segunda-feira, fevereiro 26, 2007

BOCA: leitura para os ouvidos


Mário Viegas diz Mário Cesariny

Hoje vamos falar de livros de ouvir - audiolivros - e da empresa que por cá os começou a escrever a tinta de voz: a BOCA. Ouçamo-la:

«O livro era o prazer há muito tempo, escrito, lido, dito, amplificado. Decidimos, por fim, dar-lhe voz e criar uma editora de audiolivros, como há noutras línguas mas ainda não se fez em Portugal, de raiz. Chamámos-lhe BOCA.. Procuraremos criar nesta casa lusófona objectos sonoros vindos de todas a geografias literárias e devolver as histórias contadas a todos os que podem ouvir (e são muitos os que só ouvindo podem ler), aqui, no nosso site, mas também em CD’s, DVD’s, na rádio e na cassete pirata.»

Qual será o mercado esperado para este tipo de produto, para além daqueles que «só ouvindo podem ler»?; e vocês, já se imaginaram no regresso a casa - fora do horário da Prova Oral, evidentemente, ou a gente zanga-se -, a ouvir um livro no leitor de cd’s do carro?; ou no leitor portátil de mp3 durante a viagem de metro? ou de autocarro?, ou de patins?, ou de geringonça voadora?, ou de barril rio abaixo? (e, já agora, contem-nos a voz que adorariam ter-vos assim ao ouvido a ler um livro, e que livro seria esse).

Todos os dias, a partir da 19, aos vossos ouvidos, as bocas de Fernando Alvim e Marisa Jamaica.


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