quarta-feira, novembro 28, 2007

O Livro da Criança



Hoje, para variar, uma emissão sobre os mais piquenos, com o pediatra Mário Cordeiro, que vem à Prova Oral apresentar o seu novo livro, O Livro da Criança, acabado de editar pela Esfera dos Livros.

A sinopse: em O Livro da Criança, o pediatra Mário Cordeiro fala-nos das crianças do 1 aos 5 anos. Embora não tenhamos memórias vivas deste período, trata-se de uma fase marcante das nossas vidas, já que é nestas idades que se estabelecem os princípios e valores, o sentimento social e a segurança afectiva. Em que os neurónios se organizam como nunca mais na nossa vida, e em que o cérebro fisicamente se desenvolve em dependência com o ambiente, o afecto, as regras e o contexto familiar e social. É também neste período que se dá a importante passagem da linguagem pré-simbólica para a linguagem simbólica. Para além da alimentação ou da higiene, sempre fundamentais quando se fala de uma criança, do 1 aos 5 anos há outras questões que preocupam os pais: – Como lidar com uma birra? - Como ensinar o meu filho a deixar as fraldas? – O que fazer quando as refeições se tornam intermináveis? - Como acompanhar o meu filho na escola? – O que fazer quando pedem chocolates, gomas e refrigerantes? – Quando deve o meu filho começar a aprender uma segunda língua? - Há «horas de ir para a cama»? – Como controlar as horas em frente da televisão? – Como posso explicar ao meu filho que não posso comprar tudo o que ele quer? – Como descodificar o choro, a agressividade, a raiva?»

Estão, pois, convidados todos os pais em potência, os que já efectivamente o são e babam como manda a regra (no mínimo dois baldes de baba diários), tios orgulhosos, madrinhas solteironas beliscadoras de bochechas rosadas, irmãos mais velhos à beira de um ataque de nervos, educadores, etc. & etc., para, via 800 25 33 33 e caixa de comentários do blogue, contarem as vossas experiências e partilharem as vossas dúvidas relacionadas com os piquenos, os petizes, os palmo-e-meio, os jean-pierre-vien-ici, raio do miúdo, que já lhe disse vezes sem conta para não mandar bolinhas de papel insalivado às meninas do Velásquez que o pai tem pendurado na parede do escritório, quando pode muito bem ir desenhar bigodes ao menino da lágrima da chaminé da sala que eu não me importo.

A partir das 19, com Fernando Alvim.

8 comentários:

Anónimo disse...

As crianças são como os velhos seres exclusivamente egoistas, só conta elas e o que elas querem, cabe ao educador ensina-las a descobrir tudo e todos, para que a criança possa comerciar com o mundo a sua própria felicidade, e isso faz-se quer demonstrando-se quer forçando a criança a seguir o exemplo

Anónimo disse...

Olá Alvim!
Eu sou uma daquelas tias orgulhosamente babada e completamente "doida" pela minha pequena reguila de dois anos!
No melhor dos meus conhecimentos (sim, porque ainda não tenho filhos) esta é uma altura bastante importante para o desenvolvimento social, pedagogico e educacional da minha sobrinha. Agora começa a aprender a respeitar os outros, os pais em particular, a obedecer a ordens, a cumprir as primeiras regras. Por outro lado está a desenvolver as ideia de partilhar com os outros, a conviver em sociedade. Continuo a achar que os infantários são a melhor opcão! É lá que se aprende regras de sociedade e de convivencia!
A chamada "educação" propriamente dita, acho que são os pais que a devem dar!
As crianças são sempre o reflexo do que são em casa, dos ensinamentos que lhe deram e da sociedade onde estam integradas!

Jokas e ate qualquer dia!

AlfmaniaK disse...

Dado os avanços da medicina e dos métodos da sua aplicação:
De quanto em quanto tempo, ao nível da pediatria (no geral) se justifica actualizar ou reformular toda uma biblioteca de informação?
As formas terapêuticas aplicadas à pediatria mudam assim tanto, ou surgem novas teorias que acabam por ficar ao critério dos pediatras a sua aplicação ou não?

