«Minha aldeia é todo o mundo. / Todo o mundo me pertence. / Aqui me encontro e confundo / com gente de todo o mundo / que a todo o mundo pertence.» Versos perfeitos, de António Gedeão para apresentar o tema de hoje: a aldeia global. O convidado é o jornalista Vasco Trigo, mais conhecido pelo trabalho que tem desenvolvido como coordenador do magazine televisivo de ciência e tecnologia de nome «2010».
Sobre a mesa de conversa estará, inevitavelmente a web, a ferramenta mais globalizadora de todas, a que, num espaço incrivelmente curto de evolução, nos tornou tão fácil contactar alguém do outro lado do mundo como o vizinho do andar de cima (que, de resto, ignora as vassouradas que dou no tecto a mandá-lo pôr a música mais baixo – e a coisa ainda acaba mal).
Acresce a isso – e também em consequência disso –, a mobilidade das pessoas: é trivial, hoje, por exemplo, um estudante universitário fazer uma temporada fora do país, quando, há uns anos, só uns poucos se aventuravam (já nem se pode chamar sequer uma aventura); o mesmo com o emprego, sobretudo o mais especializado (emigração esta, ressalvo, e sendo Portugal um país de emigrantes, com motivações e características algo diferentes da que se fez nos anos setenta).
Mas terá acompanhado a avalanche de informação a que, de repente, tivemos acesso, a nossa capacidade de a seleccionar?, a nossa capacidade de escolher o que de facto interessa em vez de ficarmos atolados num excesso (com muito lixo à mistura) que nos devora e inibe? Estaremos nós a tirar realmente partido da facilidade a fim de sermos pessoas mais informadas e mais ágeis no aproveitamento das novas oportunidades? E tornámo-nos, de facto, mais próximos uns dos outros ou mais distantes, menos humanos e mais virtuais? Qual o futuro da sociedade globalizada? Estarão as idiossincrasias regionais condenadas a diluir-se numa massa informe, incaracterística?
Convidamos todos os ouvintes a darem a sua opinião sobre o assunto, via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, e, caso sejam daqueles «vagabundos tecnológicos» ou culturais, que tenham estudado ou trabalhado fora, contem-nos a vossa experiência: em que é que isso vos enriqueceu e se encaram com a mesma naturalidade fazerem a vossa vida na terrinha ou no outro lado do mundo. A partir das 19, com Fernando Alvim e Rita Amado.
Sobre a mesa de conversa estará, inevitavelmente a web, a ferramenta mais globalizadora de todas, a que, num espaço incrivelmente curto de evolução, nos tornou tão fácil contactar alguém do outro lado do mundo como o vizinho do andar de cima (que, de resto, ignora as vassouradas que dou no tecto a mandá-lo pôr a música mais baixo – e a coisa ainda acaba mal).
Acresce a isso – e também em consequência disso –, a mobilidade das pessoas: é trivial, hoje, por exemplo, um estudante universitário fazer uma temporada fora do país, quando, há uns anos, só uns poucos se aventuravam (já nem se pode chamar sequer uma aventura); o mesmo com o emprego, sobretudo o mais especializado (emigração esta, ressalvo, e sendo Portugal um país de emigrantes, com motivações e características algo diferentes da que se fez nos anos setenta).
Mas terá acompanhado a avalanche de informação a que, de repente, tivemos acesso, a nossa capacidade de a seleccionar?, a nossa capacidade de escolher o que de facto interessa em vez de ficarmos atolados num excesso (com muito lixo à mistura) que nos devora e inibe? Estaremos nós a tirar realmente partido da facilidade a fim de sermos pessoas mais informadas e mais ágeis no aproveitamento das novas oportunidades? E tornámo-nos, de facto, mais próximos uns dos outros ou mais distantes, menos humanos e mais virtuais? Qual o futuro da sociedade globalizada? Estarão as idiossincrasias regionais condenadas a diluir-se numa massa informe, incaracterística?
Convidamos todos os ouvintes a darem a sua opinião sobre o assunto, via 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue, e, caso sejam daqueles «vagabundos tecnológicos» ou culturais, que tenham estudado ou trabalhado fora, contem-nos a vossa experiência: em que é que isso vos enriqueceu e se encaram com a mesma naturalidade fazerem a vossa vida na terrinha ou no outro lado do mundo. A partir das 19, com Fernando Alvim e Rita Amado.
