quinta-feira, novembro 30, 2006

José Luís Peixoto na Prova Oral


Nome maior da presente literatura portuguesa, José Luís Peixoto acaba de lançar um novo livro. Chama-se Cemitério de Pianos e tem 315 páginas ( eu vou na 172) e até aqui, até ao momento em que eu li - eram quase 05 da manhã - o que fica são várias vidas dentro de uma, um cemitério de pianos, uma paixão arrebatadora, uma tristeza que por vezes se confunde com o tempo, há também uma oficina de carpintaria, uma taberna onde acaba sempre o dia ou onde se matam as horas já nem sei bem e relação entre pai e filho.

Não posso dizer mais nada porque só vou na 172, mas o que sei e isso basta-me é que tal como nos anteriores livros do Peixoto, há qualquer coisa que nos prende ao que ele escreve e nos faz invariavelmente ficar viciado no livro. Foram os casos de "Nenhum Olhar", "Morreste-me" " Uma criança em Ruínas", entre outros.

José Luís Peixoto não é assumidamente um escritor convencional e talvez por isso, seja interessante falar de tudo com ele, sobre os seus livros, sobre a sua vida, sobre o que pensa sobre todas as coisas. Como se fosse uma espécie de tema livre mas com o Peixoto. Percebendo ou tentando perceber como escreve, o que é real e o que ficção, como são os dias de um escrito, quais as músicas que anda a ler, que músicas ouve - Peixoto é uma admirador confesso dos Moonspell - e tanto mais.

È José Luís Peixoto na Prova Oral, a partir das 19, na Antena 3, com Fernando Alvim e Rita Amado. 800 25 33 33.

Os melhores perguntas e os melhores comentários serão premiados com 2 exemplares do livro de José Luís Peixoto.

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