Já agora, uma resposta na perspectiva do curioso comum e de um pediatra, propriamente dito, seria interessante.
Obrigado e abraços a quem é de abraços e beijos a quem de beijos é!

Anónimo disse...

Olá a todos,
Começo por dizer que sou a fã nº 1 do Dr. Mário Cordeiro. Tenho e devorei o "Grande livro do bebé" e garanto que me foi extremamente útil neste 1º ano da Beatriz.
Ela está agora com 16 meses e entrou na fase das birras e de desafiar a autoridade dos pais ( sim, dos pais pq fora de casa é uma santa!!!)e é bom termos um fio condutor no que diz respeito à sua educação e como proceder naquelas alturas em que sós nos apetece pendurá-los na corda da roupa...sermos coerentes, firmes e educadores( não castigadores!), mas às vezes é difícil, até pq existe sempre a pressão dos outros...para os avós uma palmada bem assente é solução, para outras pessoas quem o faz é um tirano!
Estou desejosa por ter o livro para satisfazer algumas das dúvidas e incertezas que por vezes nos assolam.
Um beijinho nosso ( Bia e Marta)

Anónimo disse...

Como é dito na sinopse, o intervalo do primeiro ano até aos 5 é bastante marcante para a nossa vida, sendo ai que se estabelecem os princípios e valores, existe a única organização dos nossos neurónios e nós praticamente não nos lembramos.Então para quem pretende ter um filho com nota 20 em todos os pontos referidos acima,basta entrega-lo aos pais de alguém que assim seja, dado eles saberem como é que isso se faz,pois eles conseguíram como o seu filho e como a criança não se lembra, não tem muita importância.

Anónimo disse...

Eu fui educado no principio de que todas as asneiradas graves teriam consequência, nunca me bateram, mas ficava largos dias de castigo e é nesse principio que espero educar os meus filhos. Faz-me confusão aqueles pais que são paus mandados dos filhos, esses mesmos que fazem birra por tudo e por nada e claro os paizinhos lá satisfazem o(a) menino(a). Depois há a publicidade, maravilha do tempo moderno que só veio fazer a cabeça aos putos e quem apanha com a pancada? Os pais, pois claro...só assim se explica a Floribela liderar tabelas nacionais de vendas...
Dizem que os putos são a geração que vai governar o amanhã, mas pelo que vejo muitas vezes, o amanhã já deve ter chegado com certeza, é preciso convocar os pais camaradas para a ''luta'' contra a opressão dos filhos aproveitadores da classe trabalhadora...a consolação é que cá se fazem cá se pagam e mais cedo ou mais tarde será a vez deles.

Continuações de bom programa.

Anónimo disse...

OLA sou eduardo de cantanhede!!!

alvim agora por falares nisso das lojas de caramelos e gomas etc ha uma escola la na frente por iclusive da minha escola e tambem passou-se uma historia fantastica que uma ma~e de um miudo que o panhou a comprara gomas entao o garoto ficou todo vermelho a mae mandoulhe uns palmadoes no rabo ele pousou logo as gomas em cima do balcao e ja nao as levou!!! mas deviam era ver a cara do miudo de atrapalhaçao!!


abrasso alvim

as maes sao complicadas!!

e a todos/as os ouvintes!!!

Anónimo disse...

Olá a tod@as, penso que heroi,ao contrario do que se afirmou ai, nao pressupoe necessariamente uma relaçao com o outro.
podemos ser herois dentro de nos mesmos sem esperar dos outros o atributo de heroi.acredito que cada um de nos é muitos, aqui o heroi é aquele que se supera a si mesmo,sempre dentro de si para chegar aquilo que ele realmente é.e este sera talvez o maximo objectivo humano:conhecer-se a si proprio.boa noite a todos.