Edson Athayde na Prova Oral. Não há volta a dar-lhe: goste-se ou não se goste, a publicidade está aí e bate-nos à porta de casa ou entra-nos casa adentro sem sequer bater; mexe-se e mexe connosco, ora mais divertida, ora mais irritante, pertinente ou fútil, ele é cartazes à beira das estradas, néons a piscar em ritmo cardíaco acelerado, o coro de Santo Amaro de Oeiras nos altifalantes da baixa, a menina ao telefone com três perguntas dificílimas cujas respostas acertadas darão acesso a fabulosos prémios, ele é o spam e spam e spam, caixas de correio a transbordar de folhetos, agentes autorizadíssimos à porta dos hipermercados a demonstrar frigideiras e colchões articulados...
E para nos falar de publicidade, vamos ter hoje na Prova Oral - imaginem só- um publicitário (ok, pode não ser original, mas é prático, não acham?;é que se fosse um farmacêutico não dava muito jeito); porém, não se trata de um publicitário qualquer, mas de Edson Athayde, O Publicitário, esse ícone que, no início dos anos noventa, aterrou em Lisboa, vindo do Rio, para,nada mais nada menos, e segundo as boas línguas, mudar a face da publicidade em Portugal.
É autor de uma extensa bibliografia sobre o assunto (entre outros títulos, destacamos «Tio Olavo e a Publicidade», «Trintões Segundo o meu TioOlavo», «O Homem que Sabia Demais», «A Balada do Yuppie Louco» e desde a passada semana "Tio Olavo e a publicidade - Confissões de um publicitário português), e estará a partir das 19 à conversa com Fernando Alvim e Xana Alves, e à mercê das vossas pertinentes questões, comentários, entusiasmos e melancolias, via 80025 33 33.
Sem comentários:
Enviar um comentário