quinta-feira, dezembro 14, 2006
O Estado da Nação com António Marques e Vitor Elias
Hoje, na Prova Oral: António Marques e Vítor Elias.«Ai sim?», perguntar-me-ão alguns de vocês, acrescentando baixinho para o colega do lado, entre cotoveladas inquisidoras, «quem diabo são o António Marques e - como é que ele disse que se chamava o outro? - Vítor Elias?»
Ora, prevendo a possibilidade de obterem como resposta um encolher de ombros (ao estilo do Paulo Bento - com muita tranquilidade -), e porque não quero que passem o resto do dia com essa dúvida a assombrar-vos a alma, adianto pois que António Marques e Vítor Elias são os autores do livro «Bolsa das Almas».Ficaram na mesma?
Então tomem mais:
Sinopse: Esta obra, publicada com o patrocínio dos grandes interesses imobiliários,inclui textos inéditos de «o Inimigo Público» e outros escritos propositadamente para esta edição, cujo objectivo é fazer um balanço do lindo estado da Nação. Inclui um Especial Férias.Críticas de imprensa:"A Bolsa das Almas foi o 35º livro que li no fim-de-semana passado e apenas encontrei a mesma qualidade no 67º, um livro qualquer do Mário Vargas Llosa."(Marcelo Rebelo de Sousa)
Excerto da obra:"Eu não li o livro, nem pretendo ler. Estou demasiadamente ocupado a ler os dossiês técnicos que mando os diferentes ministérios enviarem-me para oPalácio de Belém. Não tenho tempo a perder com comentários da realidade nacional, quando estou ocupado a mudá-la." (excerto do prefácio de AníbalCavaco Silva)"
Livros como a Bolsa das Almas fazem falta a Portugal porque, nas suas páginas,não há sector da sociedade portuguesa que não seja atacado, vilipendiado e difamado, com um despudor que eu gostaria de ter. Infelizmente, como sou primeiro-ministro, não posso levar os meus ataques à função pública tão longe." (excerto do prefácio de José Sócrates).
Posto isto, já sabem, o vosso companheiríssimo 800 25 33 33 estará à disposição para, não só saberem mais sobre este livro, mas também para, à boleia dele - os livros são excelentes boleias para tanta coisa -, fazerem o vosso próprio comentário ou breve «balanço do lindo estado da Nação».
A partir das 19, claro, com Fernando Alvim e Rita Amado.
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