Hoje, a Prova Oral será verdadeiramente dedicada a solteiros e a casados: vamos falar de Swing. Não, não é o swing das Big Bands, do Frank Sinatra, da Ella Fitzgerald - voltem a pôr os sapatinhos dançantes no armário, devolvam o trombone ao estojo -, mas um swing que remonta já à Grécia antiga, embora na altura não tivesse este nome, e que consiste na prática livre de sexo entre casais e solteiros (pronto: têm, a partir deste momento, três minutos para um singelo fanico, irem à cozinha beber água com açúcar, telefonar a um primo a dizer mal das «modernices»; depois voltem aqui, que eu ainda não acabei).
Para nos falar deste swing, estará connosco Júlio Morgado, que investigou o fenómeno a fundo, sobretudo a comunidade swinger portuguesa, à qual teve acesso através de dois casais de praticantes, cujas experiências são relatadas no livro. Qual a dimensão do swing em Portugal?; está a expandir-se?; há um swinger típico? ou praticam-no pessoas de idades e formações completamente diferentes?; e como é a relação quotidiana entre um casal de swingers?, comem cereais ao pequeno almoço como nós?, têm um copinho com duas escovas de dentes na casa de banho?; o professor Marcelo sabe disto?; o autocarro para o Areeiro já passou?; o senhor dizia-me as horas? A partir das 19, estas e outras perguntas poderão ser feitas através do nosso swingante 800 25 33 33, na Prova Oral, com Fernando Alvim e Marta Elias.
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