terça-feira, outubro 23, 2007

Joaquim Monchique a multiplicar por 16



Conta-nos Miguel Falabella, o autor de Paranormal, a peça de teatro que será tema da emissão de hoje: «Paranormal, a peça que ora apresentamos, chamou-se, originalmente, Louro, Alto, Solteiro, Procura... e nasceu, assim, por acaso, numa viagem de avião, quando li uma notícia sobre um relatório da Cruz Vermelha Internacional sobre pessoas desaparecidas no planeta. Segundo a entidade, ao lado daqueles cujos desaparecimentos poderiam ser justificados, por holocausto, conflitos, envolvimentos políticos, guerras e catástrofes, havia um imenso número de pessoas que, num dia comum, despedia – se da família, saía de casa para trabalhar e, desde então, nunca mais era visto. O número, diga-se de passagem, era mais do que expressivo: Milhões em todo o planeta. Pessoas que torciam os destinos de maneira radical e definitiva. Foi o bastante para que uma pergunta me acompanhasse durante todo o resto da viagem: Quem eram essas pessoas? Para onde tinham ido? É claro que a resposta só teria alguma importância para aqueles que tinham sido deixados para trás e que continuavam a buscar alguma explicação para o desaparecimento de seu ente amado. Quando pousei de volta, no Rio, já sabia sobre o que gostaria de falar e soube também que a história deveria ser contada por um único actor em cena, que viveria todas aquelas personagens em sua busca por uma mítica felicidade. Paranormal conta algumas dessas histórias.

Para falar desta peça, estará connosco Joaquim Mochique, que a adaptou para o contexto português e que a interpreta a solo (a estreia foi dia 17 no Cinema Batalha) – mas desdobrado em 16 personagens. Palavras do actor: Paranormal «É uma peça que fala de gente que procura gente, pessoas que não querem ser encontradas que sem querer são descobertas!»

Nem que seja metaforicamente, todos nós já perdemos alguém, todos nós procuramos por alguém, todos nós já alguma vez pelo menos, nos escondemos de quem nos procura. Ou não?

Dissertações e anúncios sobre os vossos achados & perdidos pessoais, sejam eles mais ou menos filosóficos, para o 800 25 33 33 ou caixa de comentários do blogue. Também valem perguntas sobre o processo de adaptação da peça para o contexto português – já que Fallabela é um apaixonado por bairrismos e expressões idiossincráticas (grande palavrão) –, e sobre as dores de parto que terá sentido Joaquim Monchique, ao parir-se assim em dezasseis múltiplos.

A partir das 19, com o espectro do Fernando Alvim e a aparição da Cátia Simão (que até rima).

15 comentários:

Anónimo disse...

Boas,
Sou ouvinte da prova já a bastante tempo...e nem sempre gosto dos convidados, (não gosto de dar manteiga só porque toda a gente fala bem deles e como também não sou um amante da RTP 2 como todos os ouvintes da prova oral, eh eh eh) e que me perdoe o Sr. Joaquim Monchique mas não posso dizer que sou um daqueles fãs que cortou os pulsos por ele, embora já tenha visto algumas coisas que fez. Mas gostava de colocar a questão sobre a peça que adaptou, quais as maiores dificuldades nessa mesma adaptação, e qual é a diferença entre o universo da peça original e o nosso país, e justifico a minha pergunta pois acompanho um pouco da carreira do Falabella.
Se a resposta fosse dada aí por volta das 19.30 é que era! (é que é raro ouvir o programa desde o inicio, a malta têm de bulir)
Abraço e beijos para a moça...
Paulo Fernandes, Pontinha

Anónimo disse...

Boas,
Sou ouvinte da prova já a bastante tempo...e nem sempre gosto dos convidados, (não gosto de dar manteiga só porque toda a gente fala bem deles e como também não sou um amante da RTP 2 como todos os ouvintes da prova oral eh eh eh) e que me perdoe o Sr. Joaquim Monchique mas não posso dizer que sou um daqueles fãs que cortou os pulsos por ele, embora já tenha visto algumas coisas que fez. Mas gostava de colocar a questão sobre a peça que adaptou, quais as maiores dificuldades nessa mesma adaptação, e qual é a diferença entre o universo da peça original e o nosso país, e justifico a minha pergunta pois acompanho um pouco da carreira do Falabella.
Se a resposta fosse dada aí por volta das 19.30 é que era! (é que é raro ouvir o programa desde o inicio).
Abraço e beijos para a moça...
Paulo Fernandes, Pontinha

Anónimo disse...

