José Vegar é escritor e jornalista, especialmente interessado nos casos de polícia, de corrupção, de segurança. Sobre isso editou recentemente, em parceria com Maria José Morgado, «O Inimigo Sem Rosto» e, mais recentemente ainda, «Serviços Secretos Portugues - História e Poder da Espionagem nacional» - livro que teremos hoje em cima da mesa da Prova Oral. Segue então uma pequena sinopse:
«A segurança dos cidadãos e o poder do Estado dependem dos seus serviços secretos. Baseado numa investigação rigorosa com mais de uma década, este livro mostra-nos pela primeira vez a realidade oculta dos serviços secretos portugueses. As ameaças que investigam, os métodos de pesquisa e análise utilizados, o modo como se movimentam no terreno e com que riscos se defrontam os seus operacionais. A ameaça real do terrorismo islâmico no nosso país, o perigo causado pelo crime organizado global, o tráfico de armas e estupefacientes cada vez mais sofisticado, as redes de máfia chinesa impenetráveis, a manipulação do bilhete de identidade nacional por falsificadores de todo o mundo, ou a omnipresença da corrupção numa sociedade cada vez mais dominada por interesses. Serviços de Informações de Segurança, Serviço de Informações Estratégicas de Defesa, Polícia Judiciária, Serviços de Estrangeiros e Fronteiras, PSP e GNR são as principais forças que entram neste perigoso jogo e se confrontam na disputa do espaço das informações e do controlo de um território marcado pela indefinição de fronteiras e competências. Um mundo onde reina a conflituosidade e a falta de cooperação.»
Sob escuta estará o nosso 800 25 33 33, para onde poderão perguntar e comentar, não só a respeito destas questões todas da segurança nacional - o que mais vos intimida?; confiam nas nossas várias polícias?; consideram que frequentemente, em nome dessa segurança, as autoridades pisam o risco e se tornam invasivas e castradoras (ui) das liberdades individuais? -; mas também sobre o processo da escrita deste livro: se foi difícil investigar matérias tão secretas, se quem detinha a informação se predispôs a facultá-la ao jornalista ou, em vez disso, este teve que se vestir de James Bond, entrar no jogo e investigar segundo as mesmas regras dos serviços investigados? E por falar em James Bond, que tradição temos de espionagem? Algum agente, ao longo da História houve, assim particularmente carismático?
Hoje, a partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão, que neste momento, lá de baixo, observam a janela do vosso prédio, de sobretudo e chapéu, fingindo não se conhecerem um ao outro.
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