quinta-feira, março 22, 2007

Pedalando com Piet Hein pelo nosso delicado país.



Excerto de um dos clássicos do cinema italiano preferido de muito boa gente, «O ladrão de bicicletas», filme do final dos anos quarenta, de Vittorio de Sica.


O senhor que se segue na Prova Oral é Piet Hein, mais conhecido entre nós como director de uma produtora de televisão, mas que acabou de editar um livro chamado «Ladrão de Bicicletas: a Vida e o Olhar de um Holandês em Portugal», com a chancela da Caderno. Diz-nos assim a nota de imprensa:

«As revelações do homem que transformou a televisão em Portugal: de ladrão de bicicletas a director-geral da produtora Endemol em Portugal, a vida de Piet Hein é recheada de aventuras e desventuras, algumas conhecidas, outras nem tanto. Considerando-se já um verdadeiro português, Piet Hein relata-nos num tom intimista o que lhe passou pela cabeça quando cá chegou, o que mais estranhou e o que mais o seduziu. O que pensa das mulheres, dos hábitos dos portugueses e da sua maneira de ser, das comparações com o seu próprio país, do seu percurso até à plena integração e da forma como já sente este país como sendo também o seu.»

Pois é, isto hoje vai dar pano para mangas: a melhor maneira de olharmos para nós próprios é, muitas vezes, através do olhar dos outros, ainda mais sendo nós um povo de tantas idiossincrasias. Como nos «digeriu» a sensibilidade de um holandês nos primeiros tempos?; que diferenças, entre nós e os holandeses, mais o irritaram e seduziram?; e na sua opinião, desde que cá chegou até aos dias de hoje - e passaram já uns aninhos -, que mudanças, evoluções e involuções, mais nos sentiu?; e já agora, qual foi o destino da minha querida pasteleira que inocentemente costumava guardar no hall de entrada do condomínio?, hum? E vamos falar também de televisão, actividade a que Piet Hein está intimamente ligado: do futuro que lhe augura, dos projectos que gostava de concretizar e ainda não teve oportunidade e por aí adiante.

800 25 33 33 e caixa de comentários aqui do blogue à disposição, a partir das 19, com Fernando Alvim e Rita Amado, neste segundo dia de primavera, de vento gélido a varrer as ruas - os senhores da meteorologia garantem que, pelo menos até sexta-feira, vai ser assim. Forretas.

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