primeiro amor é este com o qual estão agora, é bonito, mas achamos que terá mais graça (e Graça era o nome da minha primeira namorada na primária - sabem que arranjei o número dela, com sorte vamos tê-la em directo!) dizia, terá mais graça falarmos daquele primeiro amor, o mais inocente de todos, a primeiro vez que sentimos algo que nunca havíamos sentido até aí.

E assim, esperamos as vossas confissões, declarações - sejam originais e nada de pieguices - e sobretudo histórias com falta de ar (eu gostava tanto dele que quando nos beijávamos até tremíamos!)

O amor está no ar, a partir das 19 na Prova Oral. 800 25 33 33

alvim
(Comissão Executiva Prova Oral)

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