quarta-feira, setembro 13, 2006
O POP DOS ANOS 80
Rui Pregal da Cunha é um esteta. Designer... criativo... pai... marido... músico... DJ. Gosta de música... quase toda. De coisas boas e bonitas. Bem feitas.
Os melhores bares e discotecas já tiveram os seus dedos a cruzar as linhas dos vinis.
Nasceu em Macau mas veio para a metrópole com 4 anos. Só o conheceríamos em 1981. Depois de alguns projectos musicais, as peças encaixam no puzzle. As pessoas certas reúnem-se para constituir os Heróis do Mar! Pedro Ayres Magalhães queri aum grupo que reflectisse a história e cultura portuguesa. Os tempos gloriosos. Foram muito mais do que isso!
Apontaram-lhes o dedo: o estilo futurista/militarista... o nome que lembrava o hino nacional valeram-lhes conotações fascistas. O tempo lavou a discórdia e o grupo impôs-se pela qualidade e inovação.
Desejos de emancipações a solo e o envolvimentos noutros projectos leva a um certo afastamento do grupo. Fecham as portas em 1990. Cada um segue o seu caminho. Rui Pragal não é excepção. Com Paulo Pedro Gonçalves forma um dos primeiros grupos nacionais pensados a nível internacional, os LX-90 e mudam-se para Londres com os Kick Out The Jams.
Em 2002 a nostalgia bateu à porta e trouxe o Melhor dos Heróis do Mar.
Rui Pregal, ao lado de outros como Pedro Ayres Magalhães ou Carlos Maria Trindade, era a voz e o rosto de uma das bandas mais emblemáticas da cena portuguesa.
Traziam tudo: irreverência, boa música, boas letras e a marca indelével de um estilo intemporal. Um Pop que perdura na memória colectiva de quem cresceu, nos anos 80, com "Amor", "Alegria" e "Paixão". E ele será um Herói "Supersticioso"?
Linha Prova Oral. 800 25 33 33 . A partir das 19, com Rita Marrafa de Carvalho e Fernando Alvim
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