Alexandra Lucas Coelho é jornalista. Nasceu em 67, estudou teatro, licenciou-se em Ciências da Comunicação, trabalhou – e ainda trabalha – em rádio, e desde 1998 que faz parte da equipa do Público. Vai estar hoje connosco a propósito do seu livro Oriente Próximo, editado pela Relógio d’Água.
«Oriente Próximo é o resultado de uma experiência como jornalista em Israel e nos Territórios Palestinianos Ocupados em viagens a partir de 2002, e na temporada como correspondente do Público em 2005-2006. Os primeiros sete capítulos são inéditos e foram escritos entre Abril e Maio de 2007, a partir de viagens feitas expressamente para este livro, incluindo os campos de refugiados do Líbano. O prólogo e o epílogo foram acrescentados em Julho de 2007.»
Em relação ao conflito israelo-palestiniano parece que oscilamos quase todos entre ter uma opinião acalorada sobre o assunto, ou contemplá-lo apenas com um encolher de ombros, que aquilo é lá entre uns e outros, fica longe como o caraças e não tem nada a ver connosco. Mas tem, não tem? E quanto a quem opina, dar-se-á na maioria das vezes ao trabalho de procurar e digerir informação suficiente daquela encruzilhada de cultural, religiosa, histórica e etc.?
E ter uma opinião, assim, à distância, ou viver no local uma temporada, falar com as pessoas, olhá-las nos olhos, são coisas diferentes? As convicções e as dúvidas de Alexandra Lucas Coelho, por exemplo, terão mudado depois destas viagens? E haverá solução para o conflito, ou é uma daquelas doenças crónicas, que desde que se mantenha circunscrita, não há problema para o resto do mundo (ou seja, nós). E já está suficientemente mal ou pode piorar ainda?
Perguntas e comentários para o 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Rita Amado.
«Oriente Próximo é o resultado de uma experiência como jornalista em Israel e nos Territórios Palestinianos Ocupados em viagens a partir de 2002, e na temporada como correspondente do Público em 2005-2006. Os primeiros sete capítulos são inéditos e foram escritos entre Abril e Maio de 2007, a partir de viagens feitas expressamente para este livro, incluindo os campos de refugiados do Líbano. O prólogo e o epílogo foram acrescentados em Julho de 2007.»
Em relação ao conflito israelo-palestiniano parece que oscilamos quase todos entre ter uma opinião acalorada sobre o assunto, ou contemplá-lo apenas com um encolher de ombros, que aquilo é lá entre uns e outros, fica longe como o caraças e não tem nada a ver connosco. Mas tem, não tem? E quanto a quem opina, dar-se-á na maioria das vezes ao trabalho de procurar e digerir informação suficiente daquela encruzilhada de cultural, religiosa, histórica e etc.?
E ter uma opinião, assim, à distância, ou viver no local uma temporada, falar com as pessoas, olhá-las nos olhos, são coisas diferentes? As convicções e as dúvidas de Alexandra Lucas Coelho, por exemplo, terão mudado depois destas viagens? E haverá solução para o conflito, ou é uma daquelas doenças crónicas, que desde que se mantenha circunscrita, não há problema para o resto do mundo (ou seja, nós). E já está suficientemente mal ou pode piorar ainda?
Perguntas e comentários para o 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Rita Amado.
12 comentários:
Olá Alvim, Rita e Alexandra,
Na minha opinião, os Estados Unidos da América são os maiores responsáveis por grande parte dos males deste mundo, seja através da globalização da cultura pop ou das cadeias da fast food, seja do grande capitalismo envolvendo tabaco, armas, medicamentos e guerra. E ninguém me tira da cabeça que a culpa deste conflito é dos U.S.A., ao colocarem os israelitas num local com uma cultura completamente paradoxal a deles, isto apenas para ficarem com um aliado, vigilante naquela zona. Quanto ao conflito acabar; hhuuummm… não me parece, como diz um professor meu: “é impossível debater com relativistas e fanáticos”, e como lá existem muitos fanáticos não creio ser possível a resolução deste conflito.
O é minha impressão ou israel é a camara de gás dos ingleses?
Daqui se prova a inferioridade dos naziz gastaram tempo, trabalho e dinheiro a reunirem judeus para lhes oferecer Zirclon-B, enquanto os ingleses fizeram o mesmo mais barato, mais rapido e mais limpo alem de terem ficado mais bem vistos...
caro alvim,
tens hoje aí a mais talentosa jornalista portuguesa. vê se puxas pela pinha e tenta fazer uma entrevista com jeito.
cumprimentos respeitosos.
changuito
Olá a todos boas tardes carissimos,
Como é óbvio a situaçao Israleo-Palestina nao é simples longe disso e apesar de concordar plenamente que os Estados Unidos têm um papel preponderante em relaçao ao ponto de situaçao a que chegamos (mau/ péssimo) nao podemos esquecer que também a Europa o tem. "Temos" de deixar de nos fazermos anjinhos e assumir as nossas responsabilidades na situaçao politica, economica e social de imensos países por esse mundo fora, nós (UE mais especificamente) como sociedade "supostamente" civiizada e "farol" do desenvolvimento humano teremos de eventualmente começar a agir como tal e pressionar classes politicas e lobbies empresariais para que o mundo seja justo como Nós (as massas) queremos nao como meia dúzia de pseudo ditadorzecos de M%%$$· (pardon my french) que só vêm lucros e luxuria, agora para isso tem de surgir uam tendência menos individualista e menos materialista.
