quarta-feira, abril 05, 2006

JOSÉ CID


Tentámos procurar as palavras para descrever o nosso convidado de hoje mas o melhor mesmo será transcrever o texto de promoção ao espectáculo, no passado dia 01 de Abril, no Maxime, em Lisboa.

"Não é um artista qualquer, não. É "aquele" artista, não é qualquer artista! É "O" artista! Em carne e osso, ao vivo e a cores, com som estereofónico e luzes condizentes, senhoras e senhoras, damas e cavalheiros, meninos e meninas, o verdadeiro (rufo de tambor...), o autêntico, o único (aumenta o rufo...), o inigualável, o insubstituível (rufo no máximo...), o único: José Cid!!

O grande pioneiro do rock em Portugal, o herói de Bidonville 70, Vilar de Mouros 71, etc, etc etc... pisa pela primeira vez o palco histórico da Praça da Alegria para uma noite que se quer imprevisível, acompanhado apenas pelo seu piano, para nos deslumbrar (então? o rufo não pára?) com o rock sangue na guelra "dos bons velhos tempos!", o rock que lhe deu a fama de ser – como ele próprio diz - "a Mãe do rock português"! Sim. Porque se Veloso é o "Pai", Cid é a Mãe, o útero fecundo, a origem, a fonte da vida! (párem lá com o rufo, carago!)

Desde que fundou os Babies em 1956, José Cid nunca mais parou. Recordista invejado de ouros e platinas, teimoso coleccionador de prémios, de recordes, e de atitudes, este camaleão de infinitos mimetismos é uma inesgotável fonte de surpresas. Com ou sem "palavras para quê?", ele não é apenas "um artista português", ele é "O" artista português!"

Mais palavras para quê? Será tudo dito, entre as 19h00 e as 20h00 pela linha verde habitual 800 25 33 33

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