quarta-feira, outubro 24, 2007

A nossa fiel amiga Crise



Pois é, a Crise (sim, com cê grande), lá por ser Crise, não quer dizer que seja como um carro desgovernado ou um bote furado inevitavelmente a caminho do fundo: há sempre coisas práticas e objectivas a fazer para lá de rogar à Divina Providência e acender velas aos santinhos todos. Quem no-lo diz é o nosso convidado de hoje, Martins Lampreia, um dos maiores especialistas nacionais no universo da Comunicação e do Marketing, que acabou de editar, pela Texto Editores (o lançamento será no dia 25 deste mês), Da Gestão de Crise ao Marketing de Crise, onde revela tudo o que é preciso saber para gerir uma situação de crise nos negócios e como obter o aproveitamento máximo das novas janelas de oportunidades que se abrem para uma empresa quando esta se vê confrontada com uma situação de crise.

Já dizia a minha avó «em casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão». Vamos abordar os principais erros da gestão em tempo de Crise e dissertar sobre se, pelo meio empresarial cá do burgo, ainda grassa muito o hábito de, como se diz no futebol, atirar a toalha para o chão, mal cheguem os primeiros indícios de que as coisas não estão a correr lá muito bem. Será o desespero e o pessimismo uma coisa muito nossa?, ou, antes pelo contrário, nestes tempos difíceis, o português faz honras à sua fama de desenrascado e, de facto, desenrasca-se? Por outro lado, abusa-se demasiado do desenrascanso (quer dizer, há, entre os empresários e afins, muito daquela mania chata de, quando dói, desenrascar a cárie dentária com uma aspirina em vez de ir ao dentista? E a broca, faz-vos impressão – ou choram só verdadeiramente na hora de pagar a consulta?)

Perguntas e comentários para o 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, a partir das 19, com Fernando Alvim.

11 comentários:

Anónimo disse...

Eu acho que podem vir com muitas teorias, e com livrinhos mto bem feitinhos, mas já se sabe que o importante é respirar fundo, e não panicar! Meus amigos, sobretudo, não pa-ni-car!

Anónimo disse...

Ó Alvim o Lampreia é que não :)
Agora mais a sério... fiz o meu trabalho de final de licenciatura sobre marketing e fartei-me de mencionar citações e bibliografia do Sr. J. Martins Lampreia. Sou um ouvinte assíduo e pontual da Prova Oral (já assisti ao vivo em Faro na Rua FM e tudo) e é um prazer escutar e participar neste tema que tanto me fascina.
Pergunta ai ao Sr. Lampreia: Qual a relação/importância que o marketing que é feito para as crianças tem sobre os pais?
Já agora... o que é feito do Brás?
Abraço

Anónimo disse...

O bom desempenho económico leva a aumento dos salários o que leva sempre a um aumento do consumo o que reduz a quantidade de bens disponiveis para serem consumidos isto por sua vez leva a um aumento do preço, o aumento capacidade de consumo é contrariada e superada pela inflação o que em empresas talhadas para a epoca das vacas gordas é a morte, para as que ficam resta ocuparem o lugar das defuntas e com isso aumentam as despesas produtivas muito mais do que aumentam as despesas não produtivas e com isso salvarem-se e para isso precissam que os consumidores mais do que nos temmpos aureos saibam quais são os seus produtos e como são.

Anónimo disse...

Alvim: que grande convidado ontem no "Boa Noite Alvim". Onde arranjas tu estes convidados? Ainda não sei se realmente vi aquele grande homem ou se já estava a sonhar no sofa.

Anónimo disse...

tou sem tv cabo,
os piratas ainda não me resolveram o problema, pelo que agora só ouço o Alvim,, (sempre me deito mais cedo)

Anónimo disse...

Olá,

gostava de perguntar ao convidado o quão preparado estará uma pessoa com um background em política (assim uma especialização+licenciatura tirada no Reino Unido) para entrar no mundo do 'lobby' e das relações externas seja de um país ou empresa. Quer dizer, será que é uma ajuda válida ou é mesmo o facto de nascermos ou não com o velho dom da boa lábia que nos safa nesse género de trabalho?

Bem haja,
Ruizo

Anónimo disse...

ola a todos!! eu gostava que me se o sr lampreia me podia explicar melhoR o que e o marketing... desculpem la pela ignorancia!!
ha alvim curti o fino que pagas-te na expofacic em cantanhede!! na taska do botafogo


um abraso
eduardo silva

Anónimo disse...

Parabéns Martins Lampreia. Precisamos de mais pessoas livres dos complexos de Abril e cheios dakela visão da Liberdade monocórdica, monolitica e avermelhada que até das Democracias nórdicas super-proteccionistas desconfiam.
Eles têm é medo dakele "Loby Mau" que comeu os capuchinhos vermelhos, gordinhos, que proliferavam no Leste sobre um povo sem acesso aos círculos de poder.

Anónimo disse...

ENGANEI-ME!
Parabéns Martins Lampreia. Precisamos de mais pessoas livres dos complexos de Abril e SOLTOS dakela visão da Liberdade monocórdica, monolitica e avermelhada que até das Democracias nórdicas super-proteccionistas desconfiam.
Eles têm é medo dakele "Loby Mau" que comeu os capuchinhos vermelhos, gordinhos, que proliferavam no Leste sobre um povo sem acesso aos círculos de poder.

Anónimo disse...

Markting... Todos nós fazemos e usamos Markting, no nosso dia-a-dia, desde que acordamos até nos deitár-mos, e muitas vezes na cama também... eheh As pessoas procuram serviços e produtos que realmente funcionem. O markting não funciona melhor ou pior em crise, funciona de uma forma diferente, já diz o ditado: "se alguém chora, alguém vai vender lenços"!
Em "época de crise", a crise só existe para quem vê crise, para quem vê oportunidades a crise é sempre bem-vinda... :P

um grande abraço
Carlos gil
www.cagil.net

Anónimo disse...

Olá Alvim e olá DR Martins Lampreia.
Sou estudante de economia e estou ansiosa para que se comece a falar de marketing de crise pois marketing é a área que penso seguir. No entanto gostaria de dizer que, quanto aos lobbies, penso que realmente será uma prática saudável de democracia, se os grupos de lobbies forem muitos, e forem capazes de,no seu conjunto, de defender vários pontos de vista, no entanto se tal não acontecer penso que a democracia não se pode verificar.
Voltando ao Marketing e à crise, lembro-me de dar numa cadeira qualquer, que em algumas teorias económicas a crise é um momento marcado por revoluções e desenvolvimento já que a sociedade estando deparada com uma situação de ruptura, para a superar será obrigada a reinventar-se, evoluindo.