Para finalizar e apesar de ter perfeita consciência de que há muitissima gente boa e integra em Israel parece que muitos dos Israelitas se esqueceram de que têm sido um povo perseguido ao longo da História e assim que têm a sua oportunidade o que é que fazem? Shame on You those of short memory.
Saudaçoes e bom programa
zizou
O tema é tão complexo que gostaria de saber o mais simples que pode haver: qual é o sentimento do dito "cidadão comum", das pessoas que, apeas de tudo, vivem, trabalham, dormem, têm familia, sonhos. O chamado "povo", "cidadão de rua", "homem comum", de um lado e de outro, como encaram este conflito? Como algo de lógico, justo e inevitável - cada um defendendo a "sua dama" ou como um consequencia das politicas, politico, diplomacias, interesses comerciais (armamento)?
Qual a sensação que se tem quando se está "lá"?
Alvim,
Em primeiro lugar, devo dizer que, sendo um guerrilheiro algo conflituoso, este tema me é muito próximo.
O conflito israelo-palestiniano é importante apenas porque se tratam países conhecidos. O que eu gostava é que fosse estudado a fundo o conflito Leceia-Barcareniano.
Trata-se de um conflito, entre duas localidades do Concelho de Oeiras,que já tem mais de 30 anos, e disso ninguém fala. O Dr. Isaltino de Morais tenta esconder este problema com feijoadas `Livro do Guinness, mas a verdade é que este conflito está longe de ter um fim.
Eu, que sou membro da FLL (Frente de Libertação de Leceia) digo que a Freguesia ainda será nossa.
Quanto ao conflito israelo-palestiniano, acho uma mariquice. Os Estados Unidos deviam era armar Leceia...isso sim...
Grande Abraço Alvim do LAPAROTE
Esquecendo o petróleo, não é engraçado constatar que as religiões, apregoadoras da paz, são a principal fonte dos conflitos mundiais? (questão territorial, my ass...)
Alvim, e o sexo em Israel? Diz que aquilo é malta que é toda circuncisada!
Ola xenhores da ouvintes da 3 e xenhores apresentadores da prova oral ... o assunto que hoje se debate é algo que me faz pensar sempre que é mencionado..pois eu como europeu sinto.me previlegiado por poder andar na rua sem ter medo de levar com um rockett ..ou se o individuo com cara de sono que acaba de se sentar ao meu lado no restaurante nao será um "bombista" , etc... na minha modesta opinião deveriamos 1º tentar perceber o porque do comflito , o que originou, quem trabalhou para ele acabar e foi assassinado , etc..para depois opinarmos sobre o mesmo...já para não mencionar o facto de o império macdonald´s trazem comflitos para todo o lado onde se instala(teoria da conspiração a falar agora , eh!eh!).
por fim quero deixar um pedido:
para quem esta fechado num escritório o dia todo é mt bom ouvir estes malucos na radio a brincar com assuntos sérios...keep the good work!! abraços do Nica
Tom & Jerry?
Grande "Prova Oral"... vai durar quantas horas? muitos copos de água para a corajosa intervistada e um poder de síntese dum surdo-mudo.
Sei que a opinião dos Portugueses foi criada pelos seus meios de comunicação numa Europa que se descartou das suas responsabilidades e são, a partir da crise do Suez (quando entram os demoniacos Amaricanos), o "menino jesus" destas coisas.
Estão naquele pedaço, há mto tempo, 300 e tal grupos armados (tipo estradas Portuguesas) e somando os seus lugares onde uma data de smi-deuses se puseram a voar em histeria e montaram um circo de política das estrelas, está feita a sopa onde os ditadores gostam de molhar o bico.
deixem lá os senhores do médio oriente em paz!
aliás se todos fizessem o mesmo eles eram pessoas normais!
o desprezo é o melhor dos remedios para pessoas que são culpadas do
CANCELAMENTO DO DAKAR
:(
capitao alvim, a lucas coelho ta nos 40. É boa?
Ola Alvim..
Será que me podias qual o nome da musica que passastes na prova oral de hoje, logo logo no inicio??
Qualque coisa como "i am the true american".. já não me recordo bem... vinha no carro a ouvir e achei uma grande moca!!!
Beijinhos grandes
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