quinta-feira, junho 07, 2007

Escrita em dia



É Maio, princípios de Junho, a época da maioria das feiras do livro que se vão fazendo pelo país, e hoje vamos falar deles e da estranha forma de vida de quem os escreve – com quatro escritores muito especiais como convidados.

Um, é José Luís Peixoto (já devem ter ouvido falar: sim, o gajo dos piercings), um dos jovens autores portugueses mais traduzidos – e que sê-lo-á entretanto também para língua inglesa (o que é um feito raro, uma vez que o universo literário em língua inglesa é tão vasto, que muitas vezes só se dão ao trabalho de ler traduções daquelas obras mesmo mesmo essenciais, ficando muito da ficção estrangeira contemporânea de fora), através do seu primeiro romance, o «Nenhum Olhar», que em inglês ficará como Blank Gaze. O seu último romance chama-se «Cemitério de Pianos» e foi editado no fim de 2006. Prepara um novo volume de poesia, a sair lá para Novembro deste ano.

O outro, é José Eduardo Agualusa, angolano, que não só também está traduzido para inglês, como a edição inglesa do seu «O vendedor de passados» foi recentemente distinguida com o XII Prémio Independente de Ficção Estrangeira – um dos mais importantes do género. Irá lançar no fim deste mês um novo romance, de nome «As Mulheres do Meu Pai» (se quiserem um cheirinho, podem ler aqui a pré-publicação do primeiro capítulo). Entretanto fundou, no Brasil, uma editora, a Língua Geral (a página está ainda em construção).

A senhora que se segue é Mafalda Ivo Cruz, autora de, entre outros, «A Casa do Diabo», «Um Requiem Português», «O Rapaz de Botticelli», «Vermelho» (este distinguido com o prémio da APE em 2004).

Por fim, ao telefone, participará Pedro Mexia, poeta, crítico e blogger – e que repete à Prova Oral a visita que fez há umas semanas atrás.

A Partir das 19, com o Nobel Fernando Alvim.

10 comentários:

Anónimo disse...

È pena que hoje em dia vejamos surgir centenas de novos autores que usam qualquer pretexto para escrever um livro cujo interesse fica muita aquém dos livros de antigamente. É pena que muita gente exponha as suas “mexeriquises” pessoais nos livros de hoje como se de revistas de 500 paginas se tratassem. Ainda bem que daqui a 70 anos isso já foi tudo à vida.

Um abraço ao pessoal da prova oral
Ricardo, Porto

ANJO ZEN disse...

(OMIÇÃO AOS ERROS OK?)

A ESCRITA ESCRITA POR QUE ESCREVE

ALIMENTO APENAS É DOLOROSA VONTADE DE ESCREVER.
TALVEZ MEIO DE ME CONHECER NAS LETRAS QUE COMPOEM As SINALIZAÇÕES DO TROÇO DE CAMINHOS QUE SENTIDOS DE PALAVRAS PARECEM PRECORRER E QUE PRECISTERÃO ENQUANTO O SENTIDO DE VIDA ME PUDER ler...

NÃO EXISTE ESPAÇO ALGUM MAIOR QUE AQUELE ONDE GUARDO TODOS OS MEU SEGREDOS
POR MAIOR MUNDO ONDE VIVA, JÁMAIS ENCONTRAREI MAIOR VERDADE QUE ESTA INCERTESA QUE ME ORGANIZA AS AÇÕESQUE ME AMADURECEM, POR MAIOR SER TUDO O QUE ME TRANSSÉDE, JAMAIS SEREI MENOR QUE O QUE PUDER VER

Anónimo disse...

Questão para o escritor José Eduardo Agualusa:


Tem presente aonde se pode encontrar o seu livro Lisboa Africana?


A todos os convidados e ao escritor José Eduardo Agualusa desejo que continuem a escrever.


Bem hajam

Anónimo disse...

Boa tarde Alvim! Queria saudar todos os escritores presentes na prova oral , mas queria saudar especialmente José Luís Peixoto. Isto porque acho fantástico o poder que tem para descrever o quotidiano e o real. "Uma casa na escuridão" foi um livro que me marcou imenso e só espero que a conquista do mercado internacional continue, porque ele bem merece! Livro de José Luís Peixoto para leitura obrigatória no secundário já! Abraços!

ANJO ZEN disse...

POR NOS PARA PROVA ORAL

FECHÃO-SE AS PORTAS A QUE PODE SONHAR CRIAND-SE OBSTÁCULOS A QUEM QUER TRABALHAR NESTE SISTEMA DE IDÓNIA IDEIA QUE EXISTE PARA SALVAR APENAS QUEM JÁ NÃO SE PODE SALVAR APENAS QUEM JÁ RISCO NÃO TEM DE SE PRENDER E SÓ SE PREOCUPA EM ENGORDAR
FOME VIVA AINDA, ALIMENTADA PELA GORDA POBRESA DE UM MUNDO QUE DE SI JÁ NADA TEM ONDE LUTAM HOMENS AINDA POR ALGO QUE NÃO PERTENCE A NIMGUEM

D. disse...

de facto, subscrevo o cumprimento especial ao josé luís, pois é daqueles escritores que torna possível apaixonarmo-nos por um pedaço de papel e pelas letras que nele figuram...

Orquidea Selvagem disse...

Boa tarde caros locutores, escritores e ouvintes!

Na última vez que o José Luis Peixoto esteve na Prova Oral, deixei um comentário relativo ao seu último livro, que caso me despertasse a curiosidade durante o decorrer do programa, iria no fim do mesmo comprá-lo...

Assim o fiz, e por isso aproveito para o felicitar porque em nada me desiludiu o conteúdo!!

Fico à espera do próximo!

Anónimo disse...

Uma lingua, Uma cutura são um mundo, todos os seus seres nascem crescem repruduzem-se e morrem, e os seus seres mais desafortunados passam anos em agonia ligados á maquina mais ou menos conscientes, mais ou menos esquecidos, onde as pessoas só os lembram para se vangloriar a elas próprias, esperando a hora de padecerem do bem ultimo, a morte

Anónimo disse...

ola

axo mal fazerem esses cenas todas no corpo. isso e so estragar o corpo. nao se priocupem porque nao tenho nada contra essas pessoa porque tambem tenho alguns brincos mas antes de fazerem essas cenas pensem bem. bjs pa todos

Anónimo disse...

ola

axo mal fazerem esses cenas todas no corpo. isso e so estragar o corpo. nao se priocupem porque nao tenho nada contra essas pessoa porque tambem tenho alguns brincos mas antes de fazerem essas cenas pensem bem. bjs pa todos