segunda-feira, março 26, 2007

A beleza depois dos 40


Sophia Loren

Como canta o nosso querido Paco Bandeira: «não adianta deitar contas à vida, a ternura dos quarenta, não tem conta nem medida». Pois é, hoje vamos falar de envelhecimento, mais especificamente do conceito de beleza depois dos quarenta - e a nossa parceira de conversa será Luísa Castel-Branco.

Num mundo tão centrado nas aparências, tantas vezes agressivo com quem não segue os cânones vigentes definidores de beleza, e onde o culto da juventude toca a obsessão, sobretudo em relação às mulheres - se bem que nestes últimos anos a pressão se tornou parecida para os dois sexos (ah pois, é ver os senhores, muito machos, a fazer as sobrancelhas, as unhas e a passar os cremezinhos, valha-me deus, que se o meu avô cá estivesse corria-os a pontapé e haviam de ir todos para a tasca da Bernarda beber traçadinhos e falar de futebol) -, como se pode ter mais de quarenta anos e ser feliz? A pergunta é só uma provocação: naturalmente pode ter-se mais de quarenta anos e ser feliz, mas se calhar valia a pena trocarmos umas ideias sobre o assunto, comentarmos da evolução ou regressão das mentalidades nestas últimas gerações; e em que ponto a preocupação, à partida salutar, com a nossa aparência e com o acto envelhecer bem, se transforma em stress, em cedência a pressões exteriores e em angústia?

Digam-nos - 800 25 33 33 - ou escrevam-nos - caixa de comentários do blogue - a vossa perspectiva sobre esta matéria, tenham mais ou menos ou exactamente quarenta anos. A partir das 19, com Fernando Alvim e Marisa Jamaica.

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