Hoje, na prova oral, vamos falar sobre o estado do mundo, o que diria ele se falasse e pudesse responder a uma pergunta tão simples quanto esta? Como estás, pá?
Façamos melhor, imaginem-se na lua ou num outro planeta qualquer distante a olharem para a Terra com um saudosismo latente e a fazerem comentários do género: "Eh pá, tenho saudades daquilo sabes? Como estarão as coisas pelo Médio Oriente? Terão corrido bem as eleições no Iraque? Haverá ainda ditadura em Cuba? Será que o Berlusconi se aguenta? E que governo virá a seguir ao de Santana Lopes?" E ao mesmo tempo que nos preocupamos com este tipo de coisas, mais do domínio da politica internacional, lembramo-nos de outras boas, que o mundo já nos deu para nosso grande fascínio. Precisamente: A primeira vez que o homem pisou a lua; a vitória da Rosa Mota nos Jogos Olímpicos; o cinema de hollywood; o auge do movimento grunge; actores como o Mário Viegas; a guerra dos mundos pela mão de Orson Welles; invenções como o telefone, a electricidade, a televisão, a rádio, a mulher (ai a mulher), também o homem ( ai o homem) , o ferro a vapor, o avental, os post-it, enfim, um sem número de coisas que poderemos falar sobre o mundo.
Mas para dar o mote, teremos como convidado especial Henrique Cymerman (sim , é exactamente assim que se escreve) que lançou o seu primeiro livro de entrevistas na passada semana, resultado do trabalho efectuado ao longo destes últimos 10 anos de contacto entre lideres israelitas e palestinianos, familiares de vítimos do confronto israelo-árabe e até a entrevista com um jovem suícida de 16 anos, naquilo que poderemos considerar uma entrevista pré-póstuma.
O livro chama-se «Entrevistas no Centro do Mundo». Pensem, por isso, no mundo, no vosso e no dos outros, e falem e escrevam sobre o que quiserem na edição de hoje.
A partir das 19h, com Raquel Bulha e Fernando Alvim.
segunda-feira, dezembro 06, 2004
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