26 comentários:
Bom Ano Alvim!!!
Sim, porque podemos desejar Bom Ano até hoje. Uma vez k se encerra a quadra natalícia com o varrer do armários, pelo menos aqui na minha terrinha (Madeira). E além do mais, é feriado aqui no Concelho de Santa Cruz, em honra a Santo Amaro.
Ola' Alvim e Rita.
Escrevo-vos do outro lado do Atlantico ansiosa pela sessao de hoje. Nao so' pelo tema que me interessa muito mas pela participacao da nossa "enviada especial" de NY: a minha amiga Elisabete e responsavel pela minha vinda para os EUA.
A minha historia e' como a de muitos..insatisfeita em termos profissionais em Portugal,resolvi tentar a sorte, e ja' ca' estou ha' cerca de 2 anos. Contei com a preciosa ajuda de amigos que me acolheram e tudo fluiu maravilhosamente bem.Acabei por reencontrar amigos ca'. Amigos de amigos. Num piscar de olhos senti-me rodeada da minha gente. O mundo e' uma aldeia no verdadeiro sentido da palavra. Tenho amigos espalhados pelos 4 cantos do mundo e estamos mais proximos do que nunca.
A internet permite-nos isso.
Nao exitem distancias, nem desfasamentos horarios.
Vejo o telejornal todos os dias.
Ouco diariamente radio portuguesa enquanto trabalho.
Desejo as boas noites 'as minhas 10da manha a' minha amiga que se encontra em macau .
Brinco com o meu priminho de 3 anos pela webcam no skipe...
and so on...
Onde e' que isto vai parar?
sinceramente nao sei....
beijocas grandes para todos.
Isto da aldeia global é muito bonito, mas tem grandes contrapartidas; vemos japoneses malucos com a cultura pop dos Estados Unidos, vemos índios na amazónia com telemóveis, vemos em todos os países a comerem-se hamburgers do mcdonalds, vemos produtos nacionais a serem substituídos por outros etc...
Qualquer dia teremos todos uma só sociedade uma só cultura e isso é muito mau, pois irá acabar a diversidade que é o que faz o mundo um sitio tão catita.
A minha aldeia, essa sim, está no centro do mundo... tem o mundo todo à sua volta.
Se por um lado tememos que a globalização nos torne todos iguais e com uma só cultura, e concordo com o post do JP onde refere que em todo mundo se como hamburguers e os índios da Amazónia já têm telemóvel, por outro acredito na identidade de cada povo, que por muito que absorva outras culturas e sofra influências nunca perderá a sua identidade. Afinal vivo numa cidade (NYC) onde pessoas do mundo inteiro convivem e se misturam, e nem por isso somos todos iguais, aliás bem diferentes. Aqui se percebe como esta cidade é bairrista e como os costumes que nos distiguem se acentuam, ainda que todos tenhamos um telemóvel e de vez enquando substituimos o nosso prato tradicional em casa por um hamburguer na rua.
Boa-noite!
Como é? Tudo fixe convosco? Espero que sim. Nós vamos indo. Mas falemos de coisas bem melhores. A Laurinda faz vestidos por medida. O rapaz estuda nos computadores; dizem que é um emprego com saída. Aqui na minha aldeia todos nos cumprimentamos.
"- Então boa-noite!
- Boa-noite!"
Hão uns dias, quando fui ali à fonte buscar água (sim, aqui na aldeia alguns de nós ainda não temos água encanada), à fonte que fica no lado poente, estava lá um magano que não me respondeu.
"- Então boa-noite!... Boa-noite!... Pôrra! que é mouco!
- Are you talking to me?
- QuÊ?!
- Are you talking to me?
- Hein?"
Aldeia global... pois sim! Aldeia de quem fala inglês, tem dinheiro e vontade para sustentar um computador e inter-mete. De quem tem um trabalho que não pode ser roubado por alguém no outro lado do mundo (ou às vezes já aqui ao lado) porque é mais barato fechar a fábrica de cá e abrir uma lá e pagar menos... Aldeia da livre circulação de pessoas e bens, mesmo para quem não tem interesse nisso, nem tira qualquer proveito...
Eu ainda sou do tempo em que os marinheiros embarcavam lá longe, bem longe, havia um que estava doente, a meio da viagem já só vinha metade da tripulação viva, e no fim, não chegava cá ninguém. Controlo Sanitário (alguém se esqueceu de descarregar o autoclismo?)
