Sobre João Garcia, o nosso convidado de hoje: «Nasceu em Lisboa, em 1967. Aos 16 anos iniciou-se na escalada em rocha, na Serra da Estrela, passando à escalada em neve e gelo, nos Alpes. A subida ao cume do Evereste, o monte mais alto do mundo (8.850m), pisado pela primeira vez por Edmund Hillary e Tenzing Norgay, faz dele o único português a alcançar este feito sem recurso a oxigénio artificial. Para além do Evereste, João Garcia, que pertence à elite do montanhismo mundial, já conquistou outros sete picos com altitudes superiores a 8.000m, um feito ao alcance de muito poucos.»
Sobre o livro que ele escreveu, «Mais Além - Depois do Evereste», editado pela ASA: «Em 1999, João Garcia tornou-se o primeiro e único português a atingir o mítico cume do Evereste. Esta subida bem sucedida foi, no entanto, dramática: o seu companheiro de subida, o belga Pascal Debrouwer, sofreu uma queda, já na descida, à qual não sobreviveu e João Garcia sofreu graves queimaduras por congelamento que levaram à amputação de alguns dedos das mãos e dos pés. No ano 2000, após algum tempo de recuperação, João Garcia decidiu testar a sua capacidade física e emocional para continuar a fazer aquilo que mais gosta: escalar montanhas. Depois de um regresso ao Evereste, para uma pequena homenagem ao seu companheiro falecido, um périplo pelas montanhas do Peru, Nepal, Paquistão e Antárctica provou-lhe que está apto para continuar. Deste périplo nasceu um novo livro, Mais Além, um testemunho da coragem e determinação de quem não quer desistir.»
O que leva uma pessoa a arriscar a vida para escalar uma montanha?; o que a leva a querer subir sempre mais alto?; Como foi processo de recuperação do trauma, mais que o físico, o emocional, pela perda de um companheiro de escalada?; passa, às vezes, pela cabeça desistir?; e o que se traz para casa, no fim da aventura?
Parece-me pois que vamos falar de muito mais do que de alpinismo: vamos falar de determinação, de vencer obstáculos aparentemente impossíveis, de nos excedermos a nós próprios - e de todas esses itens que, em certos sermões, parecem clichés pirosos, mas que contados por quem realmente se pôs à prova, soam de maneira diferente e são-nos de outro proveito.
O número para os vossos comentários, perguntas e relatos de proezas (fazer o pino, a espargata ou cair violentamente da bicicleta à porta da C+S sem tirar o sorriso do «não foi nada, não foi nada» da cara, também conta) é o 800 25 33 33 e a subida começa às 19 horas, com Fernando Alvim e Sílvia Baptista.
Sobre o livro que ele escreveu, «Mais Além - Depois do Evereste», editado pela ASA: «Em 1999, João Garcia tornou-se o primeiro e único português a atingir o mítico cume do Evereste. Esta subida bem sucedida foi, no entanto, dramática: o seu companheiro de subida, o belga Pascal Debrouwer, sofreu uma queda, já na descida, à qual não sobreviveu e João Garcia sofreu graves queimaduras por congelamento que levaram à amputação de alguns dedos das mãos e dos pés. No ano 2000, após algum tempo de recuperação, João Garcia decidiu testar a sua capacidade física e emocional para continuar a fazer aquilo que mais gosta: escalar montanhas. Depois de um regresso ao Evereste, para uma pequena homenagem ao seu companheiro falecido, um périplo pelas montanhas do Peru, Nepal, Paquistão e Antárctica provou-lhe que está apto para continuar. Deste périplo nasceu um novo livro, Mais Além, um testemunho da coragem e determinação de quem não quer desistir.»
O que leva uma pessoa a arriscar a vida para escalar uma montanha?; o que a leva a querer subir sempre mais alto?; Como foi processo de recuperação do trauma, mais que o físico, o emocional, pela perda de um companheiro de escalada?; passa, às vezes, pela cabeça desistir?; e o que se traz para casa, no fim da aventura?
Parece-me pois que vamos falar de muito mais do que de alpinismo: vamos falar de determinação, de vencer obstáculos aparentemente impossíveis, de nos excedermos a nós próprios - e de todas esses itens que, em certos sermões, parecem clichés pirosos, mas que contados por quem realmente se pôs à prova, soam de maneira diferente e são-nos de outro proveito.
O número para os vossos comentários, perguntas e relatos de proezas (fazer o pino, a espargata ou cair violentamente da bicicleta à porta da C+S sem tirar o sorriso do «não foi nada, não foi nada» da cara, também conta) é o 800 25 33 33 e a subida começa às 19 horas, com Fernando Alvim e Sílvia Baptista.
1 comentário:
João Gracia és um espectaculo! continua meu amigo que vais conseguir levar a bandeira portuguesa as 14 mais altas!
um abraço
Carlos Rodrigues
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