quarta-feira, fevereiro 28, 2007
terça-feira, fevereiro 27, 2007
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
BOCA: leitura para os ouvidos
Mário Viegas diz Mário Cesariny
Hoje vamos falar de livros de ouvir - audiolivros - e da empresa que por cá os começou a escrever a tinta de voz: a BOCA. Ouçamo-la:
«O livro era o prazer há muito tempo, escrito, lido, dito, amplificado. Decidimos, por fim, dar-lhe voz e criar uma editora de audiolivros, como há noutras línguas mas ainda não se fez em Portugal, de raiz. Chamámos-lhe BOCA.. Procuraremos criar nesta casa lusófona objectos sonoros vindos de todas a geografias literárias e devolver as histórias contadas a todos os que podem ouvir (e são muitos os que só ouvindo podem ler), aqui, no nosso site, mas também em CD’s, DVD’s, na rádio e na cassete pirata.»
Qual será o mercado esperado para este tipo de produto, para além daqueles que «só ouvindo podem ler»?; e vocês, já se imaginaram no regresso a casa - fora do horário da Prova Oral, evidentemente, ou a gente zanga-se -, a ouvir um livro no leitor de cd’s do carro?; ou no leitor portátil de mp3 durante a viagem de metro? ou de autocarro?, ou de patins?, ou de geringonça voadora?, ou de barril rio abaixo? (e, já agora, contem-nos a voz que adorariam ter-vos assim ao ouvido a ler um livro, e que livro seria esse).
Todos os dias, a partir da 19, aos vossos ouvidos, as bocas de Fernando Alvim e Marisa Jamaica.
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
Nos 20 anos da morte de Zeca Afonso

Vamos falar dele hoje, do seu tempo e da sua obra, com António Macedo, que a conhece profundamente - mas sobretudo vamos aproveitar para falar de nós, o que em nós ficou do seu legado, e especular sobre quem seria Zeca Afonso nos dias hoje.
E queremo-vos a vocês, queridíssimos ouvintes, como testemunhas desse legado - quer lhe tenham sido contemporâneos, quer tenham tido dele ecos mais tardios -, e como colegas de especulação: de serviço, têm o 800 25 33 33 e a caixa de comentários deste post.
A partir das 19, com Fernando Alvim e Marisa Jamaica.
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
Bruna Surfistinha na Prova Oral
Passatempo Prova Oral/ Restart/Workshop de Guerilha Dv.
Atenção, até ao dia 26 deste mês, a prova oral juntamente com a Restart (www.restart.pt)vai realizar um passatempo que dará ao vencedor a possibilidade de participar no workshop de Guerrilha DV.
O workshop de que agora falamos é um curso inicial intensivo orientado para todos aqueles que sempre acreditaram ser possível fazer filmes de baixo custo com a sua câmara de vídeo digital (Mini DV), mas não sabiam como, ou mesmo para aqueles que queiram acima de tudo aperfeiçoar a sua técnica, seja em termos de escrita, direcção, captação de imagem ou Montagem.
Esta é por isso uma grande oportunidade para todos os ouvintes da prova oral que podem ganhar acesso a este workshop sem que tenham que pagar nada por isso. Basta, apenas e só , que vençam o passatempo.
E assim, o que pedimos é que até ao dia 26 nos façam chegar uma sinopse com uma grande ideia para uma curta metragem que se proponham realizar. A melhor ideia (Sinopse), já decerto advinharam, vai ganhar acesso ao workshop de que se fala.
Será a Restar a escolher o vencedor mas devem enviar o vosso mail para: provaoral@rdp.pt. Até ao dia 26 deste mês.
terça-feira, fevereiro 20, 2007
Trilogia Eles vs Elas. Última Emissão

Ainda assim, se ouviram alguma das emissões e acham que ficou alguma coisa por dizer, pois façam-no através deste blog deixando um post com a vossa opinião, pergunta ou provocação.
Podem também dar sugestões para novas emissões especiais que nós gostamos.