Agora, entram lá, espirram no avião, saiem cá, e só uma semana depois é que se descobre que estava doente...
Mas ao menos agora temos as coisas muito mais baratas, mesmo que não tenhamos trabalho para ganhar dinheiro para as comprar. Pelo menos, para quem tiver trabalho E dinheiro para as comprar, estão mais baratas...
Ficai bem.
Atá amanhã, se Deus quiser.
E o Diabo deixar.
Ass: Samicas Alguém
Olá a todos,
O tema apresentado hoje é de facto muito pertinente e se por um lado há vantagens e muitas, especialmente na parte da mobilidade e da comunicaçao o grande problema e que voçês focam muito bem é a capacidade de filtrar as industriais quantidades de informaçao a que temos acesso hoje em dia e para que essa filtragem possa ser feita e que tenhamos opinioes próprias necessitamos de viver e especialmente crescer num mundo e sociedade que nos ensine e promova uma cultura de raciocinio e de pensar por nós mesmos, ter opinioes, reflectir o qeu parece que acontece cada vez menos e penso nao ser por acaso (chamem-lhe teoria da conspiraçao se quiserem lool)pois é sabido que as massas especialmente quando ignorantes sao mais facilmente controláveis.
Mas nem tudo é mau logicamente, eu pessoalmente ja vivi em vários países europeus e têm sido experiências fantásticas e nota-se cada vez mais uma dinâmica profissional e social entre os jovens e isso sim é a verdadeira web humana que revolucionará a forma como se encaram muitos aspectos da sociedade.
Um abraço e um óptimo programa
zizou
Bom Ano Alvim,
Hoje é quase impossível sair de casa sem o Pocket PC com agenda do dia corrente, com o estado do tempo, e ainda sempre o messenger ligado, é o mundo da informação/comunicação dos dias de hoje.
Ahhh Ainda é de salientar aquela loja de que tanto falas (Alvim) que é cheia de gadgets tecnológicos, Loja 21 ! Viva a Tecnologia
Olá menino Alvim e menina Rita! chamo-me Vera Ribeiro e vou aproveitar e fazer um pouco de publicidade ao meu livro «Pedra Dura - A Consagraçao dos Dez Mandamentos»!
Sim porque como sou uma jovem escritora (é o meu primeiro livro!)decidi apostar na internet para divulgar o meu trabalho!
Comecei no messenger a 'amealhar' contactos, depois criei o meu hi5 e por fim o Blog de divulgaçao do livro! Acreditem que está a ser uma optima aposta! Chego a cruzar-me com pessoas no metro, nos centros comerciais, na rua..que me reconhecem e associam ao livro!
Já agora deixo no ar o meu blog: http://www.livro-pedradura.blogspot.com/
beijinhos!
Volta e meia venha a Itália por questões de trabalho, e a internet é essencial para matar a tão portuguesa "saudade".
Seja para falar com os amigos e família via Skype e Msn, seja também para ouvir rádio (como a Prova Oral agora mesmo) seja para ver a RTP.
Viva a internet!
A tecnologia mudou as nossas vidas. O telemóvel e a Internet são para mim, sem qualquer dúvida, as invenções do século XX, ou pelo menos aquelas que tiveram mais impacto na pessoas, nas suas vidas e na forma como elas se relacionam. Quanto às previsões para o futuro, sendo eu alguém que está inserido até ao pescoço nesta área das novas tecnologias, penso que as coisas vão evoluir no sentido da Internet se tornar, de facto, na rede por excelência. Todos os serviços que hoje temos sobre diferentes redes (radio broadcast, TV broadcast, ...) passarão a ser totalmente disponibilizados sobre a Internet.
Nós vamos ser obrigados a mudar para digital. Mas todos os países vão ser.
Alias nós já deveriamos ter convertido à muito. E isto só irá acontecer porque o espectro radiolétrico está a ser necessário para outros serviços.
Mas a mudança, obrigada ou não, faz com que a tecnologia a evolua. É caso para dizer que é o sonho que faz mover o homem e o consumidor faz evoluir a tecnologia.
ESSE SERGIO QUE ESTA A FALAR É UMA BESTA!!! ANDA A FICAR COMO OS AMERICANOS, PARANÓICOS!!
