Nuno Crato, além de todos os pergaminhos científicos que tem – é, por exemplo, professor de Matemática e Estatística e presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática –, é, acima de tudo, um grandessíssimo curioso. E, pior do que isso – que um mal nunca vem só –, trabalha no sentido incutir essa curiosidade em toda a gente, valha-me Deus. E do seu plano maquiavélico, faz parte o seu livro Passeio Aleatório pela ciência do dia-a-dia (edição Gradiva):
Diz a sinopse: «Este é um livro para curiosos escrito por um grande curioso. Um livro sobre a ciência que atravessa o nosso dia-a-dia, a ciência em que não reparamos ou que temos dificuldade em perceber. Com a clareza e a simplicidade a que nos vem habituando, mas também com o rigor de um profissional da ciência, Nuno Crato guia-nos pelo mundo fascinante da cultura científica, num passeio tanto mais interessante quanto aparentemente aleatório. Fica-se a saber como Tales mediu a altura da grande pirâmide e qual era o mistério das pontes de Königsberg. Fala-se da quadratura do círculo e das lentes dos faróis. Explica-se o contributo dos Descobrimentos para o sucesso do Tabasco. Discute-se o funcionamento do marégrafo de Cascais e de onde vem a tecnologia bluetooth. Explica-se o mito da maçã de Newton e a origem do sinal @. Este livro vai ser lido e conversado. Todos vamos aprender e todos nos vamos surpreender.»
Nuno Crato estará, então, hoje connosco para falar do fundamento científico do nosso quotidiano, das grandes formulações científicas que há por detrás das pequenas coisas – que os satélites girem à volta da terra, ainda vá, mas intriga-me particularmente porque diabo as claras batidas em castelo se seguram ao fundo da taça –, e opinar sobre a saúde da curiosidade dos portugueses em geral (como poderá ser espicaçada de forma a levar as pessoas a interrogarem-se mais sobre o que se passa à sua volta e a perceberem o prazer que é saber mais coisas?); e sobretudo da curiosidade da malta que entra para as universidades: se vivemos uma cultura em que o desejo de aprender foi suplantado pelo desejo de um mero canudo que nos dê estatuto social e acesso a uma profissão bem remunerada (que, de qualquer forma, nos dias que correm, é cada vez mais difícil de conseguir).
Quanto a vocês, olhem à vossa volta e interroguem-se: que misteriosos segredos guarda o micro-ondas?; em que macabras conspirações matuta o frigorífico quando, à noite, o deixamos só?; de quem é que o ferro de engomar se ri?; é por falta de educação que os asteróides passam nas imediações da Terra sem parar para beber um copo?; poderão, um dia, os esquentadores inteligentes dominar a mundo?
Perguntas e comentários para o 800 25 33 33 e caixa de mensagens do blogue. A partir das 19, com Fernando Alvim e Rita Amado.
Diz a sinopse: «Este é um livro para curiosos escrito por um grande curioso. Um livro sobre a ciência que atravessa o nosso dia-a-dia, a ciência em que não reparamos ou que temos dificuldade em perceber. Com a clareza e a simplicidade a que nos vem habituando, mas também com o rigor de um profissional da ciência, Nuno Crato guia-nos pelo mundo fascinante da cultura científica, num passeio tanto mais interessante quanto aparentemente aleatório. Fica-se a saber como Tales mediu a altura da grande pirâmide e qual era o mistério das pontes de Königsberg. Fala-se da quadratura do círculo e das lentes dos faróis. Explica-se o contributo dos Descobrimentos para o sucesso do Tabasco. Discute-se o funcionamento do marégrafo de Cascais e de onde vem a tecnologia bluetooth. Explica-se o mito da maçã de Newton e a origem do sinal @. Este livro vai ser lido e conversado. Todos vamos aprender e todos nos vamos surpreender.»
Nuno Crato estará, então, hoje connosco para falar do fundamento científico do nosso quotidiano, das grandes formulações científicas que há por detrás das pequenas coisas – que os satélites girem à volta da terra, ainda vá, mas intriga-me particularmente porque diabo as claras batidas em castelo se seguram ao fundo da taça –, e opinar sobre a saúde da curiosidade dos portugueses em geral (como poderá ser espicaçada de forma a levar as pessoas a interrogarem-se mais sobre o que se passa à sua volta e a perceberem o prazer que é saber mais coisas?); e sobretudo da curiosidade da malta que entra para as universidades: se vivemos uma cultura em que o desejo de aprender foi suplantado pelo desejo de um mero canudo que nos dê estatuto social e acesso a uma profissão bem remunerada (que, de qualquer forma, nos dias que correm, é cada vez mais difícil de conseguir).
Quanto a vocês, olhem à vossa volta e interroguem-se: que misteriosos segredos guarda o micro-ondas?; em que macabras conspirações matuta o frigorífico quando, à noite, o deixamos só?; de quem é que o ferro de engomar se ri?; é por falta de educação que os asteróides passam nas imediações da Terra sem parar para beber um copo?; poderão, um dia, os esquentadores inteligentes dominar a mundo?
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