Hoje, Mulheres vs Homens, a última emissão. A partir das 19, na Antena 3.
segunda-feira, fevereiro 19, 2007
Rui Lage e a nova poesia portuguesa na Prova Oral
No seu blog, a propósito do comentário de um leitor que disse não gostar de poesia, o poeta valter hugo mãe (assim mesmo, em letra pequena), respondeu: «pá, nem sei que te diga. a sério. mas há alguma coisa que me frustra no facto de alguém dizer que não gosta de poesia. se eu te disser «portugal não é um país, é um lugar mal frequentado» (o'neil) ou «felizes aqueles que administram sabiamente a tristeza e aprendem a reparti-la pelos dias» (ruy belo), não reages? é horrível? porque está designado como poesia? hummmmm. não pode ser. não gostar, assim categoricamente, de poesia, é como não gostar de falar. como se fosse melhor sermos mudos e não existirem palavras.»
Vamos pois, na emissão de hoje da Prova Oral, falar de poesia - do quanto o nosso país é, ao mesmo tempo, um país de poetas e de pessoas a quem a poesia passa completamente ao lado. E connosco estará Rui Lage, poeta, tradutor e crítico literário desta novíssima fornada (nasceu em 1975). Publicou os livros de poesia «Antigo e Primeiro», «Berçário», «Revólver», traduziu para português Paul Auster («Poemas Escolhidos») e Pablo Neruda («Crepusculário»), tudo sob a chancela das Quasi; autor ainda da antologia e ensaio «a meta física do corpo - sobre a poesia de valter hugo mãe», edição Cosmorama. Fundou e dirigiu durante alguns anos a revista aguasfurtadas que foi e continua a ser uma espécie de farol de jovens autores em fermentação. É membro da Fundação Eugénio de Andrade.
Que temos nós a ver com poesia?, ou que tem a poesia a ver connosco?, lê-la ou não lê-la, que diferença faz? - se apanhamos e perdemos à mesma o autocarro, se não nos resolve os problemas de canalização da casa, se não nos ajuda nas limpezas periódicas, não muda a areia ao gato, não atenua a dor de dentes nem previne o aparecimento do herpes labial; o que é ler poesia, no fim de contas?; o que é compreender - tirar partido - de um poema e como se pode ensiná-lo escola sem fazer com que parte dos estudantes lhe fujam a sete pés?
Tópicos e mais tópicos para a conversa, onde podem e devem participar, como sempre, ora falando pelo 800 25 33 33, ora escrevendo na caixa de comentários aqui do blog. Já agora: qual foi o último poema que leram?; vá, partilhem connosco algum verso que vos tenha marcado, mesmo que vos tenha vindo às mãos e à mente via sms de telemóvel e não façam a mínima sobre o autor.
Hoje, a partir das 19, com Fernando Alvim e Marisa Jamaica.
O vídeo em cima é um excerto da actuação dos Naifa, no Theatro Circo, em Braga, no final do ano passado: «A verdade apanha-se com enganos», canção com poema de Pedro Sena-Lino.
P.S - Passatempo Prova Oral/ Restart/Workshop de Guerilha Dv.
Atenção, até ao dia 26 deste mês, a prova oral juntamente com a Restart (www.restart.pt)vai realizar um passatempo que dará ao vencedor a possibilidade de participar no workshop de Guerrilha DV.
O workshop de que agora falamos é um curso inicial intensivo orientado para todos aqueles que sempre acreditaram ser possível fazer filmes de baixo custo com a sua câmara de vídeo digital (Mini DV), mas não sabiam como, ou mesmo para aqueles que queiram acima de tudo aperfeiçoar a sua técnica, seja em termos de escrita, direcção, captação de imagem ou Montagem.
Esta é por isso uma grande oportunidade para todos os ouvintes da prova oral que podem ganhar acesso a este workshop sem que tenham que pagar nada por isso. Basta, apenas e só , que vençam o passatempo.
E assim, o que pedimos é que até ao dia 26 nos façam chegar uma sinopse com uma ideia para curta metragem que se proponham realizar. A melhor ideia (Sinopse), já decerto advinharam, vai ganhar acesso ao workshop de que se fala.