Olá
Gostava de dizer algo ao ouvinte que ligou a dizer que tinha ouvido uma companhia de telefones a dizer que passava a enviar a factura para o e-mail para ajudar o ambiente:
Ajudar o ambiente é, por si só um bem, enquanto pensarmos só no nosso umbigo nunca iremos perceber como é que ajudmos nas questões ambientais.
Outra coisa: o voto electrónico será uma maravilha porque aquando do referendo do aborto não fui numa viagem porque podia estar mau tempo quando voltasse e não chegava a tempo de votar! Queria mesmo dar o meu contributo e tive que escolher!
Sou 100% a favor de tudo o que seja revoluções electrónicas, por questões ambientais, o mail poupa papel e porque vivo numa ilha, o computador ajuda-me a ter muitas coisas que de outra forma não tinha!
Era só para dizer que gostava de ouvir falar nas alternativas que existem aos problemas do windows vista, como são os excelentes exemplos da Apple e para quem gosta de furunfar mais um pouco existem excelentes alternativas em distribuições linux. Gostava que o vosso convidado falasse mais nessas alternativas...
E viver sem o Windows?
Gostava de ouvir falar do Linux, pois quando no windows temos 2 ou 3 aplicações caras para fazer determinada função, na plataforma Linux temos 20 ou 30 todas gratuitas. (Firefox, Openoffice, etc)
Existe é falta de interesse e falta de informação no povo...
Bahhhhhhhhh, Ainda ñ encontraram um robô para passear a cadela da menina........ A tecnologia vai resolver o problema e qq dia os cães genéticamente modificados, não precisam de ir à rua........
Casais aonde....? Pelo telemovel?
... tecnologic adicted ... e a botar discurso .... CALA-TE....
como contributo para esclarecer:
voto electronico pode ser seguro, e é seguro como o exemplo do Brasil, aquando da votação não existe qualquer relação entre o cartão e o voto, ou seja, o eleitor vai a uma mesa e apresenta o cartão que seve unicamente para confirmar que ele esteve lá a votar, depois escolhe um bloco electronico qualquer que existem varios por mesa de voto e vai votar, depois esse voto é de imediato descarregado e o bloco é usado por outro, ou seja é tudo à imagem do voto convencional, se eu posso escolher um bloco qq não é possivel estabelecer ligação entre o meu cartão e o meu voto
mais uma: ainda existem valvulas, aliás o melhor som provem de amplificadores a valvulas!!
que podem ser comprados em muitas casa de hifi
Oh Alvim .... corta-lhe a lingua..... Depois da Eliz isto é um atentado.....
Ok em relação ao Linux, quem nunca viu e não sabe por onde experimentar, aqui está a forma mais simples:
http://www.ubuntu.com/
onde podem fazer o download de um file (ISO) que permite criar o CD de instalação com os programas mais comuns, e acesso a mais de 20mil outras aplicações que vai automaticamente buscar a net só com um simples clic do rato ("um visto na lista de add/remove aplications").
olá! Bom ano Prova Oral!
Estive em Uk ha cerca de 2 anos e de facto , o mundo é uma aldeia global...passado algum tempo já exixtiam amigos meus de outros países k conheciam amigos de Portugal and so on...e me conheciam a mim!
Bjnhos e enjoy life!
ALVIM!!
Tragam essa professora para aqui!!!
não é imprimir devia ser obrigatório, e não existe preocupação de ocupar espaço no PC pq existe espaço suficiente para guradar sem vidas de uma empresa em facturas!!!
Bom Ano Prova Oral(no último dia possível instaurado PELA LEI chamada "Alvim"! :p
Tenho uma QUESTÃO que acho PERTINENTE relativamente ao tema de hoje - as tecnologias. Ora se num futuro próximo todas as RÁDIOS se renderem à transmissão de som, texto e imagem, será que esta não perde a sua identidade? O que diferenciará a televisão digital da rádio digital?
Parabéns ao convidado, que estou a gostar de o ouvir (essa analogia da aldeia de "antigamente" com a adeia global está a meu ver "impec"!).
E já agora votos para que a rúbrica da CHAMADA INTERNACIONAL continue. Parece-me uma boa inovação para o programa.
Até mais... saudações alentejanas,
Mivla.
não imprimir devia ser obrigatório, e não existe preocupação de ocupar espaço no PC pq existe espaço suficiente para guardar cem vidas de uma empresa em facturas!!!
Enviar um comentário