A peça esteve em várias cidades diferentes. Pergunta pó monchique: qual o melhor publico que enontrou?

(isto só para provar a minha teoria que o pessoal do norte é mais caloroso em espectáculos e concertos)

Zé Malha

o_cao_que_morde disse...

Boas tardes
Não me lembro de ver alguma vez o Joaquim Monchique no teatro, mas um actor como ele e com a experiência que tem, não lhe vai ser muito complicado enfrentar o publico.
Mas telho uma pergunta a fazer
Sr. Joaquim Monchique, é mais difícil enfrentar o público, ou ter a responsabilidade de estar a representar um texto do Sr. Miguel Falabella.

Anónimo disse...

VIVA O SPORTING!!
VAMOS GANHAR À ROMA COMO UNS TIROS!
LOL
:)
GRANDE ABRAÇO

Anónimo disse...

Boas.

Gosto bastante de ouvir a prova oral, embora nem sempre possa.

Hoje soube que o convidado era o Joaquim Monchique, e como tal não podia deixar de dar a minha opinião.

Já vi a peça e só vos digo que foi sem dúvida a melhor peça de teatro que já vi.

Acho extraordinária a capacidade que o Joaquim tem de, sozinho pôr uma sala de teatro inteira a rir.

Sem dúvida está de parabéns...

Um grande abraço,
Mendonça

Pipapakigrafo disse...

Apesar de eu nunca ter visto o Joaquim Monchique a actuar ao vivo (ao vivo so o vi mesmo no Bairro Alto ah noite nos poucos 3 meses que vivi la), devo dizer uma coisa:

O Joaquim Monchique dava uma mulher muito mais bonita que muita que tenho visto...

Isto eh um elogio!

Abreijos desde a "Ciutat Comtal"

PS: E quem sabe que cidade eh esta?

Anónimo disse...

Ó Alvim vais todas as semanas ver a exposição dos cadáveres?
...pois... isso não abona lá muito em teu favor.

o trauliteiro

marta disse...

Olá,
Adoro o Monchique e tive a grande sorte de ver a peça no Batalha.
Foi do best ;)
Ainda bem que ele vai voltar lá e já estou a pensar em ir ver todas as noites!!!
Além de que o Monchique tem mesmo muito, muito bom gosto.
Adorava que ele escrevesse crónicas com conselhos sobre bem vestir e como se cuidar ;)
Entretanto, pergunta: Para quando uma peça com apenas dois grandes actores: Monchique e Falabella???
Beijos pra todos.

Marta/Covilhã

Anónimo disse...

Olá é uma pena o Monchique ser Algarvio e ter marcado 2 semanas no casino de Vilamoura, e depois não ter actuado uma unica vez. fui la duas vezes de preposito para comprar bilhete. e NADA apesar de tudo adoro o actor

Anónimo disse...

Tem razão. Joaquim Monchique é muito bom, muita fortuna pra ele!
Qual é a sensação de ter toda aquela Serra no Algarve?

Anónimo disse...

ola a tdos.....

sou ouvinte da antena 3 a mt tempo!!
kero dizer que ja conheci o alvim e que ate ele ja me pagou um fino ham nao e para todos!!


loll

fikem bem!!

Anónimo disse...

Olá a todos, adorei ouvir o Joaquim Monchique no programa.
Ja vi a peça, gostei tanto q voltei lá outra vez e estou a pensar em ir mais uma com os meus pais!
Sem duvida das melhores peças q ja vi! Parabens Joaquim MOnchique

Anónimo disse...

Esta Peça está fabulosa. O Joaquim mostrou mais uma vez que é um dos melhores do nosso tempo. Grande abrço

Anónimo disse...

adoro o Joaquim Monchique, sem duvida é muito inteligente, só uma pessoa com capacidades acima da média consegue fazer os personagens com os pormenores de representação que ele faz, um dos melhores de portugal e um dos melhores comediantes do mundo