Será a Restar a escolher o vencedor mas devem enviar o vosso mail para: provaoral@rdp.pt. Até ao dia 26 deste mês.
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
Os Serviços Secretos Portugueses segundo José Vegar
José Vegar é escritor e jornalista, especialmente interessado nos casos de polícia, de corrupção, de segurança. Sobre isso editou recentemente, em parceria com Maria José Morgado, «O Inimigo Sem Rosto» e, mais recentemente ainda, «Serviços Secretos Portugues - História e Poder da Espionagem nacional» - livro que teremos hoje em cima da mesa da Prova Oral. Segue então uma pequena sinopse:
«A segurança dos cidadãos e o poder do Estado dependem dos seus serviços secretos. Baseado numa investigação rigorosa com mais de uma década, este livro mostra-nos pela primeira vez a realidade oculta dos serviços secretos portugueses. As ameaças que investigam, os métodos de pesquisa e análise utilizados, o modo como se movimentam no terreno e com que riscos se defrontam os seus operacionais. A ameaça real do terrorismo islâmico no nosso país, o perigo causado pelo crime organizado global, o tráfico de armas e estupefacientes cada vez mais sofisticado, as redes de máfia chinesa impenetráveis, a manipulação do bilhete de identidade nacional por falsificadores de todo o mundo, ou a omnipresença da corrupção numa sociedade cada vez mais dominada por interesses. Serviços de Informações de Segurança, Serviço de Informações Estratégicas de Defesa, Polícia Judiciária, Serviços de Estrangeiros e Fronteiras, PSP e GNR são as principais forças que entram neste perigoso jogo e se confrontam na disputa do espaço das informações e do controlo de um território marcado pela indefinição de fronteiras e competências. Um mundo onde reina a conflituosidade e a falta de cooperação.»
Sob escuta estará o nosso 800 25 33 33, para onde poderão perguntar e comentar, não só a respeito destas questões todas da segurança nacional - o que mais vos intimida?; confiam nas nossas várias polícias?; consideram que frequentemente, em nome dessa segurança, as autoridades pisam o risco e se tornam invasivas e castradoras (ui) das liberdades individuais? -; mas também sobre o processo da escrita deste livro: se foi difícil investigar matérias tão secretas, se quem detinha a informação se predispôs a facultá-la ao jornalista ou, em vez disso, este teve que se vestir de James Bond, entrar no jogo e investigar segundo as mesmas regras dos serviços investigados? E por falar em James Bond, que tradição temos de espionagem? Algum agente, ao longo da História houve, assim particularmente carismático?
Hoje, a partir das 19, com Fernando Alvim e Cátia Simão, que neste momento, lá de baixo, observam a janela do vosso prédio, de sobretudo e chapéu, fingindo não se conhecerem um ao outro.
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
DeRose, Yoga e tudo à volta, na Prova Oral

Connosco, hoje, na Prova Oral, para nos falar destes propósitos, estará o Presidente da Federação de Yoga do Norte, Luís Lopes e o Professor e Director executivo da Uni-Yôga, Charles Maciel, que é também percussionista da banda Shivaratri, que irá actuar na DeRose Party (confiram no cartaz que abre este post).
Antes de mais: pratica-se e ensina-se Yoga com qualidade em Portugal?; a aura mística à volta desta disciplina tem dado azo a muita confusão e oportunismo: está hoje o público mais e melhor informado que há uns anos atrás?, é mais exigente?, ainda acontece comer-se um bocadinho gato por essas academias afora? E o que é, no universo do Yoga, o método DeRose? E o que distingue o papel do Yoga na promoção de estilos de vida saudáveis, relativamente a outras práticas desportivas?; e como se encaixa uma banda, no caso os Shivaratri, neste contexto? E, falando de música, e de arte de uma maneira geral: a arte, por natureza, se for arte em vez de puro entretenimento, quebra convenções, revoluciona, inquieta - e a inquietação nem sempre faz bem ao estômago, ao fígado, ao coração; é conciliável a liberdade criativa e saúde?
