Eu ainda sou do tempo em que o jovem Carlos Vidal tinha que usar doses consideráveis de maquilhagem para ser um avô convincente - e agora dizem-me que já passaram vinte cinco anos desde o lançamento do seu primeiro disco (vinte cinco anos, raios, que o tempo faz questão de passar em pezinhos de lã e uma pessoa não o ouve a não ser quando, inadvertidamente, deita abaixo algum bibelô).
E são, pois, esses vinte e cinco anos (vinte e cinco, valha-me-deus) de carreira do Avô Cantigas, que vamos comemorar hoje na Prova Oral, com a presença do próprio, que nos falará de todo esse percurso, das várias gerações de crianças que lhe passaram pelos concertos, algumas já filhas - imaginem -, dos seus primeiros ouvintes - e é melhor não me alongar muito, se não começo a ficar nostálgico e a chorar que nem uma madalena arrependida.
Pronto. Fica à disposição o 800 25 33 33: perguntem, comentem, e, entre outras coisas, digam-nos sobre a cantiga do Avô Cantigas que mais vos marcou enquanto infantes (podem inclusive cantá-la um bocadinho, desafinar ternamente connosco), a partir da 19, na Prova Oral, com Fernando Alvim e Cátia Simão.
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