quarta-feira, maio 10, 2006

Falar sobre Portugal com Ana Bola e Miguel Guilherme



Só quem conhece bem Ana Bola e Miguel Guilherme perceberá de que falamos, quando dizemos que estamos perante dois actores de excepção que gostam de falar não só de teatro, mas sobretudo de falar sobre tudo com uma olhar invulgarmente mordaz.


São dois grandes convidados ( não tenhamos dúvidas) e talvez por isso, porque poderíamos escolher qualquer tema na certeza de que ambos teriam muito para dizer, optamos por falar de Portugal numa altura em que é revelado um estudo de mercado, levado a cabo pela empresa TNS que conclui que os portugueses não se interessam pelo seu país, são pessimistas e estão pouco preocupados com o futuro da pátria.

Será que é mesmo isto? Será que daqui a 40 anos ( como nos diz uma projecção europeia) Portugal estará na cauda de todos os países europeus à custa do envelhecimento da população e da sua reduzida produtividade. O que fazer então para inverter esta tendência? O que pode e deve fazer-se? O que pode e deve mudar-se? Que coisas estão subaproveitadas? Que soluções existem?

Ana Bola e Miguel Guilherme não imaginam que vão falar sobre isto ( é sobre Portugal que falaremos) mas também sobre a carreiras destes dois que compartilham o mesmo palco actualmente com a peça “Avalanche” . porque fica bem um texto curtinho sobre ambos retirado do site da empresa Uau:

Estreia-se profissionalmente na Comuna após ter frequentado o Curso de Formação da Actores do grupo. Brecht, António José da Silva e Helder Costa foram alguns dos autores que representou.
Desse período destaca a peça O Dragão, de Eugeni Schwartz e com encenação de João Mota.
Em 1983 deixa a Comuna e monta, em colaboração com Carlos Agostinho e Joel Constantino, o espectáculo de café-teatro Os Novos Amorosos.
Nos anos seguintes trabalha com João Lourenço, no Teatro Aberto e Mário Feliciano, no Teatro Municipal de São Luiz.
Em 1987, inicia uma colaboração regular com o Teatro da Cornucópia, sempre com direcção de Luis Miguel Cintra.
José Wallenstein, Fernanda Lapa, Adriano Luz, António Pires, Ricardo Pais e António Feio são alguns dos encenadores com quem trabalhou em locais tão variados como o Teatro Nacional de São Carlos, o Teatro Nacional de São João, Teatro Maria Matos e Teatro Villaret.
Como encenador, estreou-se em 1989 com Perversões, de David Mamet, em conjunto com José Pedro Gomes, no Clube Estefânea. A esta primeira experiência, seguem-se Desastres (1993), Vai Ver Se Chove (1995), À Espera de Godot (2000) e Três Versões da Vida (2002), onde também participa como actor.
No cinema, pela mão de Paulo Rocha, estreou-se em 1987, num doco-drama sobre a vida e obra de Amadeu de Sousa Cardoso: Máscara de Aço contra Abismo Azul. Desde então, já trabalhou com quase todos os realizadores portugueses e aguarda a estreia de 1 filme terminado em 2004: À Procura de Alice, de Marco Martins.
Na televisão começou em 1988 em Humor de Perdição, de Herman José. Regressou em 1996, com Sai da Minha Vida, sob direcção de João Canijo; Herman Enciclopédia e O Fura-Vidas, em 1997 e 1999. Mais recentemente, participou na adaptação televisiva do romance de João de Melo, Gente Feliz com Lágrimas, com realização de José Medeiros.
ARTE, de Yasmina Reza, juntou-o no palco do Teatro Villaret com José Pedro Gomes e António Feio por 2 vezes: em 1998 e, na reposição, em 2003.
Entre Outubro de 2004 e Julho de 2005, protagonizou JANTAR DE IDIOTAS, fazendo rir mais de 61.000 em todo o país com as operipécias do "seu" Francisco Pinho.
Entrou na série "Bocage", da qual foi protagonista principal, para a RTP. Esta produção realizada por Fernando Vendrell e escrita por Filipe Homem Fonseca e Mário Botequilha .
Em Março deste ano, regressou aos palcos do Villaret com a peça Avalanche.


Nasceu em Lisboa a 2 de Junho de 1952. Frequentou o Liceu Francês desde os 3 anos até ao último ano complementar, altura em que ingressa no ISLA onde terminou o seu curso de Secretariado.
Depois de 10 anos a trabalhar como secretária em várias multinacionais, eis que em 1976 dá início a uma longa carreira no mundo do espectáculo. Com a entrada no Adóque nesse ano, a convite de Henrique Viana, estreia-se com a revista 1926 Noves Fora Nada.
Passa a trabalhar com Júlio Isidro, faz 2 participações no Festival da Eurovisão da Canção como coralista; Em televisão continua com “Fungágá da Bicharada”, “Passeio dos Alegres”, “Arroz Doce”, “Festa é Festa”, “A Festa Continua”.
Em rádio – sempre na Comercial – fez “Rock em Stock”, “Ilha das Palmeiras”, “Selecção Nacional”, “A menina dança?”, “O Jardim da Celeste” e, mais tarde, “Rebémbeu Pardais ao Ninho”;
Já com Herman José, e novamente em Televisão, tivemos o prazer de ver Ana Bola em “Humor de Perdição”, “Casino Royal”, “Pensão Estrelinha”, “Parabéns” e, da sua autoria, “Os bonecos da Bola”, “A Mulher do Sr. Ministro” e “A Srª Ministra”.

No Teatro, assistimos a Inox com José Pedro Gomes e, mais recentemente, a Celadon, com Maria Rueff.
Fez parte de um talk-show na SIC Mulher, do “Herman SIC”, “Crónicas TSF”, participação no último filme de Fonseca e Costa, “O Fascínio”, “Celadon” com Maria Rueff, a edição de um livro “Absolutamente Tias”.
Em Março deste ano, regressou aos palcos do Villaret com a peça Avalanch

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