E, já agora, apesar de toda a informação disponível sobre estilos de vida saudáveis e não saudáveis, pensarão os nossos convidados e o nosso público que se continua a fumar de mais, a beber de mais, a comer porcarias a mais - e cada vez mais cedo?
terça-feira, fevereiro 13, 2007
OK K0 Edição Especial Dia dos Namorados

Estes são os prémios para o casal vencedor:
2 Livros "Superflirt" da Editora Civilização
Para os que ficarem em Segundo lugar:
Um fim-de-semana no hotel rural Casa da Nora em Leiria.
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
A importãncia do Argumento com Rui Vilhena e Aguinaldo Silva

É a face menos vísivel dos filmes, das novelas, das séries, mas está sempre lá, sempre lá. Lembramo-nos de uma frase e imediatamente associamos a mesma ao actor e ao filme, mas na verdade, na grande maioria dos casos, nunca nos lembramos dos argumentistas. E são eles que decidem quase tudo – desde o que irão dizer os actores até ao que deverão usar quando o fizerem, em que sitio é que deverão estar – são eles que decidem quase tudo – desde o storyline que não deve ter mais de 5 linhas, a personalidade de cada personagem, a forma como uma cena deve passar para outra, as elipses de tempo, os pormenores a introduzir, a forma como poderão desconstruir e fugir do óbvio ,mudar a história, perceber que por ali não dá, não dá! e se for preciso alterar tudo, 5 minutos antes da a cena ser gravada, pois terá que ser.
Rui Vilhena, autor de Ninguém como Tu e Tempo de Viver, e Aguinaldo Silva, autor de Senhora do Destino, Vale Tudo, Tieta do Agreste, entre muitos outros sucessos da rede Globo são por isso os convidados da emissão de hoje. Importa por isso , perceber quais os ingredientes para o sucesso de uma novela, o que distingue os guionistas das novelas brasileiras dos das portuguesas, o que pode e se deve dizer na escrita de um guião e quais os erros mais comuns.
Façamos perguntas, ouçamos estes dois mestres do guionismo e tentemos trazer para a emissão de hoje, diálogos ou cenas que fixamos de filmes, séries ou novelas que vos tenham de algum modo marcado.
Não esqueçam a linha:800 25 33. A mesmo que deverão usar para se inscrever na edição de amanhã do ok ko. Neste momento precisamos apenas de elementos do sexo feminino. É favor inscreverem-se que a coisa vai valer a pena.
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
A arte da ruína na Prova Oral
«Muitas vezes culpamos os outros, as circunstâncias, as adversidades, a vida pela nossa infelicidade. Porque não conseguimos comunicar as nossas emoções, porque deixamos que os outros controlem a nossa vida, porque nos deixamos levar em situações difíceis... No entanto, somos nós próprios os responsáveis pela nossa felicidade. Sabendo isto temos consciência que está nas nossas mãos invertermos o jogo. Isto é tomarmos as rédeas da nossa vida. Basta aprendermos a dominar o segredo das emoções e das relações humanas. Aprendermos a criar empatia com o outro e a ganhar a sua confiança. Neste livro, esta psicóloga com mais de 25 anos de experiência clínica ensina-nos as regras de ouro de uma boa comunicação, regras tão simples como aprender a ficar calado quando o outro precisa de falar ou aprender a dizer não. Porque a felicidade aprende-se.»
Pegando na última frase, «porque a felicidade aprende-se», contem-nos quão bons ou maus ou médios alunos têm sido na arte de a aprender... ou se acham que a felicidade não se aprende, mas acontece (ou vai acontecendo). Mais uma vez a comunicação entre as pessoas como tema na Prova Oral. O telefone é o 800 25 33 33, a partir da 19, com Fernando Alvim e Marisa Jamaica.
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
Eu seduzo, tu seduzes, ele seduz
O telefone é o 800 25 33 33, a hora é a décima nona (pronto, às 19) e os sedutores de serviço serão o Fernando Alvim e a Marisa Jamaica (um dos dois, imaginem, é especialista numa prática ancestral de sedução conhecida entre os eruditos antigos como «tanga»).
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
PELO SIM PELO NÃO - ULTIMA EMISSÃO
Para a troca de ideias, teremos connosco: Carolino Monteiro (apoiante do Sim) e José Ferreira Martins (apoiante do Não).
E como isto diz respeito a todos, convidamos, como fazemos sempre, quem quiser a juntar-se à discussão; ora via 800 25 33 33, ora via caixa de comentários , antena3pelosimpelonao o blog que criámos especificamente para o tema.
Já sabem, a partir das 19, com Fernando Alvim e Raquel Bulha.
terça-feira, fevereiro 06, 2007
Eles & Elas sobre Elas & Eles

Hoje o estúdio da Prova Oral ficará oficialmente transformado numa lavandaria, e todos vocês estão convidados, via 800 25 33 33, a trazerem uma pecinha de roupa suja para lavar - ou talvez não, mas um dito carinhoso, uma declaração de ternura pelo sexo oposto, agora que estamos em época de São Valentim, quase quase às portas da primavera - e não tarda que as flores cheirosas desabrochem e as primeiras andorinhas cruzem o céu da nossa janela.
A partir das 19, na Prova Oral, com o Fernando Alvim e Marisa Jamaica.
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
Pelo Sim, Pelo Não - novamente.
Para a troca de ideias, teremos connosco: Paula Moura Pinheiro (apoiante do Sim) e Tiago Duarte (apoiante do Não).
E como isto diz respeito a todos, convidamos, como fazemos sempre, quem quiser a juntar-se à discussão; ora via 800 25 33 33, ora via caixa de comentários do Pelo Sim Pelo não, o blog que criámos especificamente para o tema.
Já sabem, a partir das 19, com Fernando Alvim e Raquel Bulha.
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
Pedro Cardoso: um auto-falante na Prova Oral
Sentado no divã à vossa espera estará o 800 25 33 33, que não é propriamente um profissional da psicanálise - mas que, em contrapartida, cobra muito menos; hoje será, pois, uma Prova Oral sobre teatro, sobre humor, sobre comunicação e acima de tudo - porque estas coisas andam mais ligadas do que parece - sobre a solidão dos dias de hoje. A partir das 19, com Fernando Alvim e Marisa Jamaica.
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
Ricardo Palacin e o fim da Sic Comédia
Parece que encolheu - valha-me-deu - o pátio da minha avó; na varanda dos meus pais onde dantes jogava à bola, agora nem um passo inteiro dou sem bater no gradeamento; a banheira já não me permite as magníficas jornadas de natação da infância e, ao invés de intrépido nadador fugindo do patinho de borracha metamorfoseado em tubarão branco, sou um náufrago apático sem direito sequer a ter o tronco e os joelhos cobertos de água quente ao mesmo tempo (e oh, como nos dias mais frios é doloroso optar entre uma parte e outra); também já não me besunto a comer os gelados embora, simbolicamente, deixe cair bocadinhos de chocolate semi-derretido sobre a camisa branca, para que a nostalgia da nódoa me comova; as férias grandes deixaram de ser grandes e duram só o instante de uma piscadela de olhos, ainda por cima remelosos, de quem tem pouca vontade de acordar; e como as desgraças andam sempre ao pares (2, 4, 6, 12, eu sei lá: multiplicam-se) a Sic Comédia acabou - coisa que não tem graça nenhuma.
E para nos falar da graça nenhuma desse fim, Ricardo Palacin, ex-director da dita cuja, virá hoje à Prova Oral; virá ele e virão vocês, caríssimos provoralenses: proponho que contem a vossa experiência de espectadores da Sic Comédia, de que programas gostavam mais, menos, e o que acham do facto de o canal ter acabado de forma tão abrupta (podem derramar uma lágrima, que é bonito), como quem nos arranca um penso rápido de um só golpe. Ai.
Usem o 800 25 33 33, sim?, que esse nunca acabará; a partir da 19, com um infinito Fernando Alvim e uma Marisa Jamaica